CONTROVERSIAL | Livro II • JJK

1.4

!AVISO!

A fanfic passou por um processo de reescrita, o livro 1.0 - LAÇOS DESTRUÍDOS - está atualizado. Os nomes de alguns personagens foram modificados como o da protagonista, era Maria e foi mudado para Jane. Portanto se estiver Maria no capítulo é porque não foi reescrito ainda e caso já tenha sido, peço encarecidamente que me avise no pv o capítulo

Seul, Coreia do Sul - 21:05 p.m
Jeon Jungkook pov

- Mas que diabos vocês estão fazendo aqui? - Encarei meus três primos japoneses que não via a uns três anos.

Trabalhavam na máfia assim como eu, mas não eram tão poderosos quanto. Geralmente contratados para fazerem algum assassinato ou negociar tráfico de drogas e mulheres.

O que é basicamente metade do dinheiro que vem das nossas boates.

Os três estavam enfileirados, cada um tinha uma pistola em mãos e se não soubesse do nosso 'bom' relacionamento podia desconfiar que planejavam me matar.

Claro que não esperava encontrar nenhum deles aqui, numa quinta a noite, dentro do meu escritório. Khai fez logo questão de se aproximar da garrafa de whisky e beber um gole na própria boca... Nojento.

- Quanto tempo, JK. Parece até mais bonito. - Jeon Kwan se pronunciou. Ele e Khai eram gêmeos, enquanto Pand é filho de outro tio meu.

- Corta o papo, o que vieram fazer aqui? - Me sentei em minha poltrona bufando. Metade da minha bebida já tinha ido parar no estômago podre de Khai.

- Nossos pais estão dando problemas de novo! - Pand se adiantou deitando de forma completamente desengonçada no sofá azul do escritório.

- O que andaram aprontando desta vez? - Mexi em meus anéis por reflexo.

Sempre pude imaginar que a família do meu pai era suja, mas quando soube que sua péssima relação com os irmãos era por este motivo me deixava de certa forma mais... Feliz.

Meus dois tios paternos fazem parte do tráfico coreano, basicamente ganham dinheiro pegando em corpos de mulheres e recebendo droga por isso. Não é nada de importante mas sempre tentam estragar a felicidade dos outros.

- Meu pai andou querendo me matar, disse que conseguiu contato com Min e que tentará aplicar golpe tanto na gente quanto em você! - Kwan explicou. - Você deve saber o paradeiro deles, andam crescendo cada vez mais nas mãos destes traficantes sujos e com nome na polícia.

- Então ele andou me metendo no meio? Acho que ele não sabe com quem está se metendo. Então deixa eu ver se entendi. Vocês basicamente querem proteção contra estes traficantes?

- A questão não é apenas a gente Jungkook, e sim o nosso dinheiro. Descobri que meu pai planeja matar todos até conseguir tomar a empresa das mãos de seu pai e finalmente colocar as mãos em todo o dinheiro. Nossa herança também está em jogo.

Agora o assunto começava a me interessar, de fato era algo que me preocupava, quero acabar com meu pai com minhas próprias mãos e não quero absolutamente ninguém se metendo nestes assuntos. Os traficantes que meus tios são envolvidos sabem da minha influência e da de Min na sociedade, só não sabem de todo este lance que acaba envolvendo nós dois juntos.

Os traficantes barra pesada ao menos se comparam comigo e com meus métodos de resolver as coisas. Conhecem apenas meu nome!

- Olha só, não estou com cabeça para resolver isso agora neste exato momento. O que eu sujiro é que peguem quartos e fiquem por aqui, alguém de confiança vai averiguar o paradeiro dos meus tios e me trazer algo mais claro do que isso. Não vou deixar eles se meterem em meus planos.

- Entendi. Mas e aí? Cadê sua esposa gostosinha? - Khai voltou a lor seu sorriso safado de sempre no rosto.

O filha da puta sempre quis pegar toda que eu pegava, não é atoa que é basicamente uma cópia minha.

- Se depender de mim você não vai conhecê-la nunca. - Fechei a porta do escritório com força escutando a risada dos idiotas lá dentro.

Eram de confiança e não haviam nada de interessante para fazer lá dentro sozinhos, a não ser que resolvessem fazer um ménage entre si. Ugh, que horror!

Coçei minha cabeça, preciso urgentemente começar uma caça por todos os seguranças para achar este infiltrado. Não sei se ele realmente estava junto com Saem do lado de Yoongi, ou se está com algo menor ou maior guardando pra mim. Por isso preciso cuidar antes que seja tarde demais.

Um infiltrado, tudo que sei sobre ele é que é alguém muito presente nos planos. Ou seja, não é da equipe secundária de seguranças. A equipe primária sempre sabe de todos os detalhes dos planos e inclusive dos nomes das pessoas e lugares, o que facilita o infiltrado estragar qualquer plano.

Acariciei meus lábios com minha língua antes de parar na porta do quarto dela... Merda, eu queria tanto isso.

Não fazia ideia de quanto tempo estava sem transar, não via mais graça nas putas que trabalhavam nas boates, pra mim não passavam de mulheres vulgares que lutavam por um pouco de dinheiro depois de ter a buceta esfolada por um pau grosso.

Uma vez, só uma vez eu transei com a Jane. Foi o suficiente para perder o interesse no sexo sem sal e completamente carnal que eu tinha com as outras mulheres. Me lembro de começar a transar com quinze anos.

Porra era como se estivesse no paraíso, tive recompensa por conseguir vender toda a cocaína para uns caras de barra pesada e que pagaram muito bem por isso. Foi com cinco de primeira. Eu era o clássico adolescente viciado em pornô e que idealizava aquilo.

As mulheres pareciam ser dez anos mais velhas do que eu e ainda sim pareciam ser tão putas e precoces. Acariciavam meu corpo com rapidez e chupavam como se fosse realmente engolir meu membro a baixo!

Abri a porta de vagar, ao menos me lembrei de bater e também já sabia que ela estava deitada. Como estivera fazendo nas últimas semanas.

Me preocupava com ela, era vergonhoso me sentir inseguro e com vergonha de estar fazendo isso tudo. Demonstrando, cuidando para no fim das contas deixar ela ir embora.

Insônia? Eu realmente não sabia mais o que era isso desde o segundo mês que começamos a conversar, ela conseguia aliviar tudo que eu sentia dentro de mim, todas as lembranças ruins que se passavam como um filme claro na minha cabeça.

Como se eu revivesse a cada dia.

Retirei os sapatos deixando no canto da porta e joguei a camiseta cinza do outro lado do quarto, o clima frio não me impedia de dormir semi nu. Coloquei a mão dentro da minha cueca ajeitando o membro para o lado e o deixando mais confortável no lugar apertado.

Jane encarava a janela, ou melhor, a lua que refletia a luz clara por todo o quarto. Sua respiração era calma e leve, o que indicava que ela parecia com sono mas não conseguia dormir.

Me deitei ao seu lado e logo senti a mesma se aconchegar junto ao meu corpo, em que mundo eu quis dormir sempre assim?

Abracei sua cintura com força e colei meu nariz na nuca cheirosinha, ela havia tomado banho. Os cabelos levemente molhados pela água que pulava ali e o cheirinho de sabonete deixava claro isso.

Sorri sentindo sua pele quente contra a minha por de baixo da coberta quente, ela usava apenas uma calcinha já que o quarto era aquecido através do aquecedor e as janelas estavam fechadas.

Não era necessário tanta roupa.

- Acho que você está ficando mal acostumado. - Sussurrou Maria roçando sua bunda na minha pélvis coberta pela calça de moletom.

- Você me deixa mal acostumado.