Jennifer Rogers, a irmã mais nova do capitão América. Com a vida adulta batendo em suas portas, a dupla de melhores amigos, Bucky Barnes e Steve Rogers, agora estão no exército americano. São escolhidos para uma missão contra uma organização crimino...
Matheus e Larissa voltaram para Óregon. Por mais que eu fosse muito grata por tudo que eles fizeram por mim, eles ainda tinham uma vida própria.
Passei as últimas duas semanas dormindo muito mal. A ansiedade estava sempre presente. Estou sempre respirando fundo enquanto tentava não surtar
Bucky parece mais distante de mim a cada dia mais e eu não faço a menor ideia do que fazer com isso. Encontramos algumas pistas nas últimas semanas, mas nada que realmente levasse até ele.
Steve está sempre querendo que eu converse com ele sobre como eu estou, por isso tenho evitado ele nos últimos dias. Eu amo meu irmão, mas como ele acha que conversar vai me ajudar a encontrar James?
Nesse momento estou sentada do meu sofá, com um computador na minha frente. Na minha mão tem uma taça de vinho. Do que adianta? Eu nem posso ficar bêbada mesmo por causa do maldito soro.
Meu celular tocou em cima da mesa de centro e eu me inclinei para pegá-lo. O nome da Romanoff apareceu na tela e eu revirei os olhos antes de atender.
Natasha tem me ligado bastante nos últimos dias, provavelmente porque Steve pediu, já que tenho evitado ele.
- Você não deveria ser o tipo de mulher misteriosa que quando vai arranjar uma identidade nova, some sem dar notícias? - ironizei
- Sua voz está estranha. Andou chorando? - ela mudou de assunto e eu suspirei
- O que você quer, Natasha? Não achei que fosse garota de recados do Steve.
- Ele só está preocupado com você. Achou que talvez você se abriria comigo
- Não preciso me abrir! Preciso achar o James.
Finalizei e desliguei o telefone. Os últimos dias estão sendo péssimos. Não consigo mais me concentrar e passo 99% do meu tempo irritada por estar falhando com James.
Me levantei do sofá e tomei um banho. Me enrolei na toalha e vesti minhas roupas íntimas, uma calça jeans escura que vai até meu calcanhar e uma blusa preta de gola alta. Coloquei um tênis preto nos pés e finalizei com um uma jaqueta preta.
Peguei a moto de Steve, que agora parecia mais minha do que dele, e dirigi até a casa da única pessoa que eu não precisava falar sobre a bagunça que está minha vida agora.
Bati na porta da casa de Peggy e como sempre, sua neta Érica atendeu a porta. Ela sinalizou para eu entrar e sorriu pra mim antes de sumir pelo corredor.
Érica já estava acostumada a me receber, então sempre que eu apareço, ela abre a porta e me deixa a vontade pela casa.
Pendurei meu sobretudo na arara de roupas e andei em direção ao quarto de Peggy. Conduzi minha mão até a maçaneta mas parei quando escutei vozes vindo de dentro do quarto, vozes que eu conhecia bem.
Abri a porta com cuidado e me apoiei no batente da porta, cruzando meus braços. Steve estava apoiado na parede no canto do quarto e Tony se encontrada sentado na poltrona ao lado da cama de Peggy.
Eles estavam tão entretidos no assunto que não notaram minha presença
- Vocês sabem que são meus dois garotos favoritos - Peggy falou
- Tá, mas eu sou o que você gosta mais, né? - Tony perguntou e Steve soltou uma risada.
Sorri. Peggy notou minha presença e sorriu pra mim.
- Ei, estávamos falando agorinha de você. - ela falou e esticou a mão pra mim
- Espero que tenham sido só coisas boas - brinquei e me aproximei, segurando sua mão.
- A maior parte foi - Tony brincou e me abraçou - como você está?
- Bem, e você?
- Bem - ele respondeu e sorriu - Os vingadores estão perguntando de você. Talvez eles estejam curiosos, já que não parei de falar de você desde que te conheci. Aliás, quando vai conhecer o resto de nós?
Tony falou rápido e eu troquei um olhar com Steve.
- Talvez em breve - sorri fechado
[...]
Saí da casa de Peggy. O relógio no meu pulso marcava 7:36 PM. Já havia escurecido. Tony foi embora algum tempo atrás e eu e Steve ficamos conversando com Peggy.
Me despedi da Carter e saí da casa. Meu irmão estava atrás de mim em silêncio. Desci os degraus da pequena varanda e andei em direção a moto
- Sinto muito - Steve falou e eu parei de andar. - Sinto muito por ter tentado forçar você a falar sobre como se sente. Sei que falar não vai ajudar muito agora.
- Desculpe ter evitado você durante os últimos dias. - me virei e baixei minha cabeça. Suspirei e passei minhas mãos com força sobre meus rosto - Sinceramente, eu nem sei como me sinto. Só consigo pensar em como James está sozinho e com medo, precisando de mim. Enquanto eu estou aqui...indo pra festas de aniversário e me sentindo mal por tudo, ao invés de achar ele.
- Você não está fazendo nada de errado. Não é errado visitar uma amiga do seu passado ou tirar um tempo pra se sentir mal. Você passou por muita coisa - Steve falou
- Algum progresso com o seu lado da busca? - mudei de assunto
- É, bom...tenho que conversar com você sobre uma coisa.
- Claro, o que foi? - franzi as sobrancelhas
- Fury me ligou - ele disse
- E?
- Ele encontrou algumas pequenas bases que sobraram da hidra. Ele quer reunir os vingadores para lidar com isso. Achei que fosse querer participar.
- Eu?
- É, você faz parte disso. Além disso, clint, Banner e Thor estão ansiosos pra te conhecer
- Ainda não acredito que existem deuses de verdade e que você é amigo de um - falei
- E então, você está dentro? - ele perguntou
- Já estou cansada de ter que lutar contra a hidra.- suspirei e apoiei minhas mãos na minha cintura - Vamos acabar logo com o que sobrou dessa organização desgraçada de uma vez por todas.
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