Ocitocina

10.4K 707 1.5K
                                    

Volteeeei, sei que atrasei um pouco porém dessa vez eu trouxe 7k e 800 palavras! aeee \o/

PRESTEM ATENÇÃO NAS MUDANÇAS DE TEMPO POR FAVOR (: Setembro é setembro mesmo.

Para esse cap temos duas músicas e ambas estão na play list de COT no spotfy (link no meu perfil):

-> Hearts On Fire - Gavin James

-> I feel like I'm drowning – TwoFeet

Obs: Sempre aviso quando é pra dar play e quando é pra tirar a música.

Aproveitem o cap, me apontem os erros e vejo vocês no final. \o/

----------------------------------

Ocitocina, produzido no hipotálamo, é o principal hormônio responsável pelo parto em mamíferos. Uma de suas mais conhecidas características é a que o apresenta como o hormônio do amor. Quando produzido, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) são reduzidos consideravelmente no organismo.

Seu efeito manifesta e eleva a atração, ergue o desejo, a vontade de estar junto, o anseio de estar perto. Liga-se também a ideia de fidelidade, instiga a capacidade de se querer estar com um parceiro fixo.

Em vertentes mais propriamente sexuais, a ocitocina é liberada durante a incrível sensação do orgasmo, tanto feminino quanto masculino. Na mulher em específico, promove contrações uterinas. É definitivamente o hormônio do prazer.

Apesar de Lauren ainda não fazer ideia da definição desse hormônio, como tantas pessoas, ela conhecerá ativamente seus efeitos.

Maio de 2014

— Eaí, sua amiga tá melhor? — Alessandro voltava com um balde de pipoca enorme e a deu um selinho antes de sentar-se a seu lado.

— Ah, eu não liguei. Preferi não incomodar. — Deu de ombros, como se o motivo fizesse jus à verdade. Acomodou-se no banco de forma a dar mais atenção ao namorado

— Ela deve estar bem, você passou todas as recomendações pra amiga dela quando fui te buscar, ela com certeza tá melhor.

— Desculpa ter te chamado tão cedo, mas a Keana tinha chegado e eu precisava voltar, mas não podia sozinha. — Ela tentava desculpar-se. Era acometida por uma sensação desgostosa.

— Se você não me ligasse eu não te perdoaria nunca. E eu já te disse, meu amor, fiquei rolando e rolando na cama pensando em te ligar, mas também não queria incomodar.

E era a mais pura verdade. Alessandro expunha semanalmente suas dificuldades com interações sociais — e suas vertentes — diretamente à sua terapeuta. Era difícil para ele separar o que era pertinente a ser dito em cada ocasião, como poderia dizer, ou situações diversas como não conseguir diferenciar quando era bem-vindo e quando não. Era chamado por muitos de "chato inconveniente". Todo mundo tem um amigo assim, a diferença é que na maioria dos casos eles não descobrem que o são.

Mas ele não fazia por mal, nem ao menos perceberia se não fosse o fato de ter sido excluído dos grupinhos nos anos escolares. Como bom filho de papai, logo conseguiu ajuda psicológica para lidar e entender um pouco mais sobre si mesmo em relação aos outros. Ele poderia seguir do jeito que estava, não haveria nada demais, mas ele não queria.

Desde que encontrara Camila, obteve grandes resultados e objetivos alcançados em relação à suas dificuldades e queixas. E não havia dúvida que o amor dela, de alguma forma, ajudava na cura do futuro médico.

Tão derretida quanto a manteiga em cima da pipoca estava Camila, olhando para ele e pensando no que havia feito de tão bom para merecê-lo. Apostaria um rim em como ele seria a pessoa mais compreensiva do universo.

Change Of Time (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora