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Capítulo oitenta e nove Pau mandado
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MELISSA Quando saímos do escuro da prisão, vejo meu estado e o dos outros. Estamos sujos de sangue. Meu vestido branco tem manchas vermelhas nele, que com certeza não irão sair.
— O negócio foi bom lá dentro — o vapor que estava de vigia na boca comenta assim que nos vê chegando, todos sujos.
— Você nem imagina o quanto. A patroa deu um show cara, você amaria vê o que ela fez! — um outro vapor que estava conosco fala ao amigo, que me olha como se pudesse imagina o que fiz pelo meu estado.
— Da para imaginar. Ela tá toda suja de sangue, muito mais do que vocês!
— Mas ela detonou o cara, valeu muito a pena estar lá para ver — um cigarro é ascendido pelo vapor que fala. Sinto o cheiro do cigarro invadir minhas narinas e inspiro o cheiro. Gosto do cheiro do cigarro, mas não gosto de fumar
— Deixa a gente ver nas câmeras patrão, agora eu tô curioso — outro vapor que também estava de vigia pede a Pedro, que permite.
— Podem olhar, só não vazem nada! — Pedro fala ameaçador e eles concordam.
— Vamos para casa, preciso tomar banho, eu estou fedendo a sangue fresco — chamo o homem que assente e me segue até o carro.
Vamos para casa conversando e ouvido música. O cheiro do sangue estava impregnado no carro. A última vez que estivemos os dois com sangue nos corpos foi quando matamos os 3 idiotas. Aquele dia foi ótimo. Nos livramos deles e ainda tivemos uma foda intensa. Como não gostar desse dia?
O pensamento me faz sorrir e lembro que já faz uns dia que não transamos. Eu estava menstruada até ontem, e odeio transar menstruada, então ele entendeu e me fez prometer que quando acabasse eu seria toda dele. E promessa é promessa.
Quando chegamos em casa Pedro guarda o carro na garagem e nós saímos, seguindo para a porta que leva até a sala.
Vozes podem ser ouvidas de longe, com risos e gargalhadas muito conhecidas por mim.
