⚠️ser tive mariana mil desculpas fige que é a Barbara ⚠️
Cinco horas antes Frustração. Tudo o que sinto é frustração. Na sala do departamento de polícia, analiso o painel onde coloquei todas as informações do caso dos bolsistas, tentando de algum jeito achar uma pista que me leve ao assassino.
Apesar das dificuldades da minha profissão, eu amo ser detetive, refazer os passos deles, pensar como eles, tentar achar uma pista que me leve até os assassinos e descobrir os motivos que os levaram a cometer barbaridades me deixa realizado, mas às vezes é frustrante, ainda mais quando não encontro nada.
Penso no que Mariana me falou, não levei em conta nada do que disse, até agora, talvez se eu for pelo seu raciocínio eu encontre algo. Droga... uma garota de dezessete anos pode ter descoberto o assassino primeiro do que eu que sou um profissional, me sinto um fracassado!
- Dylan? - Chamo um dos meus homens.
- Sim.
- Preciso que pesquise sobre o acidente do Charlie Mackenzie.
- Do seu irmão?! - Sua expressão é de surpresa, respiro fundo e ignoro.
- Quero que descubra se foi realmente Peter quem dirigia o carro e quero a identidade do homem da caminhonete que morreu.
- Certo, detetive. - Diz se sentando à sua mesa e fazendo o seu trabalho.
- Rose? - Olho para minha parceira, ela levanta os olhos dos papéis e se fixa em mim.
- Do que está desconfiando? - Inspiro fundo, não posso acreditar no que estou fazendo.
- Pesquise sobre Jimmy, tenta encontrar qualquer coisa sobre ele e use nossos informantes infiltrados nas gangues e nas organizações criminosas.
- V ocê não está...
- Quero ter certeza. - Rose assente, ajeito minha calça na cintura e pego meu celular, digito o número de Jimmy e aponto o dedo para Willy. - Rastreie meu telefone, quero saber onde Jimmy está. - Espero ele me dar um ok para prosseguir com a ligação.
Quando faz o sinal de positivo, aperto o botão de ligar, o telefone toca quatro vezes antes de Jimmy atender com sua arrogância de sempre. Às vezes me arrependo de não ter dado umas surras nesse garoto quando era menor.
- O que é, velho?
- Está ocupado? - Pergunto com meu coração acelerado, porque faz muito tempo que eu desconfio que Jimmy está fazendo algo de errado, mesmo que eu tente me aproximar dele, o garoto me afasta.
- O que você quer?
- Aonde você está? - Meu filho respira fundo antes de responder.
- Em casa, porra. - Rosna com impaciência.
- Deveria falar comigo direito, eu te eduquei e te dei tudo do bom e do melhor...
- Foda-se! - Fecho meus olhos. - Não preciso mais de você, então vê se para de me atormentar. - Então desliga na minha cara.
Fico em silêncio, tentando absorver tudo o que vem acontecendo durante os anos e de como ele está agressivo. Se arrependimento matasse, eu estaria morto, pois mimei demais esse moleque e olha só no que resultou.
- Detetive? - Olho para Willy. -Tenho a localização dele.
V ou até Wolly e olho para o mapa da cidade pela tela do computador. Ele está no bairro Zie, um local onde está localizado a boca de fumo, e é o lugar favorito dos traficantes para efetuar vendas e tráficos.
- Detetive eu encontrei. - Encaro Dylan, aceno para que continue. - Pesquisei a fundo sobre essa data e a única coisa que diz é que Peter foi o motorista.
- Encontrei algo também. - Rose entra na sala e coloca alguns papéis na mesa. - Exclui o fato de Jimmy ser seu filho, detetive, e fui bem fundo, não demorou muito para eu encontrar suas sujeiras.
- Sujeiras?!
- Sinto muito, Trump, - ela me olha com compaixão - Jimmy está envolvido com o crime organizado e é o líder de um deles.
- O quê?! - Fico congelado no lugar sem acreditar que meu filho é um criminoso.
- Ele é conhecido por ser rigoroso e impiedoso, sempre cobrando o que não é pago, todos o conhecem como Cachorro Louco, pois quando perde a cabeça manda espancar sem piedade, geralmente os traficantes pagam a dívida arrancando o lóbulo da orelha e viram subordinados de Jimmy.
- Ele só tem dezenove anos! - Rose me olha e comprime os lábios.
- E já tem um reinado, detetive, ele está dominando o crime de Sacramento.
Soco a mesa com raiva, como deixei isso passar? Como não vi meu próprio filho entrar nesse mundo? Pensei que sua revolta era da idade e sempre achei que uma hora passaria, mas não, cada dia só piora.
- Detetive? - Olho para Dylan. - O homem morto no acidente é o Felício Becker. - V ou até ele e olho para a foto do homem estampado na tela do computador. - Ele foi um grande empresário do ramo esportivo e tinha uma fábrica de bastão de basebol, sua primeira esposa morreu no parto, criou sua filha sozinho e depois se casou de novo, arrumando uma madrasta para ela.
- Um homem normal?
- Tudo indica que sim, não tem ficha suja e muito menos envolvimentos em escândalos.
- Quem é sua filha? - Pergunto pegando um papel que Rose me entregou.
- Katie Becker, dezoito anos e estuda no mesmo colégio que seu filho.
Lembro das palavras de Mariana, não há lógica no que disse.
- Ela é normal? - Pergunto indo para frente do painel e analisando todas as minhas anotações.
- Tudo indica que sim, mas... - Viro a cabeça e olho para Dylan sobre meu ombro. - Parece que ela tinha seções com um psiquiatra.
- Depressão? - Pergunta Rose. - Hoje em dia os adolescentes estão mais depressivos.
- Sabe quem é o médico? - Pergunto, Dylan assente. - Tente descobrir algo, fale que se não nos der informações iremos atrás dele com um mandado judicial, eles sempre falam depois dessa ameaça. - Ele assente e já pega o telefone.
- Trump? - Rose para ao meu lado. - Eu busquei as gravações que tínhamos e analisei com cuidado os arredores quando os meninos saíram da boate. - Olho para ela e suspiro.
- Quando?
- Desde que aquela garota te falou aquilo, fiquei encucada, então hoje eu fui e pedi algumas fitas das câmeras de segurança dos arredores, eles ainda as tinham e eu analisei atentamente. - Ela me entrega uma foto. - Depois que Peter entrou no carro, na esquina abaixo, ele parou, apenas uma garota saiu, mas a câmera do sinaleiro onde eles pararam, fotografou o rosto de Jimmy no volante. - Meneio a cabeça incrédulo, mas não mais surpreso. - Detetive, não foi Peter quem estava dirigindo o carro, era o Jimmy.
- Meu Deus! - Sussurro esfregando meu rosto e vendo minha vida ruindo debaixo dos meus pés. - Por que não analisaram as câmeras antes? Por que deixaram isso passar?
- Eles tinham testemunhas e provas que apontaram para Peter, não iriam se aprofundar em um caso quando o próprio acusado confessou o crime. - Responde Rose decepcionada.
- Então Peter viveu esse tempo todo achando que matou o pai e outra pessoa, enquanto meu filho, o responsável construiu um império no crime?
- Sinto por isso, detetive. - Balbucia Rose.
Suspiro sem saber o que dizer e pensar. É inacreditável descobrir que meu único filho matou meu irmão, como pude criar um garoto tão frio e impiedoso? Além de ser um traficante, é um assassino também. Meu Deus!
- Senhor? - Olho para Dylan - Ele revelou que Katie tem psicopatia. - Franzo minha testa e Dylan logo se explica. - O psiquiatra cuidou dela desde os quatro anos de idade, disse que ela tem um grande problema de não sentir compaixão, então comete atos ruins para satisfazer o vazio que sente.
- Isso quer dizer o quê?
- Que Katie sente prazer em machucar e até mesmo matar, o caso dela é grave e precisa de muito acompanhamento, desde que psicopatia não tem cura por não ser uma doença. Mas ela parou de ir nas seções e de recebê-lo quando seu pai morreu.
- Droga... - Será que é ela?
Olho para o painel, de todas as minhas suspeitas ela é a única conclusiva, pois tem um motivo plausível de ir atrás dos bolsistas e de Peter, por achar que ele foi o responsável pela morte de seu pai.
Mariana está certa e Peter corre perigo!
- Se preparem. - Anuncio.
- Aonde iremos? - Pregunta Willy.
- Vamos na minha casa primeiro, depois na de Katie para descobrir o que está aprontando.
Quando todos estão prontos e com alguns policiais para nos ajudar com a operação, vou direto para minha casa, pois desconfio que é onde Jimmy esconde suas merdas. Não demoro muito para chegar em casa, peço para que me acompanhem e sigo em direção ao sótão, um lugar onde nunca vou.
Minha esposa se desespera e Rose tenta acalmá-la, pois nesse momento, estou sem cabeça para lidar com drama feminino. Tento abrir a porta, mas não consigo, então dou dois tiros na maçaneta que abre, entro, desço as escadas, ligo a luz e lá está o que eu mais temia.
Meu coração acelera, incrédulo por estar vendo quilos de drogas na minha casa, debaixo do meu nariz sem nem eu perceber o que estava acontecendo. Jimmy esconde todas as drogas que vem vendendo e traficando na minha casa.
Bagunço meus cabelos frustrado e soco a parede, não posso acreditar que meu filho é um traficante de merda e lidera uma organização.
- Detetive...
- Quero um mandado de prisão agora, - digo saindo do sótão - vamos prender Jimmy.
Nenhum dos policiais diz algo, apenas me seguem, vou direto para o SUV , alguns policiais ficam na minha casa para coletar as drogas e eu dirijo em direção ao meu filho, porque o único que irá prendê-lo, será eu, mais ninguém.
Não consigo pensar em nada enquanto dirijo até o bairro onde meu filho lidera o crime, sinto uma dor no meu peito, eu dei minha vida para manter essa cidade na linha, pegando os criminosos e protegendo os cidadãos, mas sinto que na minha vida pessoal eu falhei deploravelmente.
Falhei com meu irmão Charlie que morreu tão bruscamente, mesmo que tenhamos uma briga, eu nunca desejei sua morte, diferente de Mirko que mal consigo olhar na sua cara. Falhei com meu filho e minha família.
Estaciono na esquina acima de onde eles estão, um promotor já nos espera, me deixando aliviado e ao mesmo tempo decepcionado porque tudo é real. Ele me entrega a autorização e caminho com vários policiais atrás de mim.
Conto os meus passos tentando me acalmar e não surrar meu filho. Vários criminosos, traficantes e usuários saem correndo, muitos deles procurados pela justiça, mas meu foco é Jimmy, o cachorro louco.
- Que apelido original! - Zombo em um sussurro.
Chuto a porta, ela cai no chão com um baque, entro em uma casa pequena e dou de cara com vários homens contando dinheiro, muito dinheiro. Eles erguem as mãos quando os policiais apontam as armas, vou em direção à única porta do lugar e arrombo-a, chutando e derrubando-a.
Jimmy está lá, sentando em uma cadeira em frente a uma mesa com um charuto na boca, parecendo um rei mafioso, uma visão deplorável. Ele levanta abruptamente, surpreso e ergue as mãos quando dois policiais entram apontando fuzis na sua cabeça.
Dou um passo à frente e ergo o papel.
- Jimmy Mackenzie, você está sendo preso por tráfico de drogas e associação criminosa.
V ocê tem o direito de ficar calado. Tudo o que disser pode e será usado contra você no tribunal. - Anuncio com a voz firme, uma policial segura seus pulsos e algema suas mãos atrás da costa. - Seu reinado acaba aqui, cachorro louco.
Digo com uma voz decepcionada e carregada de tristeza, nunca pensei que um dia prenderia meu próprio filho, mas eu fiz isso, porque eu sou a lei. Jimmy me olha furioso e para na minha frente.
- Como pôde?! - Rosna, engulo em seco e meneio a cabeça. - Eu sou o seu filho!
- Eu não criei meu filho para se tornar um criminoso. - Retruco, decepcionado. - V ocê vai ter que pagar pelo que fez, Jimmy, como um criminoso, pois nem eu, seu próprio pai pode impedir isso.
- Eu te odeio. - Cospe as palavras que golpeiam meu coração, o destruindo aos poucos.
- Eu te amo o suficiente para te mostrar o certo. - Falo colocando minha mão na sua bochecha.
Aceno com o queixo para que o policial o tire da minha frente, não posso desmoronar aqui, não antes de terminar o que eu tenho que fazer. Inspiro fundo e sigo para fora, para o meu segundo destino.
- Detetive? - Olho para Willy que vem correndo. - Recebemos uma denúncia, mais uma garota foi morta.
- Quem?
- Susan, prima de Francine, a que teve a cabeça decapitada. - Soco o carro de raiva, tenho certeza que foi o mesmo assassino.
- Como ela morreu?
- Ela foi brutalmente espancada, detetive, e enforcada como as outras vítimas. - Respiro fundo e esfrego meu queixo.
- Não viram nada?
- Dessa vez sim. - Diz me entregando seu celular onde tinha uma foto. - Katie foi vista saindo e entrando em um carro, no mesmo horário que Susan foi morta. - Era tudo o que eu precisava, minha confirmação, Katie é a Serial Killer.
- Depois que descubro quem é a assassina, ela resolve dar as caras? - Resmungo entrando no carro.
- Para aonde, detetive?
- Para casa dela, vamos começar por lá.
Ligo a sirene e vários policiais me acompanham, enquanto outros levam Jimmy para prisão.
Tento ao máximo tirar meu filho criminoso da cabeça durante a trajetória até a casa de Katie. Quando chego, tiro minha pistola do coldre e aponto com o dedo para que os policiais rondem ao redor da casa que está silenciosa demais.
Tento abrir a porta, mas não consigo e mesmo sem permissão eu arrombo e entro. A mansão de Katie está vazia, tem poucos móveis e parece estar à beira da falência.
- Katie Becker, é a polícia! - Grito verificando a cozinha. - Precisamos que você esclareça algumas coisas. Desça e vamos conversar.
Nenhuma resposta, apenas silêncio. Decido subir as escadas que leva para o andar de cima, entro no corredor e vou abrindo cada porta, todos os cômodos estão vazios.
- Katie, não adianta se esconder. - Falo abrindo outra porta, mas encontro apenas mais um quarto vazio.
Sinto um cheiro forte e abro a porta do final do corredor, levo a mão direto ao meu nariz quando o cheiro fica insuportável. Olho para a cama e encontro o corpo de uma mulher já em estágio de decomposição. Me aproximo da beira da cama e observo-a, ela deve estar morta há mais de cinco dias. Pego o pote de remédios no criado mudo e analiso, é um antidepressivo ou veneno.
- Meu Deus! - Rose amaldiçoa quando entra no quarto. - Essa garota é um monstro. - Diz e me olha. - Ela não está aqui.
Aonde você está Katie?
- Chame os peritos para analisar tudo e recolher o corpo.
- Será que foi realmente ela? - Pergunta Dylan, é difícil de acreditar que foi uma adolescente que fez isso.
- Tenho certeza que sim! - Respondo saindo do quarto e respirando aliviado.
- Ela matou a própria madrasta? - Willy pergunta chocado e assinto, criminosos como Katie não tem limites.
- Aonde ela foi? - Pergunto mais para mim, tentando achar uma resposta.
- Detetive? - O policial Tom vem em minha direção apressado. - Escutei no rádio da patrulha uma denúncia do zelador do colégio Cristo Rey, ele relatou ter ouvido gritos, pode ser Katie.
- Mas porque estaria lá? - Pergunta Rose.
- Droga... - Saio correndo, se ela quer vingança, vai atrás dos garotos que estavam no carro, Jimmy está preso, então só resta Peter e Gilles.
Não vejo quem me segue, apenas entro no carro e dirijo em direção ao colégio, buzinando para que todos os carros saiam do meu caminho, rezando para que não seja tarde demais. Pego o rádio e ordeno que todos desliguem as sirenes e os faróis para não sermos detectados.
