Capítulo 33 - ᘏ Ƈιηzα თ - Segunda Fase

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Dafne balançou a cabeça e foi até a janela, onde ficou observando ao longe o novo castelo, com suas torres douradas, cravejadas de cristais

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Dafne balançou a cabeça e foi até a janela, onde ficou observando ao longe o novo castelo, com suas torres douradas, cravejadas de cristais.

— Mas por que teve de se unir com ele? Indagava Ariadne nervosamente.

— Por causa das coisas que fez ao seu clã no passado. Ou se esqueceu disso também? Perguntou com ironia.

— Não estou lhe compreendo. E muito menos estou sabendo do que está falando.

— Sei... Acabei sendo envolvida. Somente salvaria minha vida se me unisse a ele.

— Meu Deus, Dafne, como pode ficar tão calma assim?

— Calma! Dafne virou-se enfurecida com as acusações da soberana dos ventos. — Onde está com a cabeça, Ariadne? Como acha que alguém pode estar calma depois de ter passado pelo que passei?

— Posso entender como você se sente... Mas parece que se esqueceu de que sofri muito também. Minha filha poderia estar nas mãos daquela criatura e...

Dafne olhou pela janela outra vez, de onde podia ver as fadas jardineiras. Lembrou-se de Lácio, Silenos, dos companheiros de Apolo na torre.

O que o Decaído estaria fazendo agora?

— Quanto tempo ficou na ilha Marsias? Perguntou a rainha com curiosidade exagerada.

— Quatro luas cheias! Foi horrível, estava aterrorizada!

— A ideia de raptá-lo foi sua. Sabia que correria riscos. Rebateu a rainha sorrindo de lado.

— Foi tudo por sua culpa, Dafne. Sinto ter de lhe dizer isto, mas é verdade! Se eu tivesse voltado ao vortex, nada disso teria acontecido. Finalizou Karina se juntando a rainha para acusá-la.

— Não seja idiota feiticeira. Apolo havia suspeitado de tudo desde o princípio. Ficou intrigado com o seu convite e resolveu verificar do que se tratava. Ele não tomou o vinho... e você nem desconfiou.

As duas fêmeas não responderam de imediato; pareciam surpresas com tudo o que Dafne lhe diziam.

— Como conseguiu fugir? Foi o Decaído quem lhe ajudou? Interrogou a soberana.

— Ajudou? Dafne virou-se outra vez e ficou olhando para a rainha. — Ele me manteve prisioneira naquela torre... e aquilo não era nenhum castelo luxuoso... Bem, não quero mais falar sobre isso agora. Virou-se e foi para o seus aposentos com raiva.

Quando chegou ao seu aposento, parou na porta e ficou olhando para dentro. Reconhecia seus objetos, mas eles não lhe pareciam mais tão familiares assim. Tudo estava diferente e parecia pertencer a uma outra existência. Achou melhor que Karina arrumasse outra companhia... sabia que não eram mais amigas. Na verdade tinha acabado de descobrir que nunca foram nada mesmo.

 Na verdade tinha acabado de descobrir que nunca foram nada mesmo

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