Capítulo 25

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Após vários minutos sozinha no banheiro Tessa chegou para ajudar Valentina a retirar sua roupa. Juliana escutava alguns resmungos de dor vindos do banheiro e queria loucamente entrar lá, mas sabia que Valentina não a permitiria ajudar em nada. Depois do que havia parecido uma eternidade para Juliana, Tessa foi para seu respectivo quarto e Valentina foi para sua cama. Juliana já estava deitada, mas não dormiria sem tentar novamente falar com Valentina.
 
Puxou a coberta para facilitar o trabalho de sua esposa e a mesma apenas lhe olhou, se sentando na cama vagarosamente, para então se acomodar deitada.
 
- Tem pomada em nossa cômoda, quer que eu passe nos hematomas? - Juliana perguntou com cautela.
 
- Vou chamar a Tessa de n...
 
- Você não vai chamar ninguém! - Juliana decretou. - Eu estou aqui e posso passar. Eu sou sua esposa e não ela, droga. - Reclamou bufando. Valentina a encarava sem dizer nada. - Me deixa te ajudar.
 
A mais velha se virou para o outro lado sem dizer nada e então Juliana decidiu se levantar, trancar a porta e pegar a pomada.
 
- Eu sei que você pode estar me odiando agora, mas acredite que quando digo que não é por pena que quero te ajudar eu estou falando a verdade. - Disse se sentando na cama e erguendo a mão cautelosamente até o primeiro dos botões da camisa de Valentina. Ela odiava dormir com camisa de botão, mas, para não ficar erguendo o braço para retirar a camisa cada vez que iria trocar de roupa e não piorar suas dores, optou por uma camisa assim.
 
Juliana sentiu a mão de Valentina segurar delicadamente seu pulso e suspirou, ainda não desistindo.
 
- Pense que a pomada vai ajudar nos hematomas. Você me disse que ama o seu trabalho, me deixe te ajudar a voltar para ele. - Sentiu os dedos de Valentina irem se afrouxando do aperto e entendeu como um sim. Começou a desabotoar todos os botões da camisa de sua esposa e, conforme a camisa ia revelando sua pele branca, Juliana teve que manter seus pensamentos em linha reta.
 
- Você poderia me... ajudar a deitar de bruços? - Valentina pediu meio contrariada. - Eu estou sem sutiã e não quero que você vomite em cima de mim. - Juliana entortou a boca ao ouvir aquilo, mas ignorou, ajudando a garota a se virar e, assim que o fez, Juliana respirou fundo e deslizou a camisa de sua esposa de seus ombros lentamente, não querendo causar mais dor para ela, a colocando em um canto qualquer.
 
Pegou o tubo de pomada e colocou um pouco em seus dedos, começando a traçar círculos em cima dos hematomas de Valentina. Não pôde evitar reparar no quão macia sua pele era; os traços femininos; a pele branca; as curvas; os cabelos jogados para o lado; tudo contribuía para a visão ser totalmente sexy.
 
- A-ai. - Valentina gemeu baixinho quando Juliana aplicou pressão demais em uma das marcas roxas. Ela havia se distraído com a visão.
 
Passou vagarosamente o dorso de sua mão em uma carícia de baixo para cima e desceu seu dedo indicador na curva da espinha da mais velha, em um ato que fez com que Valentina se arrepiasse inteira.
 
- Juliana... - Valentina alertou e Juliana mordeu seu lábio inferior.
 
- Desculpe. - Pediu baixinho, voltando a passar a pomada nos lugares arroxeados. Assim que terminou se curvou, tentando parar seu próprio corpo, mas não conseguiu, por isso acabou aplicando um leve beijo na nuca de sua esposa. - Vire-se. Preciso passar na frente. - Sussurrou e Valentina engoliu em seco ao sentir os lábios de sua esposa contra sua pele, e depois o sussurro lento fazendo Valentina ser capaz de sentir a respiração de Juliana esbarrando no pé de seu ouvido. Se virou lentamente com a ajuda de Juliana para não tocar ombro machucado no colchão.
 
