Capítulo 23

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Manuela

Depois de um dia pensando em Edgar finalmente chegamos em casa, ele estava carinhoso, proativo, me mostrando um lado que não sabia que era real, mas depois de ontem e principalmente hoje de manhã tudo havia mudado, com toda certeza pra melhor, estávamos agindo como um casal, sem precisar fingir e o melhor enganar ninguém, principalmente nós mesmos.

- Finalmente chegamos!! - me olhou travesso.

Olhei para a casa que parecia vazia, mas não questionei, quando olhei novamente para Edgar ele estava fixo me olhando com puro desejos.

- Vamos entrar? - questionei sorrindo.

Eu sabia o que passava em sua cabeça, afinal só bastava um simples olhar e já estávamos queimando de desejo, eu não sabia como explicar e nem que isso fosse possível, mas estava sendo assim, como se entendermos nossa expressão corporal.

- Tem certeza que deseja entrar?

- Edgar isso é insano!!! - sorri.

- Não quando se estamos na frente da nossa própria casa!

Não esperei ele dizer mais nada, o beijei ali dentro do carro, um beijo cheio de tesão, minha intimidade já estava encharcada, pulsando, gritando o desejando desesperadamente, Edgar começou a desabotoar minha camisa social, fazendo meus seios pularem para fora.

- Porra Manuela, está sem sutiã, que merda faz sem sutiã?? - questionou irritado.

- Para de ciúmes Edgar, você só soube que estava sem porque desabotoou minha camisa! - digo o beijando novamente.

Aquela camisa era muito grossa , não havia necessidade de um sutiã, mesmo um pouco contrariado Edgar amoleceu novamente ao prazer que estávamos nos deliciando com os nossos lábios, ele começou a descer cada vez mais pelos meu pescoço em seguida sugou os meus seios deliciosamente como eu gostava, seu toque era intenso sempre me levando a loucura.

- Aaahhh Edgar!!!

Ele abriu o feche da calça deslizando seus dedos na minha intimidade, me fazendo arfar em meios aos seus beijos, ele mordeu meu lábio.

- Molhada, perfeita pra mim, caralho e como está quente Manuela, aaaahh!

Dizia enquanto circulava meu clitóris lambuzando os dedos no melado que se formava, enfiando um dos dedos pra dentro me deixando cada vez mais entorpecida naquela perdição.

Subi em seu colo, mesmo tentando me encaixar entre ele e o volante, desabotoei também sua camisa fina preta, aquele básico que sempre costumava usar para ir trabalhar, mordi sua orelha, descendo meus lábios sobre o peitoral dele, minha boca media cada músculo dele, e que músculo hein, ele era perfeito, agarrei em sua boca o beijando novamente, foi quando ouvi ele abrir a porta do carro, afastei minha boca da dele.

- O que pensa que está fazendo? - questionei.

- Vou te levar pra dentro!! - afirmou.

- Ficou louco, não sei se percebeu, mas estamos em uma situação que nossos empregados não podem ver!!!

Ele sorriu faceiro, olhou para fora e me levou em seu colo pra varanda de casa, eu enfiei minha cara em seu pescoço afim de que eu não visse nenhum segurança por ali naquele momento, Edgar se divertia, ele parecia um moleque fazendo travessuras.

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