Timber olhou para o rosto de Eva e quis jogar a cabeça para trás e uivar de alegria, ela estava com ele novamente. Todos os seus instintos diziam para pegá-la, mantê-la, que ela era dele e não permitiria que outro macho, muito menos um humano imbecil tocasse no que era seu.
— Para onde está me levando? — ela perguntou, olhando para ele com divertimento.
— Preparei uma coisa para você. É um lugar perto da Reserva, planejei passar a noite com você lá.
— Infelizmente não posso. Tenho que voltar às oito. — lamentou.
— Queria muito passar a noite com você em meus braços.
— Eu não vou mentir, também queria muito, porém não posso. — havia tristeza em sua voz ao dizer.
— Irá encontrá-lo? — ele grunhiu, um pouco assustador e Eva se encolheu pela raiva feroz que viu em seu olhar.
Timber percebeu que a assustou e rapidamente suavizou suas feições, ergueu uma mão e acariciou a coxa dela.
— Me desculpe. Eu rosno e grunho, especialmente quando estou com raiva ou excitado.
— Não faça isso para mim novamente quando estiver com raiva, você fica um pouco assustador.
— E quando estiver excitado, posso?
— Deve. — ela riu e Timber sentiu a prazerosa risada preencher seus ouvidos.
Seu coração estava batendo mais forte, uma sensação quase dolorosa, suas mãos formigavam para tocá-la, por isso manteve uma mão na coxa dela enquanto dirigia e queria desesperadamente enfiar o nariz em sua garganta e inspirar o maravilhoso cheiro.
— Você trabalha em uma lanchonete? — ele perguntou.
— Sim, deve ter sentido o cheiro de batata frita, não é? Confesso que não estou na minha melhor versão e nem com meu melhor cheiro. Estou suada e com cara de cansada.
— Eu acho você adorável de qualquer jeito.
— Esta falando a verdade? Porque sei que estou horrível, sempre me olho no espelho quando chego em casa e adorável não é uma palavra que define o que vejo lá. — ela sorriu.
— Pelos meus olhos, você está. — ele rosnou levemente e piscou para ela — Esse cheiro de lanche me dá vontade de comer você.
— Você tem uma boa lábia.
— Sei o que significa, mas não estou usando lábia agora, é o que realmente acho. — ela ficou vários segundos o encarando, sabendo que se Timber tinha a intenção de conquistar seu coração, ele facilmente conseguiria.
Ela limpou a garganta e mudou de assunto.
— Estamos chegando?
— Sim, irei estacionar o carro em um local seguro e deserto, com pouca passagem de pessoas ou carros.
— Para onde será que está me levando, hein Timber?
— Confie em mim, nunca faria mal a você.
— Acho que se quisesse, teria feito ontem. Eu não deveria confiar em um estranho, mas confio em você, na verdade, a fama de vocês na boca de algumas mulheres, é cem por cento boa. Claro, tirando aqueles idiotas que odeiam vocês.
— Falam sobre nós com frequência?
— Já ouvi algumas vezes, algumas sonham em passar a noite com um Nova Espécie.
— Você era uma dessas?
— Não, mas passei a ser quando te vi. — Eva piscou para ele e ele grunhiu, sentindo sua calça apertar.
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4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)
RomanceEva não estava feliz após ser manipulada para aceitar a se casar com Bruce, mas a necessidade obrigou-lhe a fazer esse sacrifício. Havia alguns requisitos que ela precisava ter para esse casamento, tais como ser submissa e virgem, ela possuía apenas...