𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟑𝟎

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— Armas?

— Confere.

— Fones?

— Certo!

— Bebês?

— Com a babá amiga de Satoru. — A [c/c] falou terminando de arrumar os equipamentos nas roupas do esbranquiçado. — Estou ansiosa.

— Certo a separação será: Sebastian e [nome] com os cartões de crédito, eu e Satoru vamos até os locais abandonados. — Começou Nanami olhando para seus papéis, antes de encarar o moreno. — Cuidado.

— Vamos ter. — Segurando a mão de [nome] ambos começaram a andar mais rápido, primeiramente virando a esquina e olhando seu reflexo novamente, por uma janela. — Será que vai dar certo?

— Bem, a gente acha vocês dois parecidos quem sabe? — Começou, levando as mãos até a roupa do moreno ajeitando a jaqueta em seu corpo. — Então....

— Como vão você e Satoru? — Perguntou rápido, ajeitando um pouco mais seus cabelos nos olhos. — Depois... Daquilo.

— Vamos bem, eu acho... Mais do que antes na verdade. — Sorriu olhando para suas mãos, cruzando os lábios para formar um sorriso malicioso em seu rosto. — E você e meu irmão?

— O que? O que te fez pensar que eu e aquele cabeça de mijo temos alguma coisa? — O moreno virou de forma brusca com a mão sobre o peito.

— Vocês... Bem, tem uma conexão boa?

— Não. — Foi rápido, dando continuar a voltar a andar lentamente. — Nunca.

— Nunca diga nunca! — Ela falou segurando o mais alto pelos ombros. — Vai saber.

— Nunca. — Disse cantarolando, retirando um cartão de seu bolso deixando perto do dinheiro. — E eu gosto de mulheres.

— Sebastian, e quando disse que era Bisexual na escola?  — Lembrou empurrando o amigo com cuidado.

— O leitor não precisa saber que eu sou.

— Quem?

— Hã?

— Como?

— Chegamos. — Falou com um sorriso de lado, antes de piscar para a mais nova bagunçado os cabelos um pouco mais piscando algumas vezes se acostumando com as lentes de contato. — Tomara que isso dê certo.

Enrolando seus braços, o moreno puxou com cuidado sua amiga pela cintura adentrando no local pegando a cesta de compras. As pessoas olhavam o rapaz de cima a baixo como se haviam visto uma assombração.

— Seja bem-vind- Toji? — A mulher do caixa arregalou os olhos colocando a mão sobre o rosto. — Você... Você voltou.

— Preciso de sua ajuda. — Sebastian engrossou um pouco seu tom de voz apoiando os braços no caixa. — Consegue?

— Você perdeu um pouco do corpo... Céus, não se alimentou direito? — Perguntou rapidamente saindo de seu posto arrastando o moreno junto com [nome] para uma das sala. — No que posso ajudar?

— Sabe... Se meu cartão foi usado?

— Bem, que eu saiba ninguém poderia usar além de você mas... — Sendo interrompida com seu diálogo, a porta foi rapidamente fechada e seus braços encurralados na parede pelos dois adultos. — O que?

— Sou Sebastian Takami, você está sendo interrogada por nós dois. — Falou baixo olhando fixamente para a nova presença.

— Sebastian? Seu nome... Como você é tão - parecido? — A mulher começou a gaguejar, antes de ser sentada sobre uma das cadeiras. — Por que estou sendo interrogada? Eu não tenho mais nada haver com Toji! Principalmente quem são vocês?

— Vai me ouvir ou ficar gritando como uma retardada? — Sorriu após entregar uma garrafa a mulher para ao menos ajudar com sua raiva. — Você não me conhece totalmente, eu meio que mudei meu nome.

— Mesmo você cortando vínculos com Toji, é uma peça importante para nós nesse momento. — [Nome], que permanecia quieta nessa conversa, finalmente pode falar abertamente. — Não iremos expor nada publicamente.

