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Capítulo sessenta e três Briga/assalto a geladeira
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PEDRO A festa estava ótima, até que algo deu errado.
Estávamos no meio da multidão, dançando e cantando. Aqui, eles fazem karaokê nos bailes, cara, que incrível! Com certeza vou adotar essa ideia.
As meninas foram buscar bebidas enquanto eu e Quatro assistíamos Manoel e Carl cantando "Exagerado" do Cazuza. Nós estávamos rindo muito disso.
— E agora, Quatro e Terror, venham aqui cantar também! — Carl chamou com a voz embargada. O filho da puta já estava bêbado, e Manoel não estava diferente. Quatro me olhou e eu ri da situação.
— Venham logo, eles são tímidos, galera, chamem eles — Manoel falou, e todos começaram a gritar "TERROR... QUATRO!"
— Vamos lá, né... — disse para Quatro, que se levantou e foi comigo até o palco.
— MENINA VENENOOOO, O MUNDO É PEQUENO DEMAIS PRA NÓS DOIS! — cantamos os quatro juntos. Quando olhei para o bar, vi as meninas brigando com outras garotas.
— PUTA MERDA — disse, minha voz saindo alta por conta do microfone.
Os meninos olharam na mesma direção e corremos até onde elas estavam.
— SOLTA, PORRA! — disse, agarrando Mel por trás. Ela começou a se debater para se soltar. Logo várias pessoas estavam assistindo a briga e alguns tentavam ajudar a separar.
— ME SOLTA QUE EU VOU MATAR ESSA VADIA! — Mel gritou, cravando as unhas no meu braço. Senti uma dor intensa e, ao olhar, vi sangue escorrendo dos ferimentos. Soltei uma das mãos para pegar a arma na cintura e atirei para cima, fazendo as pessoas ao nosso redor gritarem e ficarem quietas.
— Dá para vocês explicarem por que estavam brigando com elas? — Quatro perguntou, segurando Tris.
— É simples, essas vadias falaram merda, e vocês sabem que a gente não aguenta calada! — Enid respondeu, soltando-se de Carl e saindo furiosa. Soltamos as outras que também saíram, e nós as seguimos.
