𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄𝐃 𝐆𝐈𝐑𝐋 - Fred Weasley

𝖙𝖍𝖔𝖚𝖘𝖆𝖓𝖉 𝖘𝖊𝖓𝖘𝖆𝖙𝖎𝖔𝖓𝖘

〖𝟬𝟱𝟬. 𝗠𝗜𝗟 𝗦𝗘𝗡𝗦𝗔𝗖̧𝗢̃𝗘𝗦〗

Todos da Ordem estavam desesperados. Dumbledore está morto. Meses se passaram desde descobri a verdade de minha família, desde então as coisas no mundo bruxo só pioravam, e definitivamente essa era uma das piores. Agora vivíamos com mais medo do que antes, os cuidados eram redobrados.

Depois que Samanta foi para a Romênia, e Lupin começaram a viajar muito em missões da Ordem, decidi comprar um apartamento para mim, só meu. Já era maior de idade, mas não conseguia trabalhar como auror, pois seria perigoso já que o ministério está quase caindo, mas, como eu era o único Burton viva, tinha toda a fortuna de minha família somente para mim, então dava para viver bem financeiramente.

Passava grande parte do tempo ajudando os dois meninos na loja deles, o que me ajudava a distrair um pouco, porém as vezes me fazia ficar bem irritada.

Era constante ver clientes darem em cima das duplas na maior cara de pau. Era óbvio que eles não davam trela para ninguém, mas aquilo me irritava profundamente. Parecia que no período que eu estava naqueles dias, eram as vezes que mais aconteciam, ou seja, eu ficava mais irritado ainda.

Havia subido para o apartamento deles sem falar com Fred, o que era estranho pois sempre conversavam com ele antes de fecharem a loja. Mas como Fred me conhece bem, já sabia exatamente o motivo.

Hoje, Jorge iria para a casa de Angelina depois de fechar a loja, então quando a porta abriu, soube que Fred havia chegado. Eu estava fazendo um brigadeiro quando pude sentir Fred se aproximando.

—Deixe-me adivinhar... —ele rodeou seus braços em minha cintura, enquanto eu tentava ignorá-lo. —aquela mulher que flertou para cima de mim te deixou irritada? —ele beijava minhas têmporas.

—Não, estou bem. Bem demais, Fred. —continuava a mexer aquele brigadeiro na força do ódio. E só aumentou quando a risada de Fred chegou aos meus ouvidos. —Não tem nada de engraçado, Fred!

—Ah, tem sim! e muita. —ele tirou sua blusa de um jeito que sabia que me deixava louca. Tentei disfarçar que não observava, mas ele sabia. Sempre sabia. Aquele corpo que parecia ser esculpido a mão me deixou completamente louca. Quando ele se mudou novamente, quando senti seu peito nu encostar em minhas costas, um calor começou a subir em meu corpo. —É muito engraçado ver como você fica irritado mesmo sabendo que eu não daria trela para nenhuma mulher que não fosse você. —parei de mexer aquele bendito brigadeiro e o encarei furiosa.

—Que tal eu bater nesse seu rostinho perfeito com essa colher até você ficar feio o suficiente para que nenhuma daquelas vadias fique dando em cima de você de novo, o que acha? —cruzei os braços na altura do peito.

—Esse rostinho aqui é bonito e precisa ser apreciado... —cerrei meus olhos enquanto um sorriso divertido saía de seus lábios. —mas ele obviamente é tudo seu. —Fred deu um selinho em mim, sabendo que sempre me faria parar de ficar brava.

—O que é isso?
— Carinho.

—Que coisa mais boba. —bufei. Ele deu outro selinho, me fazendo falhar miseravelmente na missão de bancar a durona. Quando ele viu que eu tinha vacilado por um segundo, encheu meu rosto de selinhos, me fazendo gargalhar.

Porém ele começou a beijar minha bochecha de forma mais intensa, descendo pelo meu pescoço, o que me fazia derreter e evaporar toda a raiva do meu corpo em instantes.

—Fred... meu brigadeiro. —falei quase sem fôlego. Ele rapidamente desligou o fogão e bruscamente me colocou na pedra da pia, tirando um gritinho assustado meu.

Sua mão que segurava minhas coxas, foram em direção à minha cintura, a segurança em um aperto firme. Fred distribuiu beijos ardentes por toda minha pele, cada simples toque de seus lábios em minha pele, agradecia por estar sentada. Quando ele deixou leves mordidas e chupões em minha pele, gemidos involuntários saíram de meus lábios.

— Você consegue me deixar louco, Heloise. — sua voz rouca fez com que cada pelo de meu corpo se arrepiasse. Leve minhas mãos ao seu rosto e o próximo mais nossos rostos, porém desvie minha atenção para seu ouvido e sussurro baixo.

— Espero que eu te deixe louco o suficiente para você realizar o que quero hoje, Fred. — Aquilo funcionou como um gatilho para ele, pois rapidamente já me via em sua cama.

Puxava os curtos fios ruivos, tomando sua boca em um beijo quente e desesperado, ele me coloca de costas em sua cama, me permitindo ter uma vista completa de seu corpo. Ele começou a trilhar beijos de minha boca até a barra de minha fina camisola, tirando-a com uma facilidade impressionante.

Com um olhar famoso e fixado em meu rosto, principalmente depois de ver que possuía somente uma parte íntima coberta, Fred desceu seus lábios até o meio de minhas pernas, e retirou a última roupa de meu corpo. Logo, sua língua dançava em minha intimidade, eu fazendo agarrar seus cabelos e o lençol da cama com força.

Eu fui ofegante e zona depois de atingir meu primeiro clímax, vi que Fred estava totalmente desesperado, o que fez minha ansiedade aumentar para os próximos acontecimentos. Fred me preencheu de forma inesperada e totalmente excitante, me fazendo gritar, parecia que nunca me acostumaria com seu tamanho e habilidade. Seus movimentos aumentavam em força e velocidade a cada vez que um gemido saía do fundo da minha garganta.

Ele abocanhava meus seios com vontade, como se não conseguisse deixar seus lábios longe de algum lugar do meu corpo. Eu estava ofegante, uma mistura intensa de prazer era instalada em meu corpo, Fred deixava escapar gemidos roucos em meu ouvido, que me fazia ansiar por mais a cada minuto. Suas mãos seguravam fortes os lençóis bagunçados, enquanto minhas unhas se cravavam na pele de suas costas largas.

— Vire-se, meu amor, e coloque suas mãos na cabeceira. —ele disse após atingir seu primeiro clímax. Sem protestos, eu fiz o que ele havia mandado.

Senti a dor invadir meu corpo, logo sendo recompensado por prazer. Minhas mãos seguravam firme a cabeceira da cama, gritos e ruídos saíam de ambos. Fred pressionava suas mãos em meus quadris, parecia que a cada segundo ele conseguia ir mais fundo, me fazendo sentir prazeres que não sabia que eram possíveis de alguém sentir. Quando finalmente chegamos ao clímax juntos, o cansaço nos atingiu, fazendo-nos desabarmos na cama, que agora parecia estar com uma posição diferente do normal.

—Isso... —ele começou.
— É... uau. —me virei para encará-lo. Acho que nunca me cansaria dessa vista.

—Você é perfeito... completamente perfeito. —Fred me afasta para seus braços, compartilhando o calor de seu corpo com o meu.

—Está faltando algo para nossa noite ficar completa. —me desvencilhei do calor do seu corpo e me enrolei em um roupão.

—Onde vai?
— Já volto. —Quando voltei ao quarto, Fred estava somente com o lençol fino cobrindo suas partes íntimas, aquilo sim era uma visão dos deuses. — Você me fez queimar um pouco, mas ainda está gostoso. — Me deitei novamente me aninhando em seus braços. Chegamos comendo o brigadeiro e conversando até o sono nos atingir.