— Bem, a gente teve um relacionamento de alguns meses... — A moça começou baixo olhando para suas mãos. — Eu já tinha uma filha, mas a gente se envolveu mesmo assim.

— Então não foi algo tão duradouro?

— Não, ele terminou comigo depois que começou a namorar uma menina que ele estudava perto. — Falou baixo mexendo em seu anel levemente enferrujado. — Ela parecia legal pra ele.

— Bom... Você tem alguma informação sobre Toji ter mexido recentemente na conta de banco? Sabe o cartão nos levou até aqui.

— Para ser sincera, eu nem estava aqui nesses dias, tive um dia de folga no interior com minha filha, perdão.

— Isso é o suficiente pelo menos. — O moreno levantou dando um leve aceno para sua dupla, porém uma mão impediu seus atos. — Uh?

— Você não me disse seu nome de verdade.

— Toru. — O moreno sorriu de lado, antes de apoiar a mão sobre seus bolsos em forma de tornar o clima mais confortável. — Fushiguro Toru.

— Toru... EU LEMBRE-

— Vamos, [Nome]. — Sebastian começou a puxar sua amiga mais rápido, antes que fosse encurralando com mais perguntas.

A dupla caminhava lentamente um do lado do outro, apenas em um silêncio confortável indo até o segundo local que era dado a eles, duvidas surgiram em suas mentes pelo fato e a possível teoria da volta de Toji. Mais problemas inundavam tudo quando parecia que tudo iria se resolver, era frustrante de certo ponto não conseguir ao menos uma luz no fim do túnel.

O universo jogava seus corpos contra o chão empurrando suas cabeças diretamente ao asfalto, sem deixar erguer um corpo se quer. Era uma reflexão de [Nome] que girava em seus dedos a chave que abria sua casa, em que momento pode ser ingênua em acreditar tudo? Como seu amor por Toji simplesmente virou um desgosto rapidamente? Era possível?

— Quando tudo ficar calmo, eu vou te levar pra outro lugar. — Seus pensamentos eram cortados pelo amigo que tinha um sorriso de lado. — Pra você descansar, e eu cuidar de você.

— Cuidar de mim? — Sua pergunta foi deixada com um ponto de curiosidade, enquanto seus dedos paravam a chave.

— Você é desastrada, imagina se perde em outro lugar? — Brincou soltando um suspiro pesado pelos lábios. — Na verdade, é uma obrigação que coloquei em mim mesmo.

— Se, sobre Megumi-

— Eu não me importo. — Falou rapidamente olhando suas mãos, enquanto brincava com as unhas. — Ele pode me chamar de tio, mas se você quiser, claro.

A [C/c] continuava a andar apenas virando seus olhos para o homem de cabelos pretos, seus fios caiam sobre o rosto mais velho, enquanto seu sorriso de lado espremia os dois lábios segurando uma risada baixa que tentava não soltar naquele momento.

[Nome] estalou sua língua empurrando o amigo, que riu colocando a mão sobre a barriga, sua risada não era tão alta e sua mão tapava uma parte da boca mas não deixando o som ser abafado.

— Isso é tão clichê de filme, nossa. — Continuou rindo apoiando a mão sobre o joelho soltando um suspiro mais alto, limpando a lágrima ao seu lado. — Faltou o: Sempre vou ficar do seu lado.

— Você é um idiota.

Os dois foram interrompidos por um barulho alto vindo de sua frente, um homem de cabelos levemente azulados segurava uma arma em direção a dupla com um sorriso, olhando para cada milímetro das figuras a seu alcance de olhar. Sebastian por reflexo ficou a frente de [Nome], porém lentamente tomou o lugar a seu lado.

— Você falou que não queria ser mais a mocinha em perigo. — Ele falou baixo, engolindo a seco jogando uma espécie de canivete para a [c/c]. — Somos uma dupla, então... Vamos agir como tal.

Vamos começar fazendo o trabalho que não tivemos tempo de concluir.

Como Superar Um Término 𖧧 Ꮆ𝗼𝗷𝗼 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora