𝖋𝖗𝖊𝖊𝖉𝖔𝖒

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〖𝟬𝟱𝟮. 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘〗

 𝗟𝗜𝗕𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘〗

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— Eu estou bem, eu estou bem, amor

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— Eu estou bem, eu estou bem, amor. — Fred tocava em meu rosto para conferir se eu realmente não estava ferida.

Mandei um patrono para todos da Ordem para contar o que aconteceu na querida visita surpresa de Voldemort à minha antiga casa. Hinni ainda tremia de medo mesmo com Molly dando um chá a ela, na qual relutantemente aceitou.

— Você tem certeza que matou todos? — Shacklerbolt perguntou. Todos me olhavam apreensivos. Principalmente pelo fato dos meus poderes estarem visíveis como fumaça vermelha em torno de minhas mãos mesmo sem eu quere-las ali.

— Sim. Eu... eu meio que ganhei uma amplificação em  meus poderes, isso ajudou bastante. — Vários pares de olhos curiosos e em dúvida me olhavam. — Antes de ir à minha antiga casa, aconteceu algo bem esquisito comigo, alguém muito poderoso me puxou para outra realidade.

— Como assim outra realidade? — Remus perguntou. Inspirei fundo, pensando como iria explicar tudo aquilo sendo que nem eu entendia direito.

— Uma bruxa criou uma maldição em minha família há muitos anos atrás, nela todos os herdeiros Burton morreriam, para dar um fim na linhagem de uma vez por todas. Porém, ela só seria quebrada quando nascesse uma herdeira. Meu pai foi o último homem da família, e como vocês sabem, eu o matei mesmo sem ter o controle sobre mim, todos faziam isso com seus próprios pais assim que atingissem a maior idade, como se a maldição fosse ativada. Essa bruxa que criou toda a maldição, criou a profecia que a última Burton teria os poderes que eu tenho. — Meus poderes dançavam em minhas mãos, o olhava enquanto continuei a explicar. — Esses poderes são somente uma parte do mesmo que ela possuía, então, quando matei o último Burton, ela entrou em contato comigo. — Suspiros saíram de alguns dali.

"Era um lugar esquisito, havia somente um trono e ela. O resto era tudo uma fumaça vermelha, e então ela me explicou que estava muito velha e me esperava para poder partir e me dar a outra parte de seus poderes. Foi literalmente indescritível o que eu senti, era como se meu corpo ascendesse uma chama cada vez mais forte. Quando ela morreu eu voltei ao mundo normal, porém eu me senti diferente, me sinto diferente. Mas de uma forma boa, e ai foi então quando eu fui até a mansão para ver se conseguiria saber mais algo sobre a maldição e Voldemort apareceu, foi tudo muito rápido, queria salvar Hinni e sair dali logo, já que não sabia muito sobre esses novos poderes. Mas então ele atacou, e eu chicoteei a maldição da morte para os outros comensais."

Olhei para todos, Remus tinha o rosto pálido. Molly estava o tempo todo com  a mão cobrindo a boca para suprir um pouco o choque, os outros estavam com expressões esperançosas. E Fred todo esse tempo alisava minhas costas e massageava meus ombros na tentativa de tirar um pouco a tensão de meus ombros.

— Eu garanto a vocês, estão todos mortos. — Meu tom firme fez vários suspirarem de alívio, qualquer indícios de menos comensais era motivo de alegria e esperança para todos.

— Sem Dumbledore e Snape para te auxiliar, como vai treinar esses novos poderes, minha querida? — Molly perguntou preocupada. Apertei sua mão para aliviar sua tensão e dei um sorriso que tentasse transmitir um pouco de calma a ela.

— Eu vou dar um jeito, eu vou dar um jeito.

— Hinni eu já te disse, não precisa trabalhar aqui, apenas aceite uma roupa e seja livre, por favor. — Ela estava limpando meu quarto quando cheguei para tomar banho e tentar acalmar meus nervos.

— Minha pequenina, não posso aceitar. Esse é meu dever com  sua família.
— Essa é minha família agora, Hinni. Mamãe morreu, papai morreu, não tem mais ninguém que te obrigue a trabalhar para a família Burton.

— Mas... Eu não quero deixa a senhorita. — Ela falava chorosa e baixando a cabeça.

— Eu tenho uma proposta então.  Venha aqui. — Sentei em minha cama e dei batinhas no colchão ao meu lado. Ela veio e se sentou virada para mim. — Eu moro em um apartamento e em breve meu namorado vai morar lá definitivamente, e futuramente sei que vamos construir uma família juntos, então lá será um bom lugar para você me ajudar. — Seu rosto se iluminou com essa possibilidade. — Mas, você será livre, poderá ir embora quando quiser e terá um quarto exclusivamente para você e roupas novissímas. Não quero você presa a mim somente por causa de um sobrenome, Hinni. Quero que você seja feliz depois de todos esses anos. — Ela começou a chorar, seus bracinhos magros e corpo miúdo se jogaram em mim me rodeando em um abraço forte.

— Muito obrigada, minha pequenina.

— Você cuidou de mim como uma mãe, Hinni. Não podia fazer menos que isso para te agradecer. — Quando ela saiu do abraço, me levantei e fui até o armário. — Já estava pensando nisso há um tempo, desde do dia que fui lá e você me ajudou sobre a maldição. Então pensei em te dar esse cachecol. — Mostrei o cachecol vermelho e amarelo que ela havia feito para mim na primeira vez que havia voltado de Hogwarts , na qual meu pai brigou comigo por entrar na Grifinória e não na Sonserina. — Eu guardei e usei esse cachecol durante todos esses anos, Hinni. Ele me fazia lembrar sempre de você quando estava em Hogwarts. — Enrolei o cachecol envolta de seu pescoço, minhas lágrimas borravam minha vista, assim como as dela.

— Eu te amo tanto, minha pequenina. Você foi como uma filha para mim. — Ela me abraçou novamente. Somente Hinni sabia o que eu realmente passava naquela mansão, somente Hinni que fazia questão de preparar meu suco de abóbora todas as noites e contava histórias para eu dormir.

— Muito, muito obrigada, Hinni. Você é o ser com o coração mais puro que já conheci.

 Você é o ser com o coração mais puro que já conheci

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MEU DEUS VOLTAMOS!!!! EU OUVI UM AMEM????

nossa eu tava com tanta saudade meu deeeeus!!! como vcs tao?? estavam cm sdd? lembram da fic??😭😭

peço perdão pela eternidade, mas tive motivos pessoais e espero de coração q entendam!!
enfim

ESTAMOS DE VOLTAAAAAAA

𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄𝐃 𝐆𝐈𝐑𝐋 - Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora