L

8.6K 632 561
                                    

Seul, Coreia do Sul
09:05 a.m

- Jungkook, chama ela por favor, já é a décima vez que tento. - Suplicou Maria ao ver a filha na piscina de plástico no meio da grama, enquanto seu marido ria das suas falhas ao chamar a outra que cantarolava.

- Filha, vem cá com o papai. - Gritou ele.

Na mesma hora a criança de três anos saiu da piscina com seu biquíni preto idêntico ao da mãe, caminhando ainda bamba pela grama de forma rápida até o pai sem camisa. Maria sorriu com a cena e com o desempenho de sua filha, Nabi sem dúvidas era a criança mais esperta e inteligente que conhecera.

- Papa. - Nabi beijou, ou melhor, babou toda a bochecha do pai como forma de carinho.

Agora ele quem fazia careta e pedia para Maria um pouco de misericórdia, ele virava uma gelatina nas garras da filha, as mãos gordinhas dela estapeavam seu rosto com vontade e gargalhadas eram dadas de todo mundo.

Pois a criança era a única que conseguia dar na cara dele de forma tão plena assim.

- É hora de comer, filha. - Avisou Maria pegando a mesma do colo do pai. - A vovó Naomi preparou frutas pra você. - Nabi bateu palmas molhando o corpo seco da mãe que também vestia biquíni e selou a bochecha da mesma.

- Mama.

- Oi, filha? - Naomi tinha as mãos no pote de salada de fruta que preparou para as crianças.

- Doce. - Nabi olhou para Maria com seus olhos pidões de sempre, os mesmo olhos de Jungkook.

- Não, doce só mais tarde. - Um bico grande veio da bebê que fez birra e foi colocada no chão, mas bastou ver a vovó sorrir que ela gargalhou.

Sem dúvidas todos riam com essa criança, sabia persuadir qualquer um inclusive o próprio pai, menos a sua mãe. Maria sabia de cada manha que a filha tinha já que teve uma mãe que lhe cuidou muito bem. Jungkook de repente passou rápido para o escritório, coçando a própria cabeça.

- Pra onde vai amor? - Perguntou Maria.

- Vou precisar sair, pode pegar minha roupa lá em cima? - Gritou de volta. Perguntas assim já tinham vidado parte do cotidiano, hoje era dia de Maria ficar em casa então cuidava das coisas da empresa por Home Office e Meuyun sabia bem como cuidar do prédio quando ela estava fora.

Depois de uma concordância a mulher obedeceu e buscou uma roupa mais formal, que era a que o mafioso sempre costumava usar em qualquer ocasião. Desceu de pressa até o escritório vendo ele gritar no telefone, deixou a roupa dobrada na poltrona macia e se esquivou.

- Eu vou chegar aí e quero ver todo meu carregamento, caso contrário estouro a cabeça de vocês. - O telefone foi desligado e jogado com força na mesa de vidro, Maria se aproximou vendo a testa alheia de avermelhar com veias a mostra.

- O que houve? Vai sair mesmo? - Perguntou manhosa.

- Um carregamento que tinha pra chegar hoje a noite foi roubado, era importante e me daria um bom lucro. - As mãos dele se apossaram da cintura fina dela e uma lambida foi deixada entre os seios quase expostos. - E para a sua sorte, esposa safada, não vou precisar sair agora. Pensei que seria algo mais grave, e talvez seja, só que a ideia de estrear esse escritório aqui comendo você de quatro encima de minha mesa é mais interessante.

Seu tom saiu completamente sedutor, suas mãos apertaram a bunda da mulher que arfou mordendo os próprios lábios e acariciando sua nuca com a pinta das unhas vendo o corpo alheio reagir aos seus toques repentinos. Um selar foi deixado no queixo dele e em seguida uma lambida, aquilo se transformaria num beijo brevemente.

CONTROVERSIAL | Livro II • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora