Provas passaram, notas altas, agora só em dezembro (até onde sei)
Espero que gostem do capitulo, e não esqueçam a estrelinha!
Boa Leitura!}
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Os dias foram levemente corridos, e os boatos sobre a tal câmara em que Salazar criou ao sair da escola era o maior assunto.
Enfermeira Pomfrey informou que conseguiria reverter a situação da gata do zelador Flich com folhas de mandrágora, mas de acordo com a professora Sprout, as plantas deveriam está maduras, o que infelizmente não estavam e demoraria um tempo para elas amadurecerem.
Alguns alunos estavam com medo da situação, pois esses mesmo eram nascidos trouxas, ou mestiços, e infelizmente alguns sangues puros, estavam atormentando esses pobres coitados.
Estava no banheiro da Murta, contando a ela todas as novidades do show de Halloween, e sobre meu verão. Murta sabia que eu tinha a semana lotada com as aulas e com os ensaios, além de um momento com meus amigos, mas ela também sabia que eu sempre arrumava um tempo pra falar com ela, no inicio ela choramingava dizendo que eu havia esquecido ela, mas depois de 2 anos, quase 3, que nos conhecemos, ela aprendeu a lidar com isso.
- Uau Coral, estou muito feliz que vocês estejam ganhando dinheiro com as músicas. - disse ela, feliz, mas com seu tom de voz tipicamente tristonho.
- Queria que estivesse lá para assistir, por que não sai do banheiro que nem os outros fantasmas? - perguntei a fantasma. - Amaria ver você lá.
- Infelizmente não posso. - disse ela, choramingando. - Fui proibida pelo Ministerio a sair do banheiro depois de perseguir e assombrar Olivia Hornby, a garota que fazia bullying comigo.
- Sinto muito por isso, Murta. - disse levemente triste. - Deveria ser bem difícil para você.
- Oh, sim! Era bastante! - disse ela, voando pelo banheiro. - Ela cachoava dos meus óculos, sempre! Até que eu vim para esse banheiro e...
A porta do banheiro se abriu e uma menininha de cabelos castanhos, vestes da Lufa Lufa e pele morena entrou chorando e indo em direção até uma das cabines.
- Oh, coitadinha... - disse Murta, choramingando, mas em seguida ficou com raiva. - Não gosto de gente no meu banheiro!
- Murta, espera. - disse, parando a fantasma, que ainda estava com expressão irritada.
Caminhei até a cabine onde a pequena estava abri a porta e percebi quem era. Ela estava sentada na tampa do vazo enquanto chorava, me abaixei pra ficar mais da altura dela.
- Ei... - chamei a menina, que estava de cabeça baixa.
