4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)

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A paisagem era linda e Eva desfrutou do clima agradável e dos sons dos pássaros à medida que comiam. Era fim de tarde, o sol estava se pondo, mas estava quente, ela desejou tomar um banho de cachoeira e proporia isso a Timber depois que comessem. 

Ela comeu uma quantidade que há meses não comia na frente de ninguém, a quantidade que ele comeu a deixou completamente a vontade, ele realmente comia muito, o que não deveria ser surpreendente levando em consideração o tamanho dele.

Ele abriu uma lata de refrigerante e serviu em um copo descartável e entregou-lhe.

— Estou satisfeita. — ela abriu um sorriso.

— Eu também. — disse ele, bebendo até a última gota do refrigerante.

— Gostaria de tomar banho na cachoeira, será que a caída é funda? Não sei nadar.

— Eu sei nadar, levarei você até lá se é o que quer, irei segurá-la e não permitirei que se afogue.

— É tão fofo o modo como você fala algumas coisas. — ela sorriu, admirando a beleza do Nova Espécie a sua frente.

— Me acha fofo? — ele abriu um enorme sorriso.

— Sim.

— Não estou tendo pensamentos fofos sobre você, principalmente se estiver pensando em entrar nua na água.

Ela mordeu o lábio inferior e deu a ele um olhar travesso.

— Será que alguém aparecerá?

— Eu me certifiquei de que ninguém entrasse neste perímetro.

Ela ficou um pouco chocada.

— Devo perguntar como fez isso?

— Pergunte e eu respondo para você.

— Oh, vamos deixar pra lá. Se você diz que ninguém nos verá sem roupas, eu acredito.

— Gosto que confie em mim assim.

— Eu também gosto de confiar em alguém, mesmo sendo loucura porque nos conhecemos há um dia.

— Eu nunca faria nada para prejudicá-la, gostaria que soubesse e acreditasse nisso. — Timber segurou a mão de Eva e depositou um beijo em seus dedos.

— Eu acredito.

Ambos ficaram se olhando por vários segundos, sentindo um misto de emoções, emoções essas que terminava de uma única maneira, em que ela estaria em seus braços para sempre, Eva pensava que isso seria apenas um desejo para ela, já Timber tinha certeza que seria assim que ela acabaria, não estava disposto a desistir dela e deixar que o macho humano tomasse o que era seu.

— Quero tomar banho na cachoeira. — ela foi a primeira a quebrar o silêncio e a troca de olhar intenso.

— Deve estar um pouco gelada. — o macho avisou.

— Tudo bem para mim, você me parece quente o suficiente. — ela piscou para ele, adorava assistir como ele reagia aos seus flertes, desde a noite em que se conheceram.

Não tinha nenhum tipo de timidez com ele, tirando a insegurança sobre seu corpo. Ele rosnou de excitação e ela adorava quando ele fazia isso, era um som animalesco e sexy, e a maneira como ele olhava para ela, como um lobo prestes a tomar sua presa, era quente e deixava sua intimidade úmida.

— Você cheira tão incrível quando está excitada. — ele disse, se aproximando dela.

— Como seria esse cheiro? — ela indagou, divertida e curiosa.