Capítulo vinte e seis
ReencontroMELISSA
Acordo de manhã e me levanto da cama devagar para não acordar Pedro. Dormi muito pouco, estou preocupada com o que pode acontecer. Não sei se Lori vai querer vir conosco ou preferir ficar, mas realmente espero que ela vá comigo para Los Angeles. Sinto falta dela e de Judith.Desço as escadas e não vejo ninguém, todos devem estar dormindo ainda. São 10:00 da manhã; chegamos aqui às 2:00 da madrugada. Estou com a cabeça cheia e isso atrapalha meu sono.
Começo a fazer café para me despertar de vez. Havia algumas coisas nos armários que vieram com a casa, mas não muita coisa. Vamos precisar ir ao mercado depois. Preparo algumas panquecas com o que tinha aqui. Quando todos acordarem, estarão famintos.
Termino de fazer as panquecas e tomo café enquanto como. Vou para a enorme biblioteca da casa e procuro um livro que me chame a atenção. Acabo escolhendo um livro qualquer. Sento-me no sofá-cama perto da janela e começo a ler.
Ouço a porta se abrir e volto minha atenção para ela.
— Oi, te achei! Pensei que tivesse saído! — Paula diz, aproximando-se e sentando-se ao meu lado.
— Eu só estava lendo um pouco, é bom para passar o tempo e me distrair — respondo. Ela assente e me chama para deitar em seu colo. Sinto uma vontade enorme de chorar, como se todo o peso do mundo estivesse sobre mim, com todos os sentimentos ruins guardados dentro de mim.
Percebendo meu estado, Paula começa a fazer cafuné em meus cabelos.
— Eu sei que está sendo difícil. Você passou por tanta coisa, mas tudo vai ficar bem. Estou aqui para você, como uma mãe. Pode contar comigo para tudo e desabafar tudo o que está guardado aí dentro! — ela diz. Sinto meus olhos ardendo e não consigo evitar, então começo a chorar baixinho em seu colo.
— Está tudo tão... ruim, e isso dói tanto. Perdi meus pais, fui abusada pelo meu ex que é obcecado por mim, fiquei longe da minha irmã e da minha sobrinha todo esse tempo. Agora que sei onde elas estão, tenho medo de que ela não queira vir comigo e me separar delas de novo. Estou sobrecarregada, como se o mundo inteiro estivesse sobre minhas costas e eu tivesse que carregá-lo sozinha! — desabafo. Ela acaricia meu rosto e limpa minhas lágrimas.
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