Capítulo 31 - ᘏ Ƥяєтσ თ - Segunda Fase

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Fazia dez minutos que Dafne estava sozinha em seu aposento quando ele entrou, depois de dar uma rápida batida na porta

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Fazia dez minutos que Dafne estava sozinha em seu aposento quando ele entrou, depois de dar uma rápida batida na porta.

Ela estava ao lado da janela, olhando o contorno do rio de lágrimas em completo silêncio. Apolo se aproximou e a tomou nos braços, dizendo carinhosamente

— Minha adorável Dafne!

Ela entendeu o que significava o tom vibrante de sua voz. Sentia tanto medo que seus olhos se umedeceram.

Sua atitude pareceu despertar sentimentos selvagens em Apolo. Foi com uma brutalidade impulsiva que a obrigou a aceitar suas carícias e seus beijos.

Dafne lutava e se debatia para soltar-se. Desesperada, pensava que, se conseguisse livrar-se dele naquela noite, então estaria livre para sempre, pois tinha certeza de que fugiria na manhã seguinte.

Mas o esforço dela serviu apenas para acender a paixão em Apolo; toda a selvageria e o barbarismo de seus antepassados pareciam se apossar dele, fazendo de seu ardor algo a que ela não conseguia resistir. Não tinha como se defender. Apolo a dominava, parecendo disposto a lhe mostrar que era seu dono.

— Solte-me! Ela gritou, quando ele tirou seus lábios possessivos dos dela por um instante. 

— Sua... fera! Sentia os olhos molhados, mas estava decidida a não deixar que ele a visse chorando. — Saia dos meus aposentos!

Como resposta, ele a apertou ainda mais, beijando com tamanha fúria que machucava seus lábios. Dafne sentiu seu corpo dolorido com a força do braço dele e tentou uma vez mais se soltar; pouco depois estava mental e fisicamente extenuada. Apolo parecia dominado por uma paixão selvagem, disposto a conseguir o que desejava ardentemente, a qualquer preço.

— Saia! Ela repetiu, ofegante. — Como pode me desejar, sabendo que o odeio tanto?

Apolo ouviu isso em silêncio, mas era um silêncio terrível e insuportável. Quando ele falou finalmente, sua voz era calma e controlada.

— Será que não vê toda a consideração que tive por você, Dafne? Poderia...

— Consideração! Mantendo-me aqui, como uma prisioneira! Chama isso de consideração?

— Poderia ter possuído você há muito tempo se assim fosse a minha verdadeira vontade.

Ela concordava com ele, mas não podia deixar que ele percebesse isso.

— Esta noite... será que não poderia esperar até amanhã? Dafne gaguejava.

— Quando eu te pedi algo semelhante não foi atendido. Explicou ele se lembrando quando ela o teve pela primeira vez. — E que diferença faria isso? Se você luta contra o que sente e principalmente com as suas memórias! Apolo olhava para ela como se estivesse fascinado por ela. — Por quanto tempo vai me fazer esperar por você Dafne Gosmel?

ATRAÇÃO IRRESISTÍVELOnde histórias criam vida. Descubra agora