𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘-𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 - 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑

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Capítulo cinquenta e trêsA irmã

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Capítulo cinquenta e três
A irmã

PEDROEstou ao lado de Melissa, olhando para Bruno, que ainda está uivando de dor

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PEDRO
Estou ao lado de Melissa, olhando para Bruno, que ainda está uivando de dor. Garoto dramático do caralho, só por causa de uma facada na perna.

— Acabou com o show, princesa? — pergunto, soando de forma debochada, enquanto ele me olha com raiva.

— Seu filho da puta! — ele grita, parecendo tomado pela raiva.

— Minha mãe não, parceiro! — vou em sua direção e enfio a mesma faca na outra perna, criando outro ferimento em sua pele. O sangue desce por sua perna, se derramando no chão.

Bruna, que estava na cadeira ao lado, chora desesperada, como se realmente se importasse... Ela não se importa, certo?

Melissa continuava parada, olhando toda a cena, sem expressar nenhuma emoção. Não parecia a mesma de antes, a mulher que se importava com todos.

Vê-la desta maneira deixa-me angustiado. Não quero que ela perca todo o seu brilho e bondade. Amo o seu jeito meigo e a forma como consegue ser carinhosa.

Talvez todo esse sentimento de fúria dentro dela seja por conta da tensão que está passando

— PARA, EU CONTO! — Bruna berra, chamando minha atenção. Ela me olha com os olhos cheios de lágrimas. Melissa anda até a frente da cadeira dela, e eu me levanto, me posicionando ao lado dela, também de frente para Bruna.

— Primeiro quero saber mais de você, já que não sei muita coisa! — Mel diz, pegando uma cadeira e se sentando de frente para Bruna, ainda com as facas nas mãos.

— Não lembro de muita coisa da minha infância. Só sei que meus pais se separaram quando eu era muito nova. Quando eu tinha 10 anos, meu pai morreu, e eu tive que ir para um orfanato, já que não tinha parentes próximos! — enquanto ela fala, lágrimas brotam em seus olhos. Ela conta a história com uma tristeza absurda, quase sinto pena dela, mas só até lembrar o quão filha da puta ela é.

— Um casal do morro me adotou, mas quando eu tinha 16 anos, eles sofreram um acidente e morreram também, mas me deixaram a casa e tudo que tinham! — nesse momento vejo seu olhar mudar de forma automática. Antes, a tristeza estava evidente. Agora, há desgosto.

𝑶 𝑫𝑶𝑵𝑶 𝑫𝑨 𝑴𝑨𝑭𝑰𝑨 𝑬 𝑨 𝑨𝑫𝑽𝑶𝑮𝑨𝑫𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora