Como Superar Um Término 𖧧 Ꮆ𝗼𝗷𝗼 ✓

𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟏𝟑

Sentados em uma das pedras jogadas pelo jardim, os jovens aproveitavam o vento batendo contra seus fios retirando pequenas gotas de suor de sua testa. O homem de cabelos esbranquiçados murmurava uma música aleatória em sua mente, apenas fazendo um leve carinho nos fios escuros/claros de sua amiga.

— Soube que seu irmão também virou "babá" de duas crianças. — Quebrou o silêncio trazendo a atenção das orbes alheias para seu rosto. — Gêmeos, né?

— Uhum, eu nem ao menos sabia direito, descobri do nada por mensagem. — Fitou o chão, em seguida a sacola com os lanches. — Você tem uma insegura, Satoru?

Foi como um baque de visões, tudo passava pela mente vasta de Gojo, eram perguntas não respondidas e dúvidas nunca solucionadas, seus olhos azuis começavam a emergir em um mundo totalmente seu criado na cabeça, um templo para pensamentos e seguranças como outros.

"Eu tenho?" Se perguntava coçando a nuca tentando juntar todas as partes de sua mente, desligando do mundo novamente.

— Confiar muito. — Confessou colocando seu casaco sobre a pedra e posicionado os lanches. — Tenho medo de jogar a minha confiança em alguém e no final ser jogado. Você tem?

— Muitas. — Abraçou seu corpo soltando um suspiro baixo, com um sorriso de lado olhou o mais velho ainda meio avoado. — Eu sou uma medrosa.

— Shh, você não é medrosa okay? Muitas pessoas sentem medo, e ele faz parte da vida, todo mundo tem medo.

Novamente o silêncio tomava conta dos dois que apenas mexiam suas pernas para cima a para baixo, os jovens olhavam a luz batendo contra seus rostos. Satoru estava próximo o suficiente apenas para poder escutar a respiração da garota que antes estava dando sinais calmos, agora estava em agitação por tempos desconexos.

Atitude.

Atitude.

Devo ter atitude.

Seus olhos azuis conectaram ao rosto da mais nova, sua pele [C/P] brilhava e seus cabelos balançavam pelo pouco vento batendo em seu rosto, para os olhos de Gojo aquilo poderia ser considerado uma miragem de oásis, era algo irreal a sua frente. Se xingava mentalmente por sempre ter atitude em momentos completamente errados em sua vida, seria um idiota? Sim.

Suspirando profundamente, segurou o queixo da garota encarnados suas orbes [C/O] confusas pela aproximação do amigo, um sorriso de lado cresceu nos lábios do esbranquiçado, seus narizes se tocaram e a respiração estava a se misturar, em segundos o mais alto colocou seus lábios contra o da [C/C]. Pensando em parar pela atitude repentina, seus movimentos foram surpreendidos por [Nome] que retribuiu o beijo relaxando o corpo.

Suas mãos pousaram contra o peito alheio, deixando o polegar de Satoru fazer movimentos delicados em sua bochecha. As estrelas presenciaram o carinho de ambos os jovens que apenas aproveitavam de maneira calma o momento em si, suas bocas se mexiam de forma calma deixando carícias em ambos os rostos e em suas madeixas. Risadinhas também poderia ser ouvidas entre os lábios colados, por fim deixar pequenos selinhos, com as bochechas avermelhadas a garota de cabelos claros/escuros esfregou seu nariz contra o do mais alto o fazendo virar rapidamente o rosto sentindo todo seu corpo queimar, ele não queria que aquilo acabasse nunca.

Ele se sentia bem perto dela.

Com as mãos entrelaçadas, os dois andavam conversando coisas aleatórias voltando para casa, algumas vezes deixando a nostalgia invadir suas mentes e até mesmo brincadeiras, deixando o braço do homem vermelho, por tapas que saca acostumado a levar.

— Eu daria risada se isso fosse acontecer! Não consigo ver isso. — Foi sincera dando tapinhas sobre os ombros largos do amigo.

— Mas ser pai de menina é fácil, simplesmente virou uma linda marionete onde ela me usa de cobaia. — Fez uma pose engraçada, ouvindo a risada de [Nome] fazendo um sorriso de lado crescer em seus lábios. — Eu seria um pai ótimo.