Capítulo 58

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Manuela

Ser mãe é lutar diariamente, enfrentando desafios que as pessoas não entendem, eu estava apaga com as minhas forças zeradas, quando minha vista escureceu, ouvia vozes, gritos de Edgar totalmente descompensado com que estava vendo, mesmo com os meus olhos fechados pude sentir minha filha saindo de mim, mas estava em silêncio, até que entendi o motivo de não ter chorado, eu sentia que eu estava a perdendo e não sei se conseguiria viver com isso, com a dor da perda, por isso em minha mente que estava ligada mesmo com o meu corpo desligado pedi para trocar de lugar com ela, foi ouvindo o seu choro que minha mente definitivamente apagou.

Não compreendemos a força que possuímos, mesmo que seja mentalmente, uma mãe é capaz de tudo para proteger seus filhos, como uma leoa pronta para o ataque. Acordei com Edgar do meu lado e logo minha filha apareceu, meu mundo foi preenchido com um sentimento tão grande que não cabia dentro de mim.

Alguns dias depois estávamos em casa, Edgar acompanhou todo esse período ao meu lado, ele é um pai coruja sabia? As poucas horas que saia do meu lado sempre quando voltava era agoniado para saber como estávamos, não só comigo, ou a Clarinha, mas também com Duda. Eu tenho tanto orgulho dele, como pessoa, como pai e principalmente como o amor da minha vida, porque tudo que ele fazia para nós só me deixava ainda mais admirada com suas atitudes, suas preocupações, seus carinhos, tudo fazia sentido para mim.

Nossa filha sempre acordou as duas horas para comer e após o nascimento não era diferente, aí que entra o Edgar, quando Clara estava na minha barriga ele me acompanhava sempre, e agora que ela estava aqui com a gente, em nossos braços ele continuava me fazendo companhia, mas dessa vez ele me ajudava bastante, eu não poderia ter escolhido melhor, ou melhor dizendo, eu tive muita sorte por esse homem fazer parte da minha vida.

Nossa filha sempre acordou as duas horas para comer e após o nascimento não era diferente, aí que entra o Edgar, quando Clara estava na minha barriga ele me acompanhava sempre, e agora que ela estava aqui com a gente, em nossos braços ele continua...

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Em plena duas e meia da manhã Edgar fazia nossa filha sorrir, óbvio que após mamar o suficiente e está com a barriga cheia era de se esperar que a neném estaria feliz. Contudo eu ficava boba com a forma que ele conseguia lhe dá com isso, muitas noites eu não ouvia Clarinha chorar e quando me dava conta ela já estava nos braços do pai, eu estava realizada com isso, agora não pensem que Edgar esqueceu de Duda, não, era justamente ao contrário, ele colocava Duda para dormir todas as noites e antes de ir para o trabalho ia despejar um beijo na filha, eu nem sei como ele conseguia dá atenção para nós três, é, porque eu também não ficava de fora.

Duda era apaixonada com a irmã, sempre se disponibilizava para me ajudar, as vezes eu pegava ela conversando com Clarinha, e as quatros petecas brilhavam com aquela cor intensa que somente Edgar possuía.

Duda era apaixonada com a irmã, sempre se disponibilizava para me ajudar, as vezes eu pegava ela conversando com Clarinha, e as quatros petecas brilhavam com aquela cor intensa que somente Edgar possuía

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