Capítulo 11 - ᘏ Lαяαηנα თ

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Apolo concordou, balançando a cabeça; dizendo devagar

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Apolo concordou, balançando a cabeça; dizendo devagar.

— Você é uma Nefilins de fogo; conseguiu esconder isso de mim por muito tempo. Agora entendo por que sabe tantas coisas a respeito de mim e dessa ilha. Você não ficou tão surpresa como deveria ficar quando desembarcamos aqui e nem das lutas entre os nossos clãs. Foi sua genitora quem lhe contou tudo sobre nós?

— Foi meu progenitor! Respondeu, ríspida.

— Minha genitora morreu quando eu ainda era muito pequena; já havia lhe dito isso antes, não está lembrado? Ela faleceu assim que eu nasci e meu progenitor era um dos guerreiros do rei...

Ela sabia que estava branca como cera, mas esperava que eles não percebessem o medo que a dominava. Os olhos da velha matriarca brilharam.

— Então... Disse com um suspiro de satisfação. — Finalmente poderemos nos vingar por tudo o que nós fizeram passar todas essas Eras!

Apesar de estar determinada a não deixar que sua coragem a abandonasse, Dafne sentia seus nervos arrasados ao olhar para o rosto da velha matriarca e ver sua expressão diabólica; não havia dúvidas de que aquela fêmea era ainda mais selvagem que seu neto.

Dafne colocou a mão sobre a cabeça, como se com isso pudesse evitar a sensação estranha que tinha ao encarar a matriarca de Apolo.

Tentou prestar atenção à conversa dos dois.

— Ela tem que pagar por todos os crimes contra nosso povo, Apolo.

— Concordo com tudo o que está me dizendo.

— Somente a morte vai nos deixar satisfeitos.

Dafne fez uma força imensa para não gritar; levantou a cabeça e olhou para o Decaído, bem no fundo de seus olhos negros, que pareciam brilhar tão intensamente como os de sua matriarca. Um brilho feroz e assassino. Engoliu em seco para tentar se livrar do nó que sentia na garganta e imaginou se realmente teria de enfrentar a morte.

Como fui idiota! pensou consigo mesma, desesperada em saber que não poderia fazer nada para sair dessa situação. Se ao menos tivesse suas armas! Alguma coisa com o que pudesse se defender desses dois seres cruéis e selvagens, que queriam usá-la como instrumento de vingança de um erro que havia sido cometido há várias gerações. Estavam loucos!

A velha matriarca recomeçou a falar, pedindo que Apolo deixasse Dafne em suas mãos.

— Primeiro, será torturada!... A velha anciã falou. — E então será morta... uma morte lenta, com dor e sofrimento! É isso o que desejo, Apolo, e você não pode me negar esse prazer!

Por um longo tempo a sala ficou em silêncio. Finalmente ele falou, cheio de ódio:

— Ela é minha prisioneira e acho que tenho o direito de dizer que me interessa mais viva do que morta.

ATRAÇÃO IRRESISTÍVELOnde histórias criam vida. Descubra agora