Seul, Coreia do Sul
13:05 p.mJane tinha suas mãos nos ombros tensos de Jungkook enquanto Meuyun estava sentada logo em frente com os ombros encolhidos. Tinha receio de qualquer reação vinda do Jungkook já que, aparentemente, tudo que sentia era raiva.
A mulher acariciou o ombro de Jeon como se lhe desse incentivo para abrir o papel amarelado com o resultado do teste. Para as duas mulheres aquilo não faria diferença, pela semelhança entre os dois Meuyun nunca teve dúvidas e Maria já tinha se acostumado com a ideia.
Apesar de toda humildade e acolhimento que dera a mãe do Jungkook e a sua ex amante ela se sentia um pouco cansada, no sentido real da palavra. Se dissesse que estava muito bem estaria mentindo e qualquer um saberia. Jane acreditava naquelas pessoas, este era o único motivo cujo fez ela ter todas estas atitudes, afinal já esteve no lugar de cada um ali.
Milhões de pensamentos se passaram por sua cabeça quando viu que tinha recebi a antiga transa do seu namorado ali em sua casa, o que Meuyun esperava era um temperamento parecido com o do mafioso e um tanto quanto raivoso. Um sentimento estranho parou sobre seu corpo, ela queria relutar e fazer cara feia para aquelas pessoas. Mas foi impossível.
- Abra, amor. - Sussurrou ela contra a nuca de Jungkook.
O homem negou com a cabeça levando seus dedos e abrindo o envelope, ação rápida mas parecia estar em câmera lenta. Seus dedos estavam roídos da noite passada cujo não parou de pensar na ideia daquele garoto não ser mesmo seu filho.
Sua mulher mais uma vez tinha aberto seus olhos. Se ele seria um grande pai para os gêmeos, teria plenas condições de ser um bom pai para o Yuki também. Ao olhar aquela criança era como se auto enxergasse.
Ingênuo, confuso e, principalmente, com medo.
Pois era assim que Jungkook se sentia quando o assunto família era tocado. Esse era o motivo cujo ele mal conseguia olhar para a própria mãe.
A sensação de voltar ao passado toma seu corpo, ele não gosta de sentir medo. Ninguém gosta. O mafioso sente na pele cada surra dada pelo pai e cada momento que sua mãe o rejeitou o chamando de inútil ou bastardo. Eram tantos defeitos citados pelos pais que ele cresceu se achando um fardo para todos.
- Jeon Jungkook é pai biológico de Lee Yuki. - Jane leu as últimas palavras escritas no fim da página depois de alguns gráficos.
Agora não havia mais dúvidas, Jungkook não poderia fugir da situação. Ele queria. Queria continuar ignorando aquela criança e fingindo que ela não existia, contudo sabia que ora ou outra o peso cairia sobre sua consciência saberia que seu primogênito estaria em algum canto do mundo enquanto poderia estar em seus braços.
No seu aconchego. Na sua casa. Na sua segurança.
Meuyun apenas encarou Jane, vendo o mafioso olhar o papel sem se movimentar. Na verdade Jungkook brigava internamente consigo mesmo decidindo o que iria falar, no fim não falou nada.
- Isso é ótimo. - Jane comentou. - Agora acredita que ele é seu filho?
Jungkook apenas olhou pra ela, seu olhar era vazio e a morena não entendeu o que queria dizer com aquilo. Sua mão tatuada apertou levemente a mão dela e Jane sorriu de orelha a orelha ao ver que um breve riso formou no rosto sério dele.
- Acho que não me resta outra alternativa. - Disse ele.
Jungkook no fundo sentia que aquele garotinho era mais uma gota de esperança, que se completava junto a sua mulher.
- Pode chamar ele pra mim? Quero ficar a sós. - Meuyun não deu uma palavra, se levantou e junto com Jane seguiram até a sala. Lá estava Naomi brincando com a porquinha e com Yuki.
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CONTROVERSIAL | Livro II • JJK
FanfictionLivro 2 de DANGER Romance criminal Numa grande disputa pessoal agora Jane Jung se vê num abismo, não bastava seu amor por aquele homem que tanto lhe fizera mal, precisava depor a notícia de ser irmã do inimigo de seu amante e a decisão que vai muda...