Capítulo 3 - ᘏ AмαяєƖσ თ

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Como Dafne permaneceu calada, perdida em seus próprios pensamentos

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Como Dafne permaneceu calada, perdida em seus próprios pensamentos. Continuou lhe dizendo que, pelo que tinha ouvido falar, aquele não era um lugar nada bonito. Os Penhascos de Coral Vivo, no reino das Ondinas: a uma curta distância do vilarejo homônimo da ilha Aquamarine, um lugar um pouco mais bonito por causa de suas praias azuis e cristalinas, com águas termais por causa de seus diversos vulcões. Mas os penhascos de Coral Vivo são considerados os maiores penhascos marinhos do mundo sobrenatural, atingindo uma altura de mais de 600 metros, tanto em cima como embaixo formando algo estranho e muito assustador. Quem caísse de lá era praticamente cortado em diversos pedaços pois suas rochas eram como laminas afiadas.

— Ninguém vai para lá, a menos que seja extremamente necessário, pois os Tritões têm fama de ser um povo horrível. Os próprios seres de seu povo aquático evitam ir lá. Parece que esse povo é meio selvagem. Volta e meia, alguém atira uma faca em alguém. Assassinato a sangue frio é comum por lá. Ouvi dizer que ainda vivem como nos tempos de nossos ancestrais. Imagine no que princesa foi se meter!

Dafne não respondeu, pois estava profundamente absorvida pela lembrança do que seu mestre havia lhe dito sobre o povo das águas; de qualquer modo, não era tão ingênua a ponto de pensar que as coisas continuavam a ser daquela forma hoje em dia. Sabia que a desobediência às leis e à ordem não seria tolerada pelo soberano daquele reino; mesmo assim, era fato que as lutas (duelos) e vinganças pessoais ainda sobreviviam, isto é, a rivalidade entre as classes aquáticas que ocupavam lotes de terras e mar, que eram transmitidos de geração a geração. E qualquer insulto a um deles de determinada família nobre poderia resultar em morte.

Como o que os seus pais haviam praticado, principalmente a sua mãe ao se recusar em ser a fêmea de um tritão. Tanto que ela perdeu o direito de nascença, aos seus bens e herança. Lhe foi proibida até o uso de sua magia ancestral. Foi completamente expurgada por todos...

Era estranho que a princesa quisesse ir para um lugar desses. Era uma zona repleta de seres aquáticos, amantes inconstantes como as ondas do próprio mar que os banhavam, Seres caçadores como as tribos selvagens que moravam nas montanhas do Elementais da terra e praticavam toda espécie de rituais hediondos, era praticado por esses dois povos, seres bem primitivos, com exceção do canibalismo.

Seu mestre afirma que depois do desaparecimento de Atlântida haviam lhe dito que os seres da água tinham - costume de esperar por outros seres sobrenaturais pelos portais ocultos e, depois os roubavam e torturavam, atiravam seus corpos pelo despenhadeiro.

Dafne se lembrava perfeitamente da descrição que ele lhe dera do lugar, apesar de ter estado lá somente uma vez; era uma região montanhosa, cheia de despenhadeiros cobertos por rochas ásperas, pontiagudas e cortantes, mergulhada em profundo silêncio sepulcral, interrompido apenas pelo pio das aves de rapina ou o barulho do bater de asas das três irmãs harpias, seus nomes eram Aelo (a borrasca), Celeno (a obscura) e Ocípete (a rápida no voo).

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