Como Superar Um Término 𖧧 Ꮆ𝗼𝗷𝗼 ✓

𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟐𝟒

Estou postando agora (contando como sábado), porque estarei ocupado o dia todo -

BYE bye boa leitura.

Sebastian jogava as malas dentro do carro, sentando-se no capô olhando para a garota de cabelos [c/c] ainda vestindo seu casaco. Ajeitando os óculos sobre seus olhos, o mais alto estalou a língua ajeitando a blusa em seu corpo.

— Vamo, fala o que você quer saber, loiro de farmácia. — Virou seus olhos para o mais velho que tinha um sorriso de lado levantando apenas uma sobrancelha. — Sim, aconteceu!

— Finalmente! Nossa, posso viver em paz sabendo que a fic aconteceu. — O loiro limpou a gota de suor em sua testa, antes de fechar o porta malas ajeitando seus óculos escuros na testa. — São algumas horas de viagem, posso parar para descansar e comer com vocês.

— Por que, tem medo de ir por atalhos, Takami-san? — Ironizou vendo seu amigo apenas estalar a língua arrumando as três cadeirinhas na parte de trás. — Os gêmeos vão com você?

— Acha que vou deixar meus filhos com seu irmão? Nem morto, aquele doido dá uma fuga estranha imagina cuidar das minhas crianças? — Colocando Itadori e Sukuna em duas cadeirinhas, ajeitou ambos os gêmeos deixando a chupeta de cada um em suas bocas. — Aliás... Ele precisa descansar.

— Sebastian... — [Nome] chamou, colocando agora Megumi em uma das cadeirinhas. — Você já gostou de alguém?

O loiro parecia parado em seu próprio espaço, suas mãos seguravam uma bolsa leve e seus olhos escuros olhavam para um ponto fixo. Sebastian piscou e fingiu um sorriso, mas seu olhar continuava caído e sua expressão não conseguia ser completamente decifrada.

— Que pergunta, quem nunca gostou de alguém? — Riu, entrando no carro colocando seu cinto e pegando o celular. — Quando eu me declarei pra ela, no dia seguinte o outro menino me bateu por gostar da mesma garota. Ela me recusou rindo com o grupinho dela e eu... Bem, não me sentia muito suficiente pra alguém.

— Se... Cara, você é um dos meninos mais educados na época da escola, falar que você você é insuficiente para alguém é mesma coisa que o Naruto não convencer alguém com o discurso. — [Nome] segurou os ombros do amigo, que tinha um olhar distante diante ao anterior. — Você é suficiente, só não achou alguém que te mostre isso.

— Certo, sem conselhos amorosos! Vai se despedir deles antes que eu deixe você aí!

Com um sorriso torto, a mulher de cabelos escuros/claros caminhou até as duas figuras masculinas ainda paradas no ponto de partida, um abraço foi dado em seu irmão que sussurrou pequenas palavras de conforto e entre outros. Satoru abriu os braços, acariciando as costas da mais baixa antes de deixar um beijo sobre seus lábios antes que Nanami visse.

— Certo, me liga assim que vocês chegarem lá, okay? — O loiro mais alto alertou a irmã entregando sua carteira com o dinheiro. — Vocês vão ficar bem, Sebastian é um menino confiável.

— Menino, Sebastian é um ano mais velho que a gente!

— Um pirralho.

Acenando para a dupla, novamente [Nome] correu para o carro entrando no banco de passageiro ao lado do outro loiro, o cinto foi passado em seu corpo e virou lentamente apenas para checar os bebês, que dormiam profundamente, esse passo era completamente estranho porém segundo si mesma, fugir de problemas não vai os impedir de chegar até você.

— Tingir o cabelo de preto? Qual a graça?

— Exatamente por não ter graça eu quero pintar meu cabelo. — Disse prático, antes de dar a volta no carro indo rumo a apenas estrada de pedra. — Sobre o assunto: Não consigo achar alguém suficiente pra mim. Você achou?

— Bem... — Suspirando baixo, sua cabeça lentamente negou enquanto olhava para as unhas longas/curtas. — Eu tenho medo, desde que Toji fez aquilo... Mesmo que Satoru agora esteja com uma confiança melhor, ainda estou assustada.

— Você não precisa focar nas coisas do passado, arriscar faz parte. — O loiro concluiu olhando para os lados. — Não precisamos de memórias, viver o passado nos faz ter pensamentos ruins, viva momentos passados que você realmente acha que vai poder influenciar na sua evolução.

— Okay... Quem é você, e o que fez com o Sebastian????

[...]

— Sim, só isso mesmo, obrigado. — [Nome] agradeceu pegando a sacola com água e mais algumas coisas voltando para o carro. — Depois de comer, vamos trocar, certo? Você descansa e eu dirijo.

— Uhum. — Arrumando os lanches fora do carro, a porta estava aberta para que o lindo estofado do carro de Nanami não fosse sujado como antes. — Seu irmão é um pé no saco quando sai comigo, não admite que eu sou perfeito.

— Você reclama tanto do Nanami, pareça ele na época que conheceu o Satoru em uma rua aleatória. —  Começou a história, dando uma mordida em seu lanche. — Satoru pediu um real pro meu irmão e eles viraram amigos.

— Tudo por um real, hoje nos cinemas. — Os jovens riram sentindo o vento bater em seu rosto, trazendo finalmente o ar levemente frio. Não havia nenhum entretenimento até às 5 horas restantes de viagem que ainda percorriam, o sol estava no meio do céu indicando o meio dia ou algo assim parecido seus corpos finalmente tiveram coragem de seguir viagem, agora com [Nome] dirigindo e Sebastian dormindo um pouco.

O sol aos poucos caia indicando a noite dando novamente o volante para o homem mais alto, seus olhos estavam na estrada algumas vezes atento aos pequenos que se distraiam com os brinquedos nas mãos. Megumi virou a cabeça rapidamente olhando o garotinho ao seu lado com um biquinho, Itadori soltou uma risada e mexeu a mão para tentar brincar com o outro garotinho, que entregou seu outro cachorrinho de pelúcia.

— Megumi? — Ouvindo a voz de [Nome], o pequeno virou os olhos soltando uma risadinha e mexendo as mãos. — Está divertido?

— Acho que estamos quase chegando. — Sebastian concluiu olhando ao redor já podendo ver atentamente os prédios próximos. — TÔ morrendo de cansaço.

— Você já está morto naturalmente, Takami. — Olhando para fora, tocou em seu rosto sentindo a pontinha de seu nariz levemente frio. — Você e Nanami estavam mais próximos, o que estão aprontando?

— Se eu te contar, [Nome]-chan... — Estacionando o carro, o rapaz sorriu de lado tirando seu cinto. — Não teria graça.