𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟑𝟐

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Heyo! Eu ainda estou doente, porém bem melhor do que o dia que eu lancei o aviso, espero que gostem do capítulo de hoje!!


Deixando o moreno sobre a cama, seus cabelos eram deixados para cima como uma bagunça pelo suor e a correria para volta da casa, Nanami olhava o algodão em suas luvas e passava nos lugares marcados que sua irmã havia se machucado, enquanto Satoru fazia uma careta limpando as feridas do rapaz deitado na cama.

— E o cara? — Nanami perguntou após pegar um pouco mais de remédio molhando o algodão. — Correu?

— Eu devia ter filmado, sua irmã arrebentou aquele cara. — Sebastian riu sentindo seu corpo doer novamente se contorcendo em uma careta. — Aí dói!

— Escorregou. — Gojo falou fazendo um beicinho continuando a passar o antibiótico. — Parece que estamos quase terminando isso tudo, qual a próxima parte?

— Se ele foi atrás dos dois, Geto não pode estar tão longe, né? — A [c/c] observou apontando cada parte, antes de deixar seu corpo descansar sobre a parede, ajeitando o top sobre seu corpo. — Ele não seria tão burro.

— Eu duvido. Ele pensa bastante antes de fazer as coisas, mas algumas vezes acho que até o Itadori tem mais disponibilidade mental que ele. — O loiro enrolou a pequena atadura no punho de sua irmã soltando o suspiro que segurava. — Por agora, vocês vão-

— Me mande ficar aqui e eu vou quebrar seu nariz, é um saco ficar presa em cada casa que vocês me mandam. — [Nome] levantou estalando os dedos encostando suas costas na parede gelada. — Você vai ficar cuidando do senhor dodói ali, afinal nem nessa história você devia ter entrado pra não se ferrar mais.

Nanami se calou por alguns segundos, antes de sorrir para a mais baixa ajeitando a gravata em seu corpo e olhando para os lados concluindo que sua ajuda já teria passado, seus dedos passando. Independente do tempo, o loiro expulsou o casal do quarto para o moreno descansar e deixou algumas coisas para arrumar seu espaço de dormir. Satoru tinha os braços cruzados sobre o peito e seus olhos azuis não eram cobertos por óculos escuros e nem algo semelhante, as íris penetrante invadiam até mesmo a alma da garota que sentiu até mesmo sua espinha ganhar uma pequena faísca.

Gojo estava completamente vestido com algo casual, até mesmo apelando para uma regata despojada de verão, uma sandália e uma bermuda não combinando com nenhuma das peças apenas para anunciar sua noite de sono prestes a ser concluída.

— Sato-

— Shhhhh. — Com o indicador levou até os lábios da garota fazendo um barulho com os lábios. — Só uma coisa: Os de verdade eu sei quem são.

— Mas eu não fiz nada.

— Ativou o modo protagonista quando tá perdendo a luta, faltou só o discurso! Mas eu não 'tava lá! — Virou de costas rapidamente pingando gotas em seus olhos e virando com uma pose dramática. — Você me traiu! Com aquela cacatua de cabelo preto.

[Nome] olhando para o rapaz de cabelos esbranquiçados, franziu a testa e cruzou os braços em seu peito apenas admirando a pequena peça de drama que estava tendo diante de seus olhos. Satoru continuava seu discurso apertando os olhos tentando deixar algumas lágrimas falsas cairem, seu corpo relaxou lentamente quando braços quentes rodearam seu corpo fazendo dar um pequeno sobressalto vendo os fios de cabelo [c/c] apoiarem em seu peito.

— Eu fiquei assustada. — Admitiu com a voz abafada por seu rosto estar no peito do esbranquiçado. — Eu agi por impulso, mas não me arrependendo.

— Eu fiquei preocupado. — Falou acariciando os fios da mais nova enquanto seu peito subia a descia. — Não me assusta assim de novo, tá? Não quero ver você mal, [nome].

— Não era esse medo, se fosse capaz eu teria matado aquele idiota! — Falou mais alto, antes de suspirar olhando as unhas levemente mordidas pelo estresse. — Eu vi o Sebastian caído e meu corpo pulou, eu tive um instinto.

Gojo molhou seus lábios, fazendo uma carícia em círculo passando seu rosto de uma careta engraçada para uma postura séria, seus dedos brincavam com o tecido da blusa preta que a mais nova usava, enquanto seu corpo aos poucos relaxava a apertando mais contra si. Os olhos [c/o] saíram da mira do peitoral do esbranquiçado, virando-a para uma das portas do quarto, sua cabeça fazia pequenos flashs enquanto tudo arrepiava até a ponta do último fio de cabelo.

— Acho que ele não vai aparecer por agora, sabe? Ele viu a surra que tomou, então deve estar se recuperando.

— O problema é que a gente não descobriu nada, nem quem está usando a identidade do Toji, é como um fantasma usando cada coisa sem nem autorização. — Explicou gesticulando suas mãos lembrando vagamente da conversa da mulher do mercado. — É tão estranho sentir a presença dele em alguns lugares.

— Querendo ou não, ele era uma presença tão chata que ninguém iria conseguir esquecer. — Satoru resmungou franzindo o nariz. — O fato é que a gente não achou nada, isso frustra algumas vezes.

Satoru girou levemente a mais nova com cuidado caminhando até o quarto onde a janela refletia uma pequena brecha para a rua, seus olhos azulados lacrimejaram assim que o bocejo saiu de seus lábios indicando novamente que o sono estava prestes a chegar.  Seus dedos enrolaram levemente nos fios [c/c], enquanto deixava um pequeno sorriso sair de seus lábios soltando um suspiro baixo.

— Que cara de besta é essa? — [Nome] brincou entrelaçando seus braços no pescoço do homem mais alto, tendo sua cintura serpenteada pelos braços alheios.

— Não é minha culpa. — Tombou a cabeça para o lado deixando beijos sobre a pele da mais nova. — A gente devia adotar um cachorro para o Megumi.

— Não acha que ele é muito pequeno pra um cachorro?

— Não, ele já se arrasta daqui a pouco vai tá pulando por ai. — Gesticulou com a mão, enquanto seu pé batia no chão. — Um cachorrinho seria bom, sabe? O Megumi é quietinho e não iria aprontar nada.

— Vou pensar nisso. — Concluiu virando a cabeça rapidamente para a porta vendo seu irmão apoiando na porta com a franja caída sobre os olhos. — O que aconteceu, Kento?

— Espera. — Soltando o suspiro alto, colocou a mão sobre o peito e apertou os olhos levemente. — Geto chegou.

Como Superar Um Término 𖧧 Ꮆ𝗼𝗷𝗼 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora