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Capítulo cinquenta equatro Mortes
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MELISSA Mas que desgraçado! Ele está mesmo dizendo que eu não deveria me intrometer? Namorei com ele por quase quatro anos e ele escondeu isso de mim todo esse tempo. O que deveria fazer? Lhe dar os parabéns por encontrar sua irmã e organizar uma festa para ele? Me poupe! Eu odeio esse garoto com todas as células do meu corpo e juro que vou matá-lo com minhas próprias mãos. Ela vai junto, assim eles nunca mais se separam, exatamente como ele queria.
— Já que vocês já sabem da infeliz verdade, poderiam nos soltar para irmos embora? — Bruna pergunta com sua voz extremamente irritante. Que garota sem noção!
— Ah, já ia me esquecendo de soltar vocês para irem brincar de pega-pega, já que não fizeram isso juntos quando eram crianças! — Pedro diz, debochando deles enquanto balança as mãos fingindo animação.
— Não vamos brincar de pega-pega, é coisa para criança! — Bruna responde, parecendo ofendida.
Ela acreditou mesmo no que ele disse? Ela é lerda assim mesmo ou se faz? Será que ela é burra de nascença ou isso é algum tipo de doença mental?
— Meu Deus... — já sem paciência, caminho com uma faca na mão e acerto a perna dela.
Ela solta um grito enquanto arranco a faca ensanguentada de sua perna, que agora está cheia de sangue.
O líquido vermelho escorre por sua pernas, se derramando no chão e se espalhando até sujar os tênis que uso em meus pés. Ela grita em agonia, sentindo o sangue se esvair de seu corpo lentamente, a matando devagar.
Bruno, ao nosso lado, me olha com muita raiva. Ele abre a boca para falar comigo, mas é interrompido por Pedro, que desamarra as mãos deles da cadeira e o levanta.
Sem atender, levanto-me, observando a cena. Para minha surpresa Pedro joga Bruno no chão. O homem se arrasta pelo piso, tentando ficar de pé, mas antes que possa reagir é surpreendido com uma dor delacerante em sua perna
