Satisfação (Parte I)

45 9 88
                                    

Suga passou a semana inteira tentando falar com Dae.

Ligava, mandava mensagem, deixava recado com as amigas dela e chegou ao extremo de pedir ao irmão dela o favor de arranjar um encontro entre os dois, sempre sem sucesso nenhum.

Em seu quarto, depois de mais uma tentativa frustrada, joga o celular longe.

- Mas que inferno! Ela com certeza quer me matar de raiva, só pode!

Apesar de não saber como realmente se sentia sobre ela, não conseguia evitar de se sentir culpado.

Ele nunca foi de pedir desculpas, mas sentia em seu coração que precisava do perdão dela.

"Mas a culpa é minha mesmo! Se eu não tivesse correspondido..."

"O que ela queria também? Me provocar daquela maneira..."

"Não é justo caramba!"

Os dias passavam, Suga se via cada vez mais inquieto com o silêncio de Dae, eles brigavam muito pouco, e em todas as vezes, mesmo com raiva nunca pararam de se falar. E o silêncio dela estava acabando com a sanidade dele.

Na manhã de segunda feira, Suga e seus amigos estavam reunidos na sala de sempre, quando ele tenta mais uma vez ligar pra ela. E mais uma vez foi ignorado.

- Oh inferno! Até quando você vai me ignorar? - Praguejou jogando o celular longe.

Todos olham pra ele.

Luna: - Imperador, dá um tempo pra ela... Não é fácil pra uma garota ser rejeita pela pessoa que ama.

SG: - Ah sim, porque é super tranquilo saber que machucou sua amiga e está prestes a perder sua amizade.

Tae: - Então por que simplesmente não vai pra casa dela?

Suga olha pra ele perplexo. Como diabos não pensou nisso antes?

Sem dizer nada corre feito um louco.

JN: - Pensei que ele tivesse dito que não sabe se gosta dela nesse nível.

JH: - Acho que ele ainda não percebeu.

Todos dão risada.

Suga chegou na casa dela quase sem fôlego, tocando a campainha desesperado e perdendo a paciência, começa a esmurrar a porta.

- Dae... Dae... Abre a porta, eu sei que você está aí... Fala comigo!... Dae...

A porta é aberta do nada e sem nem ver quem tinha aberto a porta, vai entrando.

- Dae, por favor me escuta. Só escuta... Não precisa falar se não quiser, mas por favor, me dê a chance de me explicar.

- Você quer fazer o favor de parar de fazer escândalo? Eu não sou surda, não precisa gritar!

- Ah então agora você escuta e fala? Agora consegue enxergar também?

- É sério mesmo que você veio até minha casa, quase derrubou minha porta, pra dar uma de piadista?

- Da pra explicar o por que você está me evitando a semana inteira?

- Suga, você é louco? Qual é o seu problema? Acho que você já deixou bem claro sua posição sobre esse assunto! Não vejo sentido nenhum em você estar aqui exigindo satisfação... Desde quando sou obrigada a atender o telefone ou responder mensagens?

- Não... Não é assim... Dae... Eu... Sinto muito, eu não sabia que você estava apaixonada por mim, você nunca demonstrou nada, então eu realmente fiquei surpreso naquele dia... Eu nunca tive a intenção de te machucar... Nós somos amigos...

Encontros e DesencontrosOnde histórias criam vida. Descubra agora