Receita de família

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(Sn's Pov)

Enquanto retornamos para a casa da mãe de Madara, eu pude sentir algumas Pontadas no meu ventre, seguido de algo escorrendo de dentro de mim, me fazendo pensar em parar um pouco, mas ignorando a idéia já que eu não quero que ele saiba oque acabou de me acontecer.

Assim que chegamos, falamos com a senhora Yasu, que nos avisa que ainda temos quase trinta minutos antes do almoço, tempo esse que eu decido usar para tomar um banho e trocar a roupa que estou por uma mais casual e confortável, antes, tomando mais uma vez remédio para cólica.

Aproveito para lavar meu cabelo, terminando após aproximadamente vinte minutos, me preparando para descer.

Quando finalmente saí do quarto e dei alguns passos, sinto alguém que vinha saindo do quarto do lado do meu esbarrando em mim e só não me fazendo cair porquê ele me segurou pelo braço e pela cintura.

[Sn] -Desculpe -Digo sem nem saber em quem tinha esbarrado -Ué?! Desde quando você dorme aqui?!
[Madara] -Desde o dia que chegamos, eu, você e o Izuna dormimos perto para caso aconteça algo com um os outros estarem por perto. -diz me enquanto me coloca em pé novamente.
[Sn] -Faz sentido, obrigada por não ter me deixado cair e desculpe por esbarrar em você -Digo começando a ir em direção ao andar de baixo.

[Madara] -Espere, por que a pressa? -Diz me segurando pelo pulso
[Sn] -A sua mãe, seria muita falta de educação a deixar esperando.

Antes que ele pudesse falar algo, uma das empregadas apareceu, nos dizendo que a senhora da casa estava a nossa espera, e só aí ele me soltou e começamos a ir de encontro a mãe de Madara.

O nosso almoço estava seguindo tranquilo assim como tinham sido as outras refeições.

[Yasu] -Sn meu bem, o que é esse roxo em seu pescoço?
[Sn] -Ro-roxo? Em meu pescoço?! -Digo só me dando conta agora que embora não tenha suado tanto, eu tomei um longo banho e não coloquei maquiagem quando terminei,deixando assim evidenciada a marca que Madara me deixou. -Foi, é... um... Galho... Na floresta, eu estava montando umas armadilhas, um dos galhos não segurou direito e voltou no meu pescoço, fiquei até sem ar. -Digo enquanto sorrio de nervoso, evitando olhar para Madara ou Izuna.
[Yasu] -Ah querida, tem que tomar cuidado, imagina só se você volta para casa machucada e seus irmãos pensam que eu não cuidei de você.
[Sn] -Não tem com o que se preocupar senhora, não vai se repetir, e mesmo que eu volte para casa com algum machucado, meus irmãos conhecem a desastrada que eles tem. -Falo ainda mantendo meu sorriso na esperança de sustentar minha mentira.

*Senhora me perdoe pela mentira*

Passado mais algum tempo, todos terminamos de almoçar, e eu subi para escovar meus dentes, até lembrar das sementes que trouxe, então as peguei e levei para a senhora Yasu que estava observando e fazendo o que podia no seu jardim.

[Sn] -Senhora? -Digo ao chegar onde ela estava, que sorri para mim pedindo que eu me aproxime -Eu ganhei um girassol, mas como ele já estava murchando, eu achei melhor tirar as sementes e plantá-las, então eu trouxe algumas para a senhora. -Falo enquanto abro a mão, mostrando a ela a boa quantidade de sementes que dariam facilmente para plantar pelo menos cinco pezinhos de girassol.
[Yasu] -Obrigada querida, é muito gentil da sua parte. -Diz enquanto eu entrego os pequenos grãozinhos. -Mas me conte, de quem você ganhou um girassol? Não me diga que foi o Madara.
[Sn] -O que? Não! É que meus irmãos mandaram um dos conselheiros virem me ver, ele acabou encontrando comigo na floresta, disse que estava trazendo notícias e me entregou o girassol, dizendo que ouviu que eu gosto de flores, eu achei fofo da parte dele. -Digo sorrindo boba.
[Yasu] -Realmente, foi uma atitude muito bonita e romântica da parte dele, e você me dizendo que não tinha pretendentes hein sua espertinha. -Me diz sorrindo maliciosa
[Sn] -Ma, mas ele não é meu pretendente, eu nunca tinha nem falado com ele. -Tento me justificar para a senhora, que apenas me escuta e começa a dar risada.
[Yasu] -Você está certa meu bem, aproveite sua juventude, e valorize os gestos bonitos de pessoas doces e bondosas, dito isso, tente falar com ele quando voltar para casa, acho que esse rapaz gostou de você.
[Sn] -A senhora acha?
[Yasu] -Claro! Eu já disse, você é uma menina bonita de bom coração e inteligente, qualquer garoto que não valorizasse alguém como você é idiota ou no mínimo desajuizado.
[Sn] -O... obrigada senhora -Sorrio para ela enquanto sinto minhas bochechas esquentarem.
[Yasu] -Não tem do que querida, eu apenas disse a verdade. -Diz terminando de plantar suas novas flores enquanto eu apenas sorrio envergonhada.

Beyond a Life (Madara)Onde histórias criam vida. Descubra agora