Desço do SUV , recarrego minha arma e olho para Willy, Rose e Dylan, acenando para irmos pegar de uma vez por todas essa Serial Killer, que no caso não passa de uma adolescente de dezoito anos. Assustador, mais real!
Entro no colégio e começo a andar sorrateiramente pelos corredores escuros, sem fazer barulho, assim como meus parceiros policiais. Escuto um barulho e paro, tentando descobrir de onde vem, então escuto um grito de dor que corta minha alma, alguém está sendo ferido.
Aponto para o lado direito com dois dedos e andamos apressados, mas ao mesmo tempo, cautelosos. Quanto mais eu chego perto de onde estão, mais nítida fica a conversa.
- ... do carro de propósito, ele pulou antes do carro colidir com a caminhonete. Como eu estava sem cinto e encostado na janela, tanto eu quanto o Peter fomos jogados para fora. - Tento descobrir de quem é essa voz, mas não consigo, ela está trêmula e fraca. - Quem matou o seu pai foi o Jimmy, Katie, não o Peter.
- Você está mentindo, não é?!
Finalmente eu a encontrei, encosto me na parede e olho para a cena.
- Peter é inocente, foi incriminado por algo que não fez, ele mal conseguia andar e falar.
Ele não dirigia o carro.
Peter está deitado de bruços no chão, não consigo ver se ele está consciente, mas pelo jeito que se encontra imóvel no chão, meu sobrinho não está nada bem. Olho para cima, Gilles está sentado em um dos degraus com os olhos inchados e com o rosto cheio de hematomas, sua cabeça está escorada na parede, fraco demais para mantê-la erguida.
- Não me importo, ele estava com vocês, então mesmo que não tenha culpa, ele vai morrer.
- Katie rosna e golpeia com tudo as costas de Peter, que choraminga de dor, com agilidade destravo minha pistola, miro na mão de Katie e quando ela levanta o bastão de beisebol para golpear Peter novamente, eu atiro, fazendo-a soltar com um grito o bastão. Ela se inclina segurando a mão esquerda ensanguentada.
- Parada Katie, você está sendo presa por assassinato e tentativa de homicídio, - vários policiais a cercam e apontam os fuzis em sua cabeça, ela vira a cabeça lentamente e me encara furiosa e ao mesmo tempo indiferente. - V ocê tem o direito de permanecer calada ou tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal. - Dou um passo à frente, tiro minhas algemas do bolso da calça e encaro-a. - Eu te peguei! - Digo algemando suas mãos.
- Seu DESGRAÇADO! - Grita vindo na minha direção, mas é rendida pelos policiais que estão em sua volta. - Me solta, eu não terminei! - Katie se debate, ignoro seu protesto e vou até Peter.
Agacho na sua frente, temendo o pior, ele está desacordado, coloco meus dedos no seu pescoço, procurando seu pulso e respiro aliviado quando encontro.
- Pobre rapaz! - Balbucio, fui um escroto com esse garoto e com meu irmão, me arrependo tanto...
Engulo a emoção quando ele geme abrindo seus olhos, ele é a cara de Charlie. Coloco minha mão no seu ombro para tranquilizá-lo. Peter arregala os olhos ao escutar a voz de Katie, olho para cima e aponto para fora com meu queixo.
- Tire-a daqui agora e chame uma ambulância, temos dois feridos.
Dylan tira Katie aos protestos do colégio e olho para Rose e Willy socorrendo Gilles. V olto a encarar Peter que me fita com atenção.
- Fique tranquilo, garoto, - digo segurando sua mão trêmula e escutando-o chorar baixinho de dor - acabou. Tudo está acabado.
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Apaixonada por um nerd (BABICTOR)💛🥀
FanfictionSpinose 📒 Tudo nessa vida têm consequências, sejam elas boas ou ruins e Barbara sabe perfeitamente disso. Enviada para fora do país para morar com sua mãe que a abandonou aos dois anos de idade, sua única missão é fazer de tudo para que eles a mand...