Mãe?

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ALGUMAS SEMANAS ATRÁS

- Quais são as chances de vocês ficarem por mais alguns dias? - perguntei enquanto andávamos em direção ao carro

Como a guerra contra a hidra terminou, ou pelo menos a maior parte dela, minha dupla de irmãos favoritos vai voltar para sua casa, em Oregon.

- Bom, agora que o governo parou de nos interrogar, acho que está na hora que voltar pra nossa vida simples - Matheus respondeu a eu dei um sorriso fechado

Paramos do lado do carro e Matheus abriu a porta de trás e colocou as bolsas lá, fechando a porta em seguida.

Ficamos alguns segundos em silêncio e eu suspirei

- obrigada - soltei - acho que não existem palavras que descrevem minha gratidão por tudo que vocês fizeram por mim

- tá brincando? Essa foi a maior aventura da minha vida tediosa - Larissa falou e Matheus fez cara de ofendido - eu que deveria te agradecer.

Soltamos uma gargalhada e o silêncio reinou outra vez.

- Não esqueçam de mim - falei e ele revirou os olhos

- Não seja dramática, Jennifer - Matheus falou - você com certeza é uma pessoa que eu nunca vou esquecer - ele falou como se fosse óbvio. - Além disso, ainda vamos nos ver. Oregon não é tão longe assim. Sempre poderemos nos visitar, ou nos juntar para outra luta - ele falou sugestivo

- Ele tem razão - Larissa falou e eu virei meus olhos para ela. - isso não é um adeus.

Ela abriu os braços e me abraçou. Suspirei e nos soltamos. Ela deu a volta no carro e entrou no banco do passageiro.

- Espero que tire um tempo na sua vida de super heroína, para nos fazer uma visita - ele falou e abriu os braços, me envolvendo em um abraço.

- ainda nos veremos outra vez. Talvez mais rápido do que você imagina - ele finalizou e me soltou. Franzi o cenho e e ele entrou no carro. Acenei e ele deu partida

Tony emprestou seu jato particular para que Matheus e Larissa pudessem voltar em segurança. Foi gentil da parte dele. Ela vão de carro até a pista que o jatinho está, e de lá vão direto para Oregon.

LARISSA NARRANDO:

O caminho até a pista vai durar pelo menos uma hora e meia, então vou tirar um cochilo.

Estiquei meu braço para o banco de trás e peguei uma almofada de pescoço. Ajeitei ela e encostei minha cabeça na janela.

- Você vai dormir? - Meu irmão me perguntou

- Uhum, vamos ficar aqui no carro por quase duas horas, e eu não tenho dormido direito. - respondi e voltei a fechar meus olhos

- Não se preocupe, irmã. Não vai demorar muito para chegarmos ao nosso destino. - Matheus falou e franzi a sobrancelha e olhei pra ele

- E esse tom de psicopata? - brinquei e ele voltou a focar na estrada

Acordei e direcionei meus olhos para o relógio em meu pulso direito. Se passaram 40 minutos.

Peguei meu fone e meu celular, coloquei uma música e encostei minha cabeça na janela, para observar a estrada. Já estava escuro. Os próximos 15 minutos foram num silêncio. Matheus parecia pensativo.

Meu irmão mudou a rota que o GPS estava mandando seguir e entrou numa estrada escura

- O que está fazendo? - questionei - esse não é o caminho até o GPS mandou seguir. Já está escuro, não é um bom momento para você escolher ir por uma estrada deserta e sinistra

Além do nosso tempo - Bucky Barnes Onde histórias criam vida. Descubra agora