Quando conheci jungkook pensei que tudo seria bem diferente do que a minha maldita vida tinha me metido. Meio receosa me deixei aproximar dele, falei tudo da minha vida e ele resolveu me ajudar.
Mas o que eu pensava que seria por bondade era apenas uma troca, ele me ajudava e eu casaria com ele. Minhas esperanças de ter encontrado finalmente alguém que prestasse foi de água a baixo.
Me afastei de si, e no nosso casamento enchi a cara. Eu estava frustada, cansada e muito perturbada com tudo aquilo, então não me controlei e acabei parando na cama de quem eu não devia.
— aish, minha cabeça! — colocou os dedos só se a testa de sentindo tonta — que porra aconteceu ontem....
Foi então que seus olhos bateram no moreno ao seu lado, completamente nu, não muitos diferente dela.
Alice se agarrou aos lençóis manchados de sangue pela perca de sua virgindade e então se levantou, sentindo um desconforto enorme em sua intimidade.
— n-não acredito nisso..... — disse entre soluços — jungkook! — gritou e o alfa deu um pulo da cama, estava tão desnorteado quanto ela.
— A-alice? — desceu seus olhos pelo lençol que ela se cobriu, e a assim que viu a mancha vermelha percebeu a burrada que haviam feito ontem a noite.
— como você teve a coragem de me levar para cama inconciente?! — jogou a primeira coisa que viu no alfa.
— não foi bem assim! Eu também estava bêbado!
— não me lembro de te ver bebendo tanto como eu antes! — cruzou os braços.
— você está querendo dizer que abusei de você enquanto não tinha real noção do que fazia?! — agora foi Jeon a gritar e rosnar.
— e se eu estiver!? Vai me bater por acaso — se aproximou.
— eu não bato em mulher nenhuma, sua pirralha ingrata!
— eu nunca irei te perdoar por isso, jungkook. Nunca — então acertou o primeiro de muitos tapas, e só saiu de cima do alfa quando a senhora Jeon separou aquela briga.
E tudo começou desse jeito. Sei que a culpa foi de ambas as partes, mas eu não queria que tivesse sido assim.
E com o decorrer daquele casamento as coisas pioraram, jungkook resolveu exibir suas amantes pela nossa casa, e eu não muito diferente fiz o mesmo.
Mas sendo muito mais discreta.
Eu estava com ciúmes, mas eu não queria sentir aquilo. Talvez o fato dele ter sido meu primeiro homem, mesmo que não dá forma incorreta, mexeu comigo.
Mexeu com meu coração.
Mas vendo quão feliz ele estava fazendo aquilo eu não o impediria, mesmo que meu coração batesse pelo dele, o dele não batia pelo meu.
Comecei a me drogar ou apenas fumar, beber sempre que possível, até que passei mal e tive que ir para o hospital. Foi quando recebi a bomba.
Eu estava grávida, e eu não fazia a mínima ideia de quem era o pai.
Percebi que em alguns meses jungkook ficou mais em casa, sempre preparando as coisas para o bebê mesmo que talvez não fosse dele.
Cuidando de mim de longe. Mas agora ele tinha novamente alguém em sua vida...
E aquela dor voltou a consumir meu coração. Não que eu tivesse esperanças de um dia ele perceber que eu era a pessoa certa para ele.
Ao contrário, eu nunca seria a pessoa certa para ele e nem ele para mim, não podíamos jamais nos unir daquele jeito.
Eu não permitiria, e Jeon Jungkook com certeza também não.
X°
— Jimin, amor! — jungkook corria atrás do omega, que carregava um enorme pote de doce nos braços.
Estava comendo aquilo sem parar as escondidas, mas Jeon o descobriu quando acordou no meio da madrugada, e ao escutar alguns barulhos na cozinha saiu de seu quarto por curiosidade.
Ainda mais porque Jimin não estava ao seu lado.
— Jimin! Sua glicose vai subir, porra! — bradou irritado. Estavam correndo a bastante tempo, Jimin fazia questão de não entregar jamais seus docinhos.
— jungkook, não! — gritou ao ser pego.
Se jogou no sofá, botando o pote entre suas coxas e prendendo com seus braços também, evitando que ninguém conseguisse puxar.
— eu vou te castigar se não me der esses doces, Park Jimin! — acertou um forte tapa na bunda do baixinho, que gritou sentindo a ardência nada legal em sua pele.
Quando estavam em um clima mais sexual até que os tapas aumentavam seu prazer, mas naquele momento queria mesmo era comer em paz.
— a-ah! — sentiu o bico do seu peito ser apertado com certa força, fazendo perder o foco e soltar o pote.
— peguei! — disse vitorioso.
— seu trapaceiro! Você sabe que é sensível aqui e fica abusando disso — fez bico — eu só queria comer!
— então que coma uma comida saudável — disse simples — chega de doces, não comprarei besteira pra essa casa nem tão cedo.
— jungkook!
— jungkook' meu pau, Jimin! A Nutella de sei lá quantos quilos sumiu, as bandejas de Danone sumiu, os doces você escondeu e se eu não tivesse descido para ver o barulho nunca teria descobrido seu esconderijo de doces.
— ah mas, o que tem de errado nisso? — perguntou limpando os lábios melecados de doce.
— vou te levar em um médico....
— por que?!
— pela alta quantidade de doce que você ingeriu! Ainda pergunta??
— poxa, me leva não.... — se aproximou, abraçando o moreno pelo pescoço, ficando na pontinha dos pés para conseguir pelo menos alcançar seu queixo.
— não venha me enrolar com sua boca gostosa — ele riu, apertando sua cintura com força — não cairei mais nessa.
— então senta um pouquinho que eu resolvo o resto — empurrou o alfa no sofá, sentando em seu colo.
Tomou a iniciativa de beijar o alfa, bem devagar e de maneira provocante, queria deixar ele na vontade de aumentar o ritmo, o que não faria.
— manipuladorzinho de merda — acertou a coxa do omega, esse que dava leve rebolada em cima do falo que aos poucos se endurecia.
— você gosta, jungkookie.... Eu sei que adora minha bunda fazendo isso...
— prefiro com algo enfiado nela, e esse algo sou eu — o dedo do alfa passou pelo seu buraquinho coberto pela cueca.
— jungkook.... — rebolou no dedo, o alfa então tirou o baixinho do colo e saiu andando com o pote de doces na mão como se nada tivesse acontecido.
E deixando um baixinho necessitado para trás.
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꒰🍓꒱ 𝐀𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞 - 𝒋𝒋𝒌+𝒋𝒎°₊ੈ♡‧₊
Romanceo sangue fluía em minhas veias de forma frenética, e o causador de tal reação era o homem que me montava com tanto desejo. Ele me quer mesmo sendo casado, e eu o quero mesmo sabendo disso. e não importa o que eu tenha que fazer, ninguém me tirará do...