𝟮𝟲.

2.3K 273 69
                                    

Beatrice

Cheguei nas masmorras, aqui não é tão assustador como havia pensado o que é assustador é os alunos usando roupas mais cara que as pessoas,caramba agora sei porque os Sonserinos tem o papel de mais vaidosos. Eu estava procurando Regulus em algum lugar naquele extenso corredor mas só havia playbozinhos filhinhos de papai que só tem futuro porque sua família tem uma renda financeira boa.

- Eita, que papai caprichou. - um menino estranho disse. Apenas segui meu caminho.

- Mamãe também. - um outro aluno disse.

Virei-me para olhar pra eles.

- Se fodem seus idiotas. - e dei as costas para eles. Não ia perde meu tempo com isso.

Do nada eu apeito um menino,cara qual meu problema? Tenho vários mas ia demorar pra citar.

- Desculpa. - digo olhando o menino,conhecia de algum lugar,não sei de onde.

- Tudo bem. - o menino de olhos claros disse. - Tá você não tem cara de quem vai dar... O que faz aqui ? - ele pergunta me olhando.

Minha cara taria se perguntando onde taria a inteligência e o caráter das pessoas dali.

- Black. - respondo pra sair dali o mais rápido possível.

- Vai dar pro Black? Essa é nova. - Ele arregalou os olhos na hora que eu disse "Black" eu estava com tanta raiva que poderia matar aquele garoto.

- Ele tem bom gosto. - disse me olhando de dos pés a cabeça.

Vou socar a cara dele.

- Tá me dizendo que eu sou uma puta? - perguntei com raiva.

- Não. Porque achou isso? - ele pergunta me olhando.

- Porque o estilo de basicamente todos os meninos daqui são decote,putismo e garotas fáceis. - disse olhando séria pra ele. - Creia-me eu sou ao oposto disso. - falei olhando no fundo dos olhos dele.

- Uau, pra que ter feminismo se tem você. - ele disse me olhando com um sorriso de canto.

Sério onde tá os livros desse lugar ?!

- Pra sua informação feminismo não julgar a roupa que está usando. - disse cerrando os olhos.

- Mas você julgou as roupas das meninas. - ele disse me olhando,eu apenas queria dar na cara dele.

- Roupa não define caráter. Eu não julguei pela roupa e sim pelo comportamento. - disse olhando pra ele.

- Mas você nunca viu elas ou falou com elas,como já sabe que elas são assim? - ele pergunta.

Suspiro de frustração. - Creio que só de falarem com sua laia não terem caráter. - disse cruzando meus braços.

- Então como eu sou dessa "laia" você não tem caráter. - ele disse me olhando com um sorriso divertido.

- Acho que você deve ter inteligência ou não. - disse.

- Porque disse isso? - ele perguntou ainda sorrindo.

- Me diga quantas garotas daqui conversaram com você assim? - ele ficou
calado e seu sorriso sumiu,

- Me diga quantas garotas daqui conversaram com você assim? - ele ficoucalado e seu sorriso sumiu,

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

essa já era a resposta. - Exato nenhuma. Então isso já mostra tudo. Agora saía da minha frente.

- Calma aí,sinto muito. - ele disse me olhando.

- Olha se não for me ajudar saia da minha frente. - disse contendo minha raiva.

- Tá eu ajudo,fala. - ele disse me olhando atentamente.

Revirei os olhos. - O Black. - disse já perdendo a paciência.

- Olha eu não sei onde ele tá, então não vou poder ajudar. - ele disse coçando a cabeça.

Agora eu queria me tacar no lago que tinha aqui, é perto né nada a perder. Vim até aqui perdi a paciência pra nada.

- Tá bom. - disse virando-me.

- Sou Bartô, prazer em conhecê-la. - ele disse e eu me viro.

- Prazer. - digo e me virei-me novamente até a saída.

[...]

Com a cabeça no travesseiro consigo ver minha floresta folklore, o ar salgado dos salgueiros, implorando que uma criatura mítica pegue minha mão e arruinem meus planos, camisetas vintages, paralelepípedos girando em sincronia aos vento dos sete mares, um cardigã velho de baixo da cama esperando que alguém vista e diga "esse é meu favorito", no aguarde de alguém tentar mudar o final de Peter perdendo Wendy. São duas da manhã e eu estou amaldiçoando seu nome.

Levanto da cama com as costas doendo que nem o ar salgado e ferrugem rangindo em alguma porta com falta de graxa, olho para os lados e vejo as meninas dormindo tranquilamente, com a luz dourada ao lado de minha cama vejo atentamente as pilhas de livros bagunçados... Levantando-me da cama com dificuldade coloco minhas meias verde musgo com alguns desenhos em contato com o chão frio indo em direção a porta.

Andando pelos corredores frios e escuros, indo em direção ao contato das luzes das estrelas, com meu cardigã branco puxado para o creme com botões grandes e bem redondinhos e seu material de lã que o deixa mais macio. Subindo as escadas da torre de astronomia com o maior cuidado de não machucar minha coluna eu olho pra cima já tendo contato das estrelas.

Quando olho para o lado vejo ele ali. O garoto que eu estava amaldiçoando seu nome.

- Ah não até aqui?! - falo com tom de desprezo e desapontamento em meu tom de voz.

Ele olha pra trás e vira novamente pra frente.

- Espero que suas costas estejam melhor que seu humor. - ele diz ainda de costas.

- Aposto que estão melhores que sua mãe. - digo com um sorriso irônico.

- Tá parecendo minha vó com essa roupa. - ele diz ainda olhando pra cima. Reparo minha roupa, qual é elas são lindas uma alma mais "mulher com dois gatos em uma casa no meio do nada sozinha." Amo essa vibe.

- Sabia que você era depressivo mas nunca esquizofrênico. - disse me aproximando dele.

- Que eu saiba você também é. - ele disse me olhando.

- Prefiro minha imaginação que certas pessoas. - disse dando de ombros olhando as estrelas.

- Eu sou essas "certas pessoas"? - ele pergunta olhando as estrelas.

- Não tenho nada definido de você - digo ajeitando meu cardigã. - Ainda. - digo com meus olhos nas estrelas.

Ele me olha na altura dos ombros e revira os olhos lentamente.

- Barto disse que "uma garota filósofa,deusa da determinação e olhos penetrates." Estava me procurando. - ele disse e eu segurei o riso das palavras que Barto me descreveu - Não te conheço bem mas sei muito bem que é você. O que queria comigo? - ele pergunta me olhando na altura dos ombros.

- Temos que nos dar bem. - digo com meus braços cruzados olhando pra cima sem ter o contato visual dele.

-... - silêncio e uma respiração regular foi o que eu ganhei. Quando virei-me pra ir embora esculto ele dizer algo...

𖥧Ⱄⱄ. .ⱄⰔ𓍊𓋼

8/9

Se tiver erros me desculpa mesmo, mas não se preocupem que vou corrigir, se puderem me indicar fica bem mais fácil.

Dandelions ⋅ 𝒓𝒆𝒈𝒖𝒍𝒖𝒔 𝒃𝒍𝒂𝒄𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora