Como Superar Um Término 𖧧 Ꮆ𝗼𝗷𝗼 ✓

𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟐𝟖

Seguinte! Boa leitura e cuidado com o mini Megumi atrás de vocês.

Os cabelos pretos batiam contra o vento, enquanto uma máscara preta guardava sua boca e uma parte de seu nariz. Nanami tinha uma pequena arma agarrada no cós da calça, enquanto seu parceiro tinha em seus bolsos pequenas armas cortantes. Passos lentos não conseguiam ser ouvidos, apenas a ventania batia nos buracos do prédio fazendo madeiras antigas rangerem pela idade do material.

— Consegue ver alguma coisa, Satoru? — O loiro perguntou para a pessoa através do fone em seu ouvido.

— Nada até agora, podem continuar andando.

Sebastian estalou a língua começando a andar, enquanto suas mãos faziam uma pose de defesa, mandando algumas instruções para Nanami um pouco mais longe dessa vez. O moreno segurou a barra de ferro batendo contra a porta fazendo uma pequena rachadura, o fio de luz atravessou a rachadura mostrando alguns pequenos detalhes do final do dia.

— Nanami. — Chamou a atenção do loiro, enquanto seus dedos batiam na madeira envelhecida. — Achou alguma coisa?

— Nada... Foi realmente aqui que o rastreador mandou a gente? — Abaixando ao lado do mais baixo, seus olhos azuis passaram pela nova rachadura. — Não parece ter nada.

— Meu rastreador não deve ter errado. — Levantado com cuidado, pegou o celular levemente franzido a sobrancelha. — Vem.

Suas mãos se entrelaçam fazendo que o moreno rapidamente se esconda com o homem loiro atrás de uma das portas secretas do local, passos eram ouvidos fazendo suas respirações engatarem por alguns segundos, curvando seu corpo lentamente para baixo, Sebastian tentou olhar a figura porém rapidamente teve o corpo reto pela nova aproximação.

— Tem certeza que você ouviu alguma coisa, Mahito? — Geto perguntou olhando o parceiro que apenas revirou seus olhos e voltou a caminhar. — Dá pra me responder?

— É claro que eu ouvi! — Uma veia saltou para fora de sua testa, o fazendo franzir a sobrancelha em forma de raiva. — Você não escutou? Que tipo de audição tem?

Os olhos cor de rubi batiam contra as figuras aparentemente não o vendo no esconderijo, fazendo uma menção para sair, mas sendo impedido por Nanami.

"Não..."

Estalando a língua contra o céu da boca, o rapaz bateu levemente o pé no chão jogando uma das madeiras podres contra o chão atraindo a atenção de Mahito e Geto para o lado oposto.

— Satoru achamos eles. — Nanami alertou para o homem de cabelos brancos.

Gojo se escondia com a [c/c] em um dos carros perdidos no primeiro andar, o pequeno Megumi havia ficado com uma das amigas de Satoru acompanhando os gêmeos para não passar por toda sua adrenalina.

— O que podemos fazer? — [Nome] perguntou no fone, se afastando do mais alto tentando achar um espaço melhor para se mover.

— Abordar quieto, deixando um passo e depois atacamos? — Ditou baixo Sebastian, enquanto seus dedos retiravam a jaqueta de couro o deixando apenas com a regata. — É uma estratégia boa, dependendo do que eles esperam.

— Não seria imprudente? — Nanami falou também retirando seu moletom. — Tipo, eles parecem prontos.

— É melhor previnir do que remediar. — Sentando-se sobre um dos bancos vazios do carro, Satoru deslocou o olhar para o teto soltando um suspiro baixo. — Vamos tentar isso outro dia já que temos uma identificação mais fácil.

— Gojo falando muitas coisas inteligentes, devemos ficar preocupados. — A [c/c] riu antes de olhar para uma das ruas vendo os dois homens saírem do prédio. — Vamos voltar.

[...]

O quarteto entrou na nova casa retirando suas máscaras, enquanto voltavam a seus afazeres, Nanami agradeceu a mulher pregando de volta a chave antes de a levar até a porta.

— Então, a gente precisa só fazer um plano que não acabe com todo mundo se fudendo no final.

Confirmando suas ideias, apenas relaxaram sobre o sofá. Megumi agora permanecia no colo da mulher de cabelos [c/c], tendo seus cabelinhos escuros acariciados pela mais nova, dando a situação de seus olhos algumas vezes se fecharem.

— O que me deixou confuso, é a localização deles. É tão simples que fica suspeito. — Kento falou batendo seus dedos contra uma das bancadas da cozinha, mirando algumas vezes seus dedos contra o mármore. — Não deixa vocês também confusos?

— Um pouco, em algumas partes me deixa mais curioso do que tudo. — Gojo jogava todo seu peso no sofá, deixando algumas batidas em sua barriga após ouvir um som levemente barulhento sair de seu estômago. — Que fome...

— A gente pede uma pizza enquanto não temos a comida ainda.

Sebastian soltou um baixo, antes de se retirar do cômodo lentamente antes de ser seguido por Nanami, para um dos quartos. Satoru olhou para o bebê no colo da mais nova, e abaixou um pouco seus cabelinhos espetados.

— Eu devia pedir desculpas pra ele? Tipo... Comparar ele com...

— Só deixa ele pensar um pouco, voltar nesse assunto pode trazer mais gatilhos... — O homem de cabelos grisalhos deitou a cabeça sobre o ombro da mais nova, fechando seus olhos. — Melhor achar uma hora boa pra isso, Satoru.

— Você tem razão.

Nanami conseguiu encurralar o mais baixo possível contra a parede, os braços do moreno estavam jogados para trás sendo segurados por apenas um braço do loiro, enquanto seu peito e a cabeça eram prensados na parede.

— Se for para ficar de bico, compartilhe o que você achou. — Kento ditou de forma severa, sentindo as orbes avermelhadas o encarar, novamente apertando mais seus pulsos.

— Estou desconfortável nessa posição, não posso ao menos me mover para ficar melhor? — Resmungou tentando se livrar do aperto do loiro, porém não obtendo sucesso. — Não é algo que afete todo mundo.

— Eu disse para compartilhar todas as informações, por que ainda segura elas pra você?

— Você é idiota ou o que? — Tentou novamente mover suas pernas, porém novamente foi prensado na parede. — Eu falo! Só se você me soltar.

Com as mãos livres, o rapaz de cabelos escuros acariciou os punhos antes de ameaçar se retirar novamente, Nanami com rapidez segurou ambos os pulsos com a mão canhota os prendendo para cima da caneca de Sebastian agora o deixando de frente para si.

— Abra a boca!! — O sussurro foi um pouco mais alto, fazendo as íris azuis encararem o homem mais velho.

— Tem chances de Toji estar vivo!