Sentimentos

31 5 73
                                    

Dae passou o dia inteiro trancada no quarto absorvendo tudo o que Jun-ho disse.

O choque de perceber que até aquele momento ela não tinha pensado em como as coisas estavam sendo pra Suga estava lhe torturando muito.

"Eu sou muito idiota mesmo!!!"

"Ele tentou me falar isso tantas vezes... E eu nem quis escutar..."

"Como ele realmente se sente sobre isso tudo?"

"Jun-ho, seu maldito cara de modelo... Foi realmente preciso você me contar pra eu perceber meu erro..."

"Ah deus... Como vou corrigir isso agora?"

"Suga deve estar me odiando muito..."

Dae passou uma boa parte do tempo tentado controlar seus pensamentos. Precisava agora pensar com objetividade sobre o que iria fazer.

Depois de ter certeza absoluta que tinha tanto suas emoções quanto sua expressão controladas, ligou pra Suga.

- Suga... Eu posso falar com você?

- Dae, você está bem? Eu pensei que você estava me odiando demais pra conversar comigo...

- Não Suga, não... Eu... Por favor, podemos nos ver? Quero muito conversar uma coisa com você...

- É claro que sim, quer que vá aí?

- Você está sozinho em casa?

- Sim.

- Então eu vou aí... Não acho que nossa conversa deva ter telespectadores...

- Estou te esperando então.

De uma maneira estranha Dae sentia que apenas pedir desculpas não seria suficiente dessa vez.

No banho, enquanto a água quente percorria seu corpo, tentou organizar seus pensamentos. Decidindo o que estava ou não disposta a aceitar dessa sua nova decisão.

Ainda não tinha certeza se iria se arrepender, mas tinha que pelo menos tentar. E pra isso precisava saber primeiro como tudo aconteceu de acordo com a ótica dele.

Colocando um conjunto básico branco, uma sandália baixa e prendendo o cabelo em um rabo de cavalo frouxo, desceu as escadas e gritou pra sua mãe:

- Mãe vou comer bolo lá na casa do Suga! Talvez eu jante por lá.

- Manda um beijo pra Sy.

- Pode deixar.

Suga ainda estava inseguro com a última "conversa" que tiveram. Ela estava nervosa demais pra escutá-lo.

"E agora? O que será que ela vai falar?"

"Ela vai terminar comigo..."

"Eu não quero terminar... Nós finalmente estamos juntos..."

Andando de um lado pro outro, tentava pensar em maneiras de impedir que ela terminasse o namoro deles.

Quando a campanhia toca, Suga se sente nervoso.

Abrindo a porta, tenta avaliar o rosto dela, mas foi em vão, estava indecifrável. Decidiu se arriscar.

- Oi flor... Você está bem?

- Oi leitinho, estou bem e você?

Suga respira claramente aliviado. Não iriam brigar no final das contas.

- Vem, entra.

Enquanto caminham rumo a sala, Dae  tentava pensar na melhor maneira de começar aquela conversa.

Encontros e DesencontrosOnde histórias criam vida. Descubra agora