Timber lentamente se retirou de Eva, saiu da cama e a pegou gentilmente nos braços, caminhando com ela em direção ao banheiro do quarto.
— Você está cansada. — ele afirmou quando a colocou sobre os pés no chão do box.
— Sim. Tenho bons motivos para isso. — ela abriu um largo sorriso.
Timber analisou cada traço buscando dor ou desconforto mas não encontrou, apenas um sorriso lindo e um brilho nos olhos amendoados olhando para ele que o fazia quase ficar sem fôlego.
A culpa o corroeu por ter compartilhado sexo com ela novamente sem revelar que poderia deixá-la grávida. Tinha medo de que quando ela soubesse, não o quisesse mais e certamente não estaria sorrindo para ele assim tão entregue, da maneira que sempre quis. No entanto, havia possibilidade dela já estar carregando seu filhote no ventre, mesmo tendo farejado várias vezes e não sentido nenhum cheiro diferente que indicasse isso.
Seu olhar foi para a marca avermelhada na pele suave do ombro dela e preocupação brotou nele.
— Eu mordi você. Me desculpe, eu perdi o controle e quis marcá-la como minha, você pode não entender por ser humana, mas...
Eva odiava ver a culpa nos olhos caninos que tanto amava.
— Não rompeu a pele nem sangrou, eu gostei da sensação. — tratou de tranquilizá-lo, acariciando o peito musculoso.
— Tem certeza? — ele buscou em seus olhos a verdade e a viu lá.
— Sim, eu juro.
— Bom. Eu...
Naquele momento os pensamentos de Eva foram para Susan e de repente começou a chorar.
— Oh, meu Deus! Será que seu amigo conseguiu tirar a Susan da igreja? Será que ela está bem? — ela agarrou os braços dele, erguendo o rosto para olhá-lo.
— Eu tenho certeza que sim e que ela está bem. Brute entrou logo em seguida para pegá-la, confio que ele cuidou para que ela ficasse bem e também enviamos ajuda. — Timber acariciou sua bochecha em um gesto de calmaria.
— Eu vou acreditar em você. — ela afundou o rosto no peito dele e seu corpo foi abraçado por braços fortes — Caso contrário, nunca me perdoaria. Ela estava lá por mim.
— Olha para mim. — Timber pediu e ela olhou, com o rosto completamente molhado de lágrimas — Eu estou certo de que Brute conseguiu pegá-la. Vamos tomar um banho e em seguida ligar para ele. Fique calma e não chore. Odeio vê-la assim, sinto necessidade de curar todas as suas aflições. — ela assentiu, com o coração aquecido pelas palavras dele.
Os dois tomaram banho trocando carícias e depois de alguns minutos, saíram do banheiro. Timber enrolou sua toalha na cintura, foi até uma cômoda e puxou uma toalha limpa, abriu e colocou sobre o corpo de Eva.
— Eu não tenho nenhuma roupa. — ela disse sorrindo — Nem calcinha e sutiã, você rasgou o que eu estava vestindo.
— Toda vez que um maldito tecido estiver me impedindo de tocá-la, irei rasgar em pedaços. — o macho grunhiu.
Eva olhou dentro dos olhos dele e ele estava falando realmente sério.
— Então é melhor que eu fique sem nada por baixo, a não ser que queira gastar uma fortuna em calcinhas e sutiãs por mês. — brincou.
— Quando comprar mais, use-as apenas da porta para fora desse apartamento. — ele exigiu.
— Como quiser. — ela piscou para ele.
Timber sentiu a possessividade por ela queimar ainda mais em seu peito. Apreciava demais que ela não estivesse relutando, discutindo e discordando.
Ele a ajudou a se secar, controlando a vontade de enfiar o rosto no meio de suas coxas e dar prazer a ela com sua boca novamente. Teriam muito tempo mais tarde, naquele momento ele deveria ligar para Brute e saber se sua amiga estava bem, sua fêmea estava preocupada com isso e ele não queria nada afligindo sua linda humana.
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4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)
RomanceEva não estava feliz após ser manipulada para aceitar a se casar com Bruce, mas a necessidade obrigou-lhe a fazer esse sacrifício. Havia alguns requisitos que ela precisava ter para esse casamento, tais como ser submissa e virgem, ela possuía apenas...