Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo oitenta e três Ano novo
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
PEDRO Hoje promete ser um dia muito produtivo! É a virada do ano, e como de costume, vai ter um grande show, dessa vez no Morro da Bahia.
— Chefe, o TH chegou com as bebidas pro baile. Você quer vir assinar ou prefere que alguém assine por você? — perguntou Vitinho, um dos meus vapores, pelo rádio.
— Pode assinar por mim. Estou meio ocupado agora — respondi, pegando a pilha de dinheiro que estava na mesa à minha frente e começando a contá-la, satisfeito ao ver que as contas batiam.
Desde que Mel começou a me ajudar com isso, tudo ficou mais fácil. Digamos que a matemática nunca foi meu ponto forte, e de vez em quando, muito esporadicamente, eu errava uma conta, o que me fazia perder tempo refazendo tudo. Além disso, eu demorava demais para fazer essas contas.
— Certo, vou assinar e levar direto pro galpão de festas — confirmou Vitinho, e eu apenas assenti, deixando o rádio sobre a mesa junto com o resto do dinheiro.
— Você terminou? Falta fazer mais alguma coisa? — perguntou Mel assim que entrou no meu escritório no Morro da Bahia.
Hoje é dia de fechar as contas desse morro e descobrir quanto lucramos. Como de costume, os números são altos.
— As contas estão quase finalizadas, mas preciso ir até o galpão de festas para conversar com a equipe — respondi. Ela assentiu, puxou uma cadeira para o meu lado e se sentou.
— Então, vamos terminar logo e ir para lá — disse Mel, pegando uma parte do dinheiro para conferir se tínhamos o suficiente para pagar as bebidas compradas este mês para os bares em meu nome e calcular o lucro restante e o pagamento dos funcionários.
Ao sairmos do escritório, avistei alguns vapores em frente ao local, conversando e verificando as armas.
— Tudo certo aqui? As armas estão em ordem? — perguntei a um deles, que assentiu.
— Tudo certo. O Zezé até mandou umas munições extras, disse que era cortesia pela longa parceria e amizade.
— Ótimo! Tô indo nessa, a gente se vê por aí, rapaziada — segurei a mão de Mel e seguimos em direção ao carro.