Eva estava sentada no sofá enquanto sua amiga Susan procurava algum filme na televisão e tudo que ela conseguia fazer era olhar para a porta na expectativa de que Timber voltasse logo. Na última vez que o fez, ela foi aberta e ele passou por ela. Rapidamente se levantou e correu para ele, lançando-se em seus braços que a pegaram de imediato.
— Como foi lá? — ela perguntou com o rosto enterrado no peito musculoso.
— Eu vou te contar tudo, mas preciso te segurar um pouco antes disso. Estou estressado. — ele enterrou o nariz no pescoço dela e inspirou o cheiro. Ela estremeceu.
— Alguma notícia ruim? — perguntou com medo.
— O que seria notícia ruim para você? — ele riu, pegando-a nos braços e caminhando até o sofá onde se sentou com ela no colo.
— Afastarem a gente. — ela respondeu sincera.
— Eu gostaria de deixá-los sozinhos. Para onde eu posso ir? — Susan falou.
— Pode ficar no quarto vago, é a segunda porta a direita no corredor. Ou pode ir para o apartamento do Brute, ele não está lá, ele foi dar uma volta, acho que lutar um pouco no centro de treinamento. Ele estava nervoso, assim como eu. Nós discutimos.
— Oh. Então eu vou ficar lá e quando ele chegar, eu volto pra cá. — Susan sorriu e começou a ir até a porta.
— Susan, você não precisa ir... Tem o outro quarto. — Eva protestou.
— Eu preciso sim amiga. Vou deixá-los sozinhos. Depois de tudo que fizemos para você estar nos braços desse homem, tudo que eu menos quero é atrapalhar a privacidade de vocês.
— Amiga... — Eva não queria que Susan se sentisse excluída e sozinha.
— Tchauzinho! — Susan correu para fora e entrou no apartamento de Brute ao lado.
— Gosto de sua amiga. — Timber declarou.
— Ela é maravilhosa. — Eva sorriu e acariciou o rosto dele — E então, por que discutiu com seu amigo? Quais são as más notícias? Estou realmente muito preocupada. Eu espero que eu não tenha causado nenhum problema muito complicado de resolver...
— Eu preciso de você agora. Problemas, depois. — Timber grunhiu e levou sua mão até os cabelos dela, emaranhando os dedos quando puxou seu rosto para beijá-la.
Eva fechou os olhos quando seus lábios foram tomados de maneira selvagem, a língua dele invadindo sua boca em um beijo desesperado e faminto, deixando-a sem fôlego. Ele a beijou e beijou e beijou, até seus lábios ficarem dormentes e enquanto a beijava, posicionou o corpo dela para ficar montado em seu colo, com um coxa em cada lado do seu quadril.
Naquele instante, pelo menos enquanto ele estava tocando-a, Eva jogou para escanteio sua preocupação sobre o que tinha acontecido com Timber na reunião. Ela o queria e começou a rebolar, esfregando sua intimidade no comprimento rígido, coberto pelo jeans.
Ele agarrou a barra da camisa que ela vestia e arrancou sobre a cabeça dela, jogando-a para o lado. Timber parou de beijá-la nos lábios e percorreu beijos em seu pescoço, mordiscando levemente com as presas caninas. A sensação de suas carícias, língua molhada e quente, arrancava gemidos altos dos lábios de Eva e impulsionava seus braços a arranhar qualquer parte do corpo dele em que tinha acesso.
Ela gemeu mais alto quando ele apertou a bunda dela com ambas as mãos e ajudou-a no movimento de fricção no colo dele.
— Eu não posso ficar tanto tempo longe de você. Poderia facilmente perder a cabeça. — ele murmurou entre beijos.
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4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)
RomanceEva não estava feliz após ser manipulada para aceitar a se casar com Bruce, mas a necessidade obrigou-lhe a fazer esse sacrifício. Havia alguns requisitos que ela precisava ter para esse casamento, tais como ser submissa e virgem, ela possuía apenas...