Juliana paralisou ao ver os seios enrijecidos de Valentina. Se não estava frio, por que seus seios estariam daquele jeito?
 
Passou mais pomada em seus dedos, desviando os olhos dos seios de sua esposa e começou a fazer os mesmos movimentos circulares nos hematomas da barriga e costela.
 
- Tessa já limpou a ferida, então não precisa... - Valentina esclareceu e Juliana logo entendeu, assentindo, tensa demais para dizer algo. Ela estava desejando beijar aquela pele, aqueles seios, o que estava dando nela?
 
Respirou fundo e retirou o short de Valentina, fazendo os mesmos movimentos nos hematomas de suas pernas. Ao voltar a ficar na altura dos olhos de Valentina aplicou mais pomada em seus dedos e começou a acariciar lentamente seu rosto.
 
- Deus... te machucaram feio. - Juliana disse tristemente. - Eu odeio te ver assim.
 
- Terminou? - Valentina perguntou desviando seu olhar de Juliana.
 
- Sim. - Juliana disse vendo a pomada sumir por entre os poros do rosto de Valentina. - Amanhã vai estar bem melhor.
 
- Obrigada. - Valentina disse tentando se abaixar para pegar sua camisa, mas Juliana a impediu.
 
- Não precisa se vestir, eu tranquei a porta. - Juliana disse em um tom brando. - Deve ser horrível colocar roupa com esse monte de machucados.
 
- Tem certeza? - Valentina perguntou e Juliana assentiu, se inclinando e deixando um beijo no pescoço de Valentina, um dos únicos lugares onde não havia machucados.
 
- Boa noite, Vale. - E se virou para o outro lado. Não seria capaz de dormir vendo Valentina seminua do seu lado. Na verdade, ela não sabia se seria capaz de dormir sabendo que Valentina estava naqueles trajes na mesma cama que ela.
 
Mordeu o lábio inferior tentando tirar a imagem dos seios rosados e rígidos de Valentina à centímetros de sua boca. Pareciam realmente deliciosos de se provar apesar de nunca ter feito nada do tipo.
 
E foi no meio da madrugada quando acordou percebendo estar dormindo de conchinha com Valentina. Seu braço direito abraçava possessivamente a cintura da maior. Se inclinou, analisando o rosto de sua esposa. "Tão linda mesmo com todos esses machucados." Pensou.
 
Desceu seus olhos para o corpo da mulher, vendo que Valentina estava ainda seminua, e não resistiu em aplicar um beijo no ombro bom de Valentina, para depois subir uma pequena trilha de beijos castos até a curva do pescoço da maior. Sua mão coçou para subir um pouco mais e segurar aqueles seios, mas seria errado fazer isso enquanto Valentina dormia.
 
Inalou o cheiro da pele de Valentina e apertou forte os olhos, se contendo de fazer alguma besteira, para logo deitar de novo na cama.
 
- O que está fazendo comigo, garota? - Sussurrou baixo antes de colar seu corpo no de Valentina novamente, devagar suficiente para não acordar sua esposa e tampouco machucá-la mais.
 
Caiu no sono logo, no aconchego do calor do corpo de Valentina colado no seu, só não sabia que Valentina estivera acordada todo esse tempo. Não pôde dormir devido às dores e presenciou toda a cena, dando graças aos céus por Juliana não ter percebido sua pele toda arrepiada perante seu toque.

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HEY, BABYS! I'M BACK.

queria muito me desculpar por não ter postado nada semana passada. era a semana do meu aniversário, tava tudo muito corrido e eu quis aproveitar um pouco com a família hahaha.

desculpa, desculpa, desculpa!!!!

SANGUE, FOGO E LABAREDA NESSE CAPÍTULO!!!!!!!!!

Juliana, meu bem, você que lute!

Como vocês estão?? me contem. saudades? 😚😘🥰

Over The Rainbow (Juliantina)Onde histórias criam vida. Descubra agora