Eventos cruéis e problemáticos surgiram e Athena Wells havia, novamente, se separado do time Flash. Agora ela estava afastada do time, mas o Barry iria fazer de tudo para conquistá-la novamente. Mas seu relacionamento não era a única coisa que tinha...
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Havia um tempo desde a última vez que estive no Jitters em "paz" enquanto resolvia alguns problemas que estou quase considerando pessoais. Problemas que a cada dia estava se tornando uma bola de neve horripilante por causa de uma única pessoa. Flash, ou melhor, Kid Flash (como prefiro chamar) é um pé no saco que vive me impedindo quando eu tento "trabalhar". Preciso dar uma lição no garoto, ou então vou acabar mal.
Mas o que eu posso fazer se ele é um herói e eu sou inimiga?
Sou mais conhecida como Flora Negra, a pior inimiga que um herói já viu ou verá.
Mas faz semanas que estou me sentindo estranha. É como se... algo estivesse errado. Algo que eu não sei o que é, por enquanto.
Talvez seja por causa do novo velocista que surgiu e está tirando todos os meus holofotes, mais conhecido como "Rival". Também é inimigo do Kid Flash e até poderíamos formar uma aliança para derrotar o herói bobinho, mas eu não gosto de trabalhar em equipe. Acho que esse Rival também precisa de uma pequena lição...
Enquanto eu deslizava as páginas pelo meu notebook roubado, procurando fraquezas de ambos os velocistas, quando um infeliz me interrompeu.
— Com licença... — O rapaz me chamou, logo atrás de mim.
Ele era branco, de cabelos castanhos e olhos esverdeados, usava uma camisa quadriculada e uma calça jeans escura. Muito lindinho.
Suas mãos estavam segurando a minha carteira que eu larguei no banco ao meu lado desleixadamente.
— Isso é seu? É que eu acho que deixou aqui, pois estava aqui no chão. — O branquinho apontou a carteira roxa e depois o chão, nervosamente.
— Ah, é sim. Eu nem percebi que havia caído. — Peguei o objeto suavemente de suas mãos, estranhando a eletricidade que percorreu meu corpo. — Obrigada... moço.
É, eu gosto de bancar a boa samaritana às vezes. Não preciso ser ruim o tempo todo, certo?
Assim que coloquei a carteira seguramente dentro da mochila, o garoto sorriu para mim como se dissesse "de nada", e logo ia saindo mas eu o interrompi.
— Ei, eu sinto que já te vi antes... Nos conhecemos? — Semi cerrei os olhos para analisar ele novamente.
Suas mãos se esfregaram uma na outra de forma agitada e ele ficou no lado oposto da mesa que eu estava. Seus olhos passaram pelos meus rapidamente, mas logo desviaram. O que há de errado com esse cara?
— Nós estudamos juntos desde o primário, na verdade. — O garoto explicou e eu continuei confusa. — Não se lembra de mim? Primário 23...
De repente, uma luz se acendeu em cima da minha cabeça e eu comecei a me lembrar dele vagamente.
