28 - Brahmastra

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A época era natal. HR estava arrumando o córtex do laboratório, pendurando luzes pisca-pisca perto do traje do Flash, em seguida sorriu satisfeito por decorar todo o córtex e bebeu seu café, já que ele estava sempre bebendo um café.

Quase todos estavam no córtex quando Athena chegou e reparou nos enfeites que HR havia preparado. Ela arregalou os olhos e analisou o ambiente, achando tudo muito colorido.

— O HR não está nem um pouco empolgado... — ela falou para si mesma, mas os outros também ouviram, já que sorriram. — Mais alguma informação sobre o Savitar?

— Não, só que ele é um deus veloz e que Barry é o único que pode vê-lo — Caitlin contou, melancólica.

— Bom, Alquimia é o sumo sacerdote do Savitar. Tira seu poder da pedra que usa para criar meta-humanos — Barry deu de ombros. — Então, se descobrirmos o que é isso, talvez possamos detê-lo.

— Quero ver se descubro algo — Cisco disse, logo antes de levantar da cadeira que estava e ir para um dos monitores na bancada principal.

Barry se aproximou da Athena e passou o braço pelos ombros dela, logo se aproximando da bancada do córtex.

— Tenho uma dissertação aqui da Universidade de Oxford sobre o mito de uma antiga arma hindu chamada Brahmastra — Cisco disse, lendo o que estava na tela. — "Artefato lendário com incríveis poderes capazes de... criar meta-humanos."

— Parece com a pedra do Alquimia — Caitlin notou e Barry suspirou.

— E o mais importante: vejam quem escreveu esse texto — Cisco disse, enviando a imagem do escritor para uma das televisões do córtex.

Barry tirou o braço do ombro da sua namorada e em seguida se virou, assim como o resto do grupo. Todos ficaram mais chocados ao verem a imagem do Julian Albert na tela.

— Julian? — Barry se aproximou da imagem, como se tentasse confirmar o que via.

— Então ele foi antropólogo... interessante — Athena analisou a imagem, logo sorrindo para a mesma.

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Enquanto Barry se encarregou de conversar com o Julian sobre a dissertação que ele escreveu, Athena voltou para o Jitters e começou o seu trabalho. Ela havia conversado com o chefe sobre mudar seu horário e diminuir ele, porque havia muita coisa acontecendo na sua vida no momento. Seu chefe era carismático e compreensível, por isso entendeu quando a mulher disse que estava passando por problemas familiares.

Parcialmente era mentira, mas ela não podia contar que era uma heroína e visitava os S.T.A.R. Labs para falar sobre o Savitar.

Quando voltou para o seu apartamento, ela entrou no mesmo e passou a chave duas vezes, já que no caminho de volta teve a sensação de que alguém a observava. Zoom se foi, então ela imaginou que foi só uma impressão e ela estava segura. Bem, ela estava por ora.

Após tomar um breve banho, sentou-se na cama com as costas na cabeceira e começou a fazer sua pesquisa no seu notebook sobre o Julian e seu trabalho de antropologia. Aquilo era um pouco estranho, já que o Julian não parecia ter cara de aventureiro ou historiador, mas Athena havia aprendido que normalmente nada é o que parece ser.

Ela descobriu que há alguns anos atrás, quatro cientistas morreram numa escavação na Índia e Julian era o encarregado. Foi nesse mesmo acidente que o Julian encontrou a pedra filosofal e ficou obcecado por ela. Mas... e se ele estava escondendo algo ou alguém? Isso não pode ser coincidência, o Julian sabe de algo sobre o Alquimia.

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