— Eu preciso te contar tudo. — Eva disse assim que Bestial bateu a porta.
— Agora não. Eu preciso te tocar, sentir o seu cheiro em mim, o seu gosto. Preciso alimentar a obsessão que você se tornou para mim, Eva. — ele grunhiu e avançou nela, arrancando um gemido de prazer da fêmea quando agarrou sua cintura e capturou os lábios macios.
Ele grunhiu na boca dela, enviando vibrações por todo corpo, despertando uma onda de desejo intenso e reprimido em ambos. Eva ficou na ponta dos pés, o beijo aumentou a intensidade, era quente, molhado, ele a beijava ferozmente, como se estivesse passando fome e sede de sentir o gosto dela. A fêmea subiu as mãos pelos ombros largos e agarrou os fios de cabelos castanhos claros dele, arranhando o couro cabeludo enquanto se esfregava nele. Os quadris do macho moviam contra ela, mas não conseguia o suficiente, então ele grunhiu, se afastando irritado.
— Não pare de me tocar. Não pare de me tocar. — ela implorou ofegante, com o corpo em chamas por ele.
— Teriam que me matar para me fazer parar. Eu só preciso arrancar esses malditos panos que impedem que eu toque toda sua pele.
Eva sorriu e com as mãos trêmulas abriu a frente do colete a prova de balas que ele usava e em seguida ajudou ele arrancar a camisa. Aquela seria uma visão da qual jamais se cansaria de admirar, ele era perfeito com seu abdômen definido, braços fortes e ombros largos. Antes que ela pudesse abrir a calça jeans preta, afim de vê-lo completamente sem nada, Timber lançou as garras no vestido de noiva, rasgando-o até o abdômen, tendo todo um cuidado para não machucá-la.
— Estou assustando você? — ele grunhiu, sua voz estava rouca e animalesca — Eu odeio o motivo por trás de você estar vestida assim.
Desejo, raiva e saudade eram alguns dos sentimentos que o dominavam no momento.
— Não. Por favor, arranque essa droga de vestido de mim. — disse ofegante.
Timber rosnou e terminou de rasgar até os pés, deixando o tecido pesado cair dos ombros dela, revelando o corpo macio e suave que ele tanto desejava, a visão deixou seu membro tão duro que quase poderia arrebentar o zíper da calça após furar a cueca. Usando as garras também rasgou o sutiã e a calcinha, jogando-os longe para trás.
Ele ficou de joelhos na frente dela e enterrando o rosto no meio das coxas suaves, inspirou o aroma de sua fêmea. Foi como se tivesse ido ao paraíso e voltado apenas com o cheiro, ele teve certeza que precisaria sentí-lo todos os dias de sua vida ou ficaria louco sem.
— Nunca mais deixarei você ir. Eu implorarei, farei qualquer coisa para manter você por perto. Nenhum maldito macho tocará no que é meu. — ele jurou, olhando para ela de baixo para cima.
Ela viu o desejo e a sinceridade brilhando nos lindos olhos caninos e uma sensação dolorosamente boa a consumiu, tão forte que quase chorou pela força dos sentimentos que tinha por ele.
Ela não conseguiu formular uma resposta além de um gemido alto quando ele pressionou com o dedo polegar seu ponto sensível em círculos lentos. Fechou os olhos, deleitando-se em seu toque, seus dedos entrelaçaram o cabelo sedoso do macho, trazendo sua cabeça para mais perto do meio de suas coxas.
O dedo deixou o montinho de nervos e foi substituído pela língua quente, ele deslizou para cima e para baixo, mudando para um padrão circular, arrancando gemidos mais altos a cada segundo e movimento. Eva estava tão sedenta por Timber e fazia alguns dias desde a última vez, que ele não precisou de muito tempo para fazê-la se desmanchar em êxtase na língua dele.
O clímax a deixou fraca, com as pernas bambas e mente girando. Timber sugou até a última gota dos espasmos de prazer e subiu beijando da barriga aos seios e pescoço. Enquanto lambia e mordiscava, abria o zíper da calça e a rolava para baixo junto a cueca, liberando seu membro duro feito aço. Queria estar dentro dela mais do que queria respirar. O gosto dela preencheu um pouco o vazio que ficou com a distância por alguns dias mas somente seus corpos unidos poderia curar completamente.
Ele a pegou nos braços e caminhou para o quarto, deitando-a na cama gentilmente e espalhando suas coxas para se posicionar no meio delas. Selou seus lábios novamente e começou a beijá-la enquanto com uma mão guiava a coroa do seu membro para onde o queria. Ela estava úmida quando a cabeça começou a pressionar para entrar.
Timber parou de beijá-la para olhar em seus olhos na medida que empurrava os quadris para frente. Eva engasgou de prazer, ele estava esticando-a enquanto seu membro grosso entrava cada centímetro. O ajuste era apertado o suficiente para tirar um gemido alto dela e um rosnado dele.
A paixão dos beijos aumentou o desejo, deixando-a mais molhada, facilitando para que ele guiasse para dentro dela mais fundo. Eva gemia em êxtase e arranhava os braços que lhe seguravam forte, Timber esfregou o nariz na garganta dela e rosnou.
— Você é minha. Só minha. Estou sendo claro sobre isso? Você possui alguma dúvida?
— Nenhuma dúvida. Eu sou completamente sua, nunca quis e nem quero ser de mais ninguém. — respondeu ofegante.
Ele rosnou novamente, sentindo a possessividade pela fêmea queimar em seu peito e ter ela admitindo isso o fez querer uivar. Instintivamente aumentou o ritmo de investidas, arrancando gemidos ainda mais altos dela, atingindo um ponto específico que a fez revirar os olhos quase chegando ao ápice quando repentinamente Timber se retirou dela completamente.
— Vire-se, fique de joelhos. — ele grunhiu antes que ela pudesse ficar confusa.
Eva não hesitou nem por um segundo e ficou na posição que ele pediu. Fechou os olhos e arranhou o lençol no momento em que foi preenchida novamente e os quadris dele batiam com força em seu traseiro.
— Sim. — persuadiu ela.
Timber nunca havia sentido tanto prazer, Eva era sua e nunca mais a deixaria ir embora. Afundou o rosto no ombro dela e lambeu a pele lentamente, Eva jogou a cabeça para trás e choramingou seu nome quando a névoa de êxtase a consumiu e se desmanchou embaixo dele. Timber apertou os olhos e afundou os dentes no ombro da fêmea, mordendo, marcando-a, e uivou de maneira nada silenciosa quando encontrou sua liberação inchando dentro dela.
Eva amava aquele inchaço que os trancava juntos.
Ambos deitaram ofegantes, Timber tendo cuidado para não colocar peso demais em cima dela. Após alguns minutos de silêncio, ele sentiu o inchaço diminuir e saiu de dentro dela gentilmente, puxando-a para deitar em seu peito.
— Você está bem? — ele perguntou a ela.
— Não poderia estar melhor. Ah, preciso dizer uma coisa... A cena de você entrando na igreja por mim foi muito sexy. — mordeu o lábio.
— Eu queria ter rasgado o seu vestido na frente de todos eles e mostrado que realmente sou um animal como eles dizem. — o peito dele vibrou.
— Eles disseram que eu fodi com um animal, você não se ofende? — ela sorriu.
— Não. Eu que devo perguntar a você, se não se ofende com isso. Eu tenho traços do animal em meu DNA e as vezes tenho atitudes de um.
— Você me lembra um lobo cinza. Você é tão gostoso, bonito e sexy, não me ofende em nada ser acusada de ser fodida por você, meu lobo.
Timber grunhiu.
— E eu adoro te foder como um animal, você gostou de ser montada por mim? — Eva observou o membro dele começar a ficar duro novamente.
— Tanto que mal posso esperar para ser de novo. — ela pressionou o corpo contra o dele.
— Eu nunca deixarei que minha fêmea deseje algo que não pode ter. Vire-se.
Olaaaaa ❤️❤️
Espero que tenham gostado do capítulo ❤️❤️❤️
Me desculpem pela demora 😭😭😭😭
Prometo não demorar tanto pra voltar novamente.
Nosso casal precisa de um momento juntinhos e felizes antes dos próximos acontecimentos né??? ❤️❤️❤️
VOCÊ ESTÁ LENDO
4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)
RomanceEva não estava feliz após ser manipulada para aceitar a se casar com Bruce, mas a necessidade obrigou-lhe a fazer esse sacrifício. Havia alguns requisitos que ela precisava ter para esse casamento, tais como ser submissa e virgem, ela possuía apenas...