4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)

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Timber parou do lado de fora do SUV estacionado do outro lado da rua da igreja, abriu a porta para que Eva entrasse, quando ela o fez, ele entrou em seguida, fechando a porta com força.

— A Susan! Minha amiga está na sala de controle da igreja no segundo andar! — Eva gritou desesperada.

— Estou indo pegá-la. — Brute exclamou, arrumou sua arma no coldre, saiu do automóvel e correu em direção a igreja.

— Ele irá conseguir pegá-la? — Timber sentiu o tremor na voz de sua fêmea.

— Ele irá. Não se preocupe. Precisamos ir, no entanto. — o macho prometeu, puxando ela para seu colo. 

— Smoke dirige os levando de volta a Homeland. Quando chegar, mande-o retornar para nos buscar, ficarei para cobrir Brute. — Harder falou.

— Certo. Vá! — Smoke grunhiu e todos no interior do carro observou Harder pegar seu armamento e sair.

Em seguida, Smoke deu partida e acelerou. Timber embrulhou em seus braços a fêmea em seu colo, abraçando-a firmemente como se a qualquer segundo alguém fosse tirá-la dele.

— Então você mudou de ideia sobre querer o Timber? — Smoke questionou de repente.

Timber rosnou para o macho.

— Não perturbe minha fêmea ou eu arrebento sua cara. — ameaçou.

— Está tudo bem... — Eva, com a cabeça no peito dele, acariciou o braço que a segurava — Eu nunca quis deixá-lo, apenas estava sendo obrigada a fazer outra coisa, quando conheci Timber já estava fadada a me casar contra minha vontade.

— Eu ouvi dizer que fêmeas mudam de ideia o tempo todo, não há problemas nisso. — o macho dirigindo continuou.

— Eu nunca tive dúvidas de que queria estar com ele, mas simplesmente não podia. Depois descobri que foi tudo uma armação da minha mãe.

— Não dê explicações a ele. — Timber disse, enfiando o nariz nos cabelos dela, inspirando o cheiro que tanto sentou falta.

— Eu preciso te contar tudo. — Eva disse, angustiada, parecendo possuir um nó na garganta.

— Mais tarde. Tudo que importa é que você está comigo agora. — depositou um beijo em sua testa.

— Obrigada por ter ido me salvar, se você não tivesse aparecido... — ela sentiu os olhos enchendo de lágrimas e escondeu o rosto no peito dele.

— Eu sempre irei aparecer, quero que você nunca se esqueça disso. — ele grunhiu.

Seu corpo formigava, a adrenalina e raiva ainda presente em cada célula, estava furioso com o macho humano que quase se casou com sua mulher, ele a ofendeu, machucou e enganou, queria matá-lo, extravasar sua fúria, no entanto, faria isso em outro momento. Não deixaria impune tudo que ela passou.

— Me desculpe pela maneira como tratei você. Eu sinto tanto. — Timber sentiu que ela estava chorando e grunhiu, seu belo olhar procurou o dela.

— Não sinta, você fez aquilo por seus motivos, mas eu sabia que você pertencia a mim, eu fui o único macho a te tocar e assim será para sempre. Eu roubaria você daquele casamento e daquele macho de qualquer maneira e te convenceria sobre a quem você pertence. A mim.

Eva sentiu seu coração se aquecer tanto que doeu, uma intensidade e variedades de sentimentos bons a consumiu. Sem contar que adorou a maneira possessiva dele e que isso a deixou totalmente louca para estar sozinha com ele novamente. Suas mãos ainda tremiam quando ela acariciou o rosto dele.