Beyond a Life (Madara)

Treinamento

(Sn's Pov)

Embora tenha dormido perto das uma da manhã, eu acabei acordando às seis e quinze, devido à cólica absurda que eu estava sentido, alertando que minha menstruação estava próxima de vir.

Embora meu único desejo fosse tomar um remédio para aliviar a dor, eu estava com vergonha de descer na cozinha tão cedo, e além disso eu também não queria acordar ninguém.

Decido então levantar para tomar um banho morno, na esperança de relaxar o corpo, e me preparar para que quando venha, não acabe sujando minha roupa.

Assim que termino o banho, eu escovo os dentes, me perfumo e me visto, e enquanto arrumo meu cabelo, noto o roxo que Madara deixou no meu pescoço, o qual cobri o máximo que pude com maquiagem começando a pensar nos ocorridos de ontem, lembrando também que eu disse que hoje treinaria com ele, deixando logo esse pensamento de lado, eu penso nos meus irmãos, na minha cunhada e na minha sobrinha, Será que estão todos bem?

Não demora muito para que eu ouça batidas na minha porta, seguidas de mim dizendo para que a pessoa que batia que entre.

[Izuna] -Bom dia Sn... -Disse sorrindo
[Sn] -Bom dia Izuna, ainda bem que você apareceu, eu preciso de um favor ...
[Izuna] -O quê aconteceu?
[Sn] -Eu preciso de água.
[Izuna] -É isso? É só ir na cozinha Sn, se você não encontrar ninguém, os copos ficam na segunda porta na esquerda do armário e a água fica na geladeira ou no filtro, só é tomar.
[Sn] -Izuna, eu não moro aqui...
[Izuna] -Mas também não precisa sentir vergonha de tomar água. -Diz se aproximando de mim. -Vem, vamos descer para você tomar água.
[Sn] -Tudo bem... -Digo indo pegar remédio para dor na minha nécessaire.
[Izuna] -Você está doente?
[Sn] -Não, eu só estou sentindo dor.
[Izuna] -Foi o Madara? Ele machucou você? -pergunta preocupado.
[Sn] -Não, tá maluco?
[Izuna] -Então o que foi? Me fala! -Diz segurando meus ombros.
[Sn] -Cólica Izuna, eu estou com cólica, estou quase morrendo de cólica, seu desgraçado curioso! -Digo já sem paciência.
[Izuna] -De-Desculpe... -Diz me soltando -Vamos descer logo para você tomar seu remedinho, aproveita e toma um calmante, talvez um Rivotril -Me fala agora debochado enquanto passa o braço ao redor do meu ombro com um sorriso no rosto.

Assim que descemos, não encontramos ninguém na cozinha, então ele me deu um copo com água e assim que engoli o remédio, nós subimos de volta, mas dessa vez para o quarto de Izuna, que não era muito diferente do meu.

[Sn] -Izuna, você acha que o Madara gosta de mim? -Digo sentando na cama dele em seguida deitando atravessada.
[Izuna] -Sério que você está me perguntando isso? -Diz sorrindo enquanto faz o mesmo que eu, ficando ao meu lado também atravessado na cama. -Desde criança o Madara nunca foi de se importar muito com os sentimentos das pessoas, e a prova disso é a forma como ele trata a Ikume , mas ele parece se importar com os seus, eu diria que até hoje você é uma das pouquíssimas pessoas que ele já sentiu certa simpatia, então sim Sn, ou ele gosta de você, ou está fazendo um esforço enorme para te levar para a cama. -Diz enquanto eu e ele fitamos o teto.
[Sn] -Acha que ele faria isso só para dormir comigo?
[Izuna] -Se fosse outro cara sim, talvez nem pensaria duas vezes antes de tentar te passar a perna, mas o Madara não iria tão longe, eu já vi ele cantando garotas e posso dizer que ele não é de insistir muito.

Eu não soube muito bem o que falar, mas sorri ao cogitar a possibilidade de ele realmente sentir algo por mim.

[Izuna] -Você já parou para pensar que já é quase minha cunhada ?
[Sn] -O quê?
[Izuna] -Só estou dizendo que, pelo andar da carruagem, futuramente você vai ser minha cunhada. -Diz sorrindo.
[Sn] -Tanto faz se eu vou ser ou não sua cunhada um dia, o fato é que, eu sempre serei sua amiga.
[Izuna] -Minha melhor amiga.
[Sn] -Sim, sua melhor amiga, e eu manterei todas as promessas que fizemos um ao outro na infância.
[Izuna] -Tipo a de sermos amigos para sempre?
[Sn] -Sim, e também a de sempre estar aqui por você. -Digo levantando o dedo mindinho para ele, que sorriu ao lembrar da nossa infância e refez nosso gesto mas singelo de amizade , levantando o seu mindinho e o entrelaçando no meu.