𝟯𝟴.

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Voltei para o três vassouras, deixei minha carranca de raiva e ódio toda no percurso que fiz. Papai e mamãe se despediram com um beijo e abraço, seu amor e persuasão não foram suficiente pra estabilizar meu relacionamento com James e Sirius. Não havia falado com os dois seriamente desdo do maldito ocorrido.

- Seu Silêncio é intromissivo. - jo fala me olhando de sua cama. Eu não tiro minha atenção do teto mas sinto a loira me olhar esperando que eu fale algo.

- Não queria admitir, mas me sinto mal por ainda não estar falando com Sirius e James. - falo me sentando olhando ela. Mesmo este sendo um dos problems agora, eu queria me enganar com isso pra encobrir o problema que eu tenho com Regulus.

- Sirius e James são dois bobões, não deveria torturar tanto sua mente com eles. - jo fala sorrindo. Ela estava certa, eu estou aqui rachando a cabeça e eles tão lá fazendo alguma pegadinha em alguém sem se importar. Mas eu sei o real motivo pra minha cabeça tá martelando assim.

- Você tá certa March. - apenas concordei dando um sorriso pra ela que retribui e voltou a se deitar.

Não ia falar o que ouve quando eu saí do Três Vassouras pra ela, poderia contar quando a poeira abaixasse. Agora eu só vou tentar ignorar.

[...]

- Será se sua vó vem mesmo anunciar o baile Bea? - Lily pergunta curiosa.

Estávamos no canto da sala de artes das trevas esperando o professor chegar batendo papo furado.

Respiro fundo. - Espero que não. - falo sem animação nenhuma passando a página do livro.

- Dá pra sentir sua animação daqui. - Marlene fala sorrindo.

- Não sou fã número um de um baile que o intuito é casar

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- Não sou fã número um de um baile que o intuito é casar. - respondo lhe lançando um sorriso irônico.

- Bea acha que esse baile é uma idiotice. - Alice fala ao meu lado com um sorriso e eu concordo satisfeita.

- Qual é Bea, casando ou não você vai se divertir no baile. - Lily fala.

- Fale isso pra dona Margareth. - falo com um sorriso. Minha vó, ela era a pessoa que vinha me torturando desdo do dia que minha mãe soube que teria uma menina. Não que ela não ame James, eles se dão bem até de mais, mas ela sempre quis uma menina pra fazer os caprichos dela, já que minha mãe não deu muito certo. Minha mãe era um projeto de Rosemary e minha avó não queria uma uma uma selvagem livre cheia de piadas pra soltar em momentos menos apropriados. Isso explica muitos desentendimento das duas.

- Casar deve ser algo horrível. - Marlene se proclama brincando com sua varinha.

- Não é não. - Lily fala quase gritando como se fosse uma ofensa.

- Não fale isso perto de James que pode ser capaz dele te pedir em casamento. - Sophie brinca. Lily se benze três vezes repreendendo o que a falou.

- Apenas o amor mais profundo pode me persuadir a casar, e por isso vou ficar solteirona. - falo sem olha-lás prestando atenção no meu livro.

- Já aceitamos que você vai ser a madrinha de casamento sem par de nós todas. - Lily fala e eu tiro meus olhos do livro olhando ela sorrir sapeca

- Bem, eu não, eu confio que pode ter alguém bonitão que ature nossa amiga aqui e amoleça o coração dela. - Alice me lança um olhar com sorriso sorteiro de "você sabe de quem eu estou falando."

Me benzo três e as meninas caíram na gargalhada.

[...]

regulus

Quando cheguei em Hogwarts não parava de pensar como Elizabeth tinha lidado com aquilo depois que eu falei, era mais amedrontador do que ela falando alto e com olhar de raiva. Mas eu deveria estar aliviado por ela não ter causado uma situação maior com suas falas inadmissíveis, eu deveria dormir sorrindo por ter acabado assim. Mas o que adianta eu colocar a cabeça no travesseiro fingir que tudo ocorreu "bem" e quando abrir os olhos de manhã ela vai estar lá como uma chuva da meia noite.


As aulas passaram rápido, não tinha hoje aula com a Corvinal o que facilitaria eu não olhar na cara dela e sentir remorso. Eu também não havi nos corredores. Os alunos estavam em cochichos falando que as "dirigentes do casório" estão vindo pra Hogwarts anunciar o Baile do visco.

- Será se estão vindo mesmo? - Severo pergunta ao meu lado.

- Vindo ou não, não é algo que me interesse. - respondi virando para o corredor da biblioteca.

- Não pode ser solteiro pra sempre Regulus. - Severo brinca.

- Quem disse que vou ser solteiro pra sempre? Esse cargo é seu meu amigo. - dou um soquinnho em seu peito e me afasto dele.

Caminho até a biblioteca sorrindo, meu sorriso é desmanchado assim que olho ela ali segurando um livro. Caminho até uma das estantes sem que ela me veja, uma falha miserável porque pude sentir seu olhar de neutralidade sobre mim. Eu a olho esperando que ela fale ou grite comigo, mas ela apenas fecha o livro e vai pra outro lugar fora do meu campo de visão. Não faço nada apenas pego o livro que precisaria agora e me sento em uma das mesas. Se passaram bons minutos da minha inquietação, mesmo lendo um livro minha mente não parava. Fecho o livro e respiro fundo, vou me arrepender do que vou fazer agora.

Me levanto e vou até a sessão onde Elizabeth estava. Eu paro esperando ela tirar os olhos do livro. Faço um som de garganta arranhada esperando ela notar que estou ali. Estando sentada de lado dava para ver seu rosto, ela havia notado, só estava ignorando. Ela levantou e fechou o livro passando por mim sem me olhar. Isso era mais irritante do que escultar a voz dela brigando pra mim. Só grita, briga, faz algo que eu possa lidar sem responsabilidade nenhuma. A sigo sem me importar se ela está percebendo ou não.

Sou surpreendido com ela me puxando pela camisa me colocando contra uma das mesas.

- Para de me seguir. - ela disse séria. Sua mão apertava o pano sobre meu peito, soa voz era áspera.

Ela me solta deixando minha camisa amarrotada dando as costas.

- Então fala alguma coisa do que aconteceu ontem em Hogsmeade. - eu coloco as duas mãos na mesa atrás de mim com um olhar implorando ela pra falar alguma coisa.

Ela se vira me encarado deixando escapar um sorriso narsal.

- Quer que eu brigue com você? - pergunta com um sorriso sarcástico entre os lábios.

Fiquei calado ainda olhando ela sem dar resposta, óbvio que eu não queria que ela brigasse mas não também queria escutar o silêncio inquietante e seu olhar de neutralidade como se nada estivesse acontecido.

- Isso que eu pensei. - ela concluí de saí dali.

Franzo os lábios da minha tentativa falha.

quem é vivo sem aprece né gente, desculpa o sumiço 🥹 vou tentar não sumir mais bjss amores

Dandelions ⋅ 𝒓𝒆𝒈𝒖𝒍𝒖𝒔 𝒃𝒍𝒂𝒄𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora