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Timber reprimiu um grunhido angustiado antes de com as duas mãos segurar o bonito rosto que amava e olhar bem dentro dos olhos delas, a tristeza que viu lá quase o matou. Ele sempre invejou os machos que tinham filhotes e companheiras, era seu sonho e ter isso com Eva seria a melhor coisa do mundo, no entanto, se a fêmea que amava com todo o seu coração, não pudesse tê-los, ele ainda a teria e isso bastava.

Ela se remexeu para tentar sair de seu colo.

— Eu sinto muito por não poder te dar isso. Eu acho que você deva reconsiderar sua proposta e encontrar uma mulher que possa te dar uma família. — mesmo que doesse profundamente dizer e pensar nisso, ela o fez, porque o amava e queria vê-lo feliz acima de tudo.

Ele grunhiu.

— Se eu não puder ter meus filhotes com você, então eu nunca os terei. Você é o que eu quero e eu tenho você, então eu estou satisfeito. — ele foi completamente sincero.

— Você disse que era seu sonho, eu não quero tirar isso de você. — a insegurança se instalou dentro dela.

— Você também é o meu sonho Eva e eu tenho você. Eu sou sincero, não minto. Quando eu digo que você basta para minha felicidade e meu coração, eu estou sendo o mais sincero possível. Acredite em mim, por favor. — ela olhou dentro dos olhos caninos exóticos e a intensidade dos sentimentos diversos que viu lá a deixou tonta.

— Só não suportarei que você se arrependa num futuro próximo de ter se casado com uma mulher que não pode te dar filhos. Você tem certeza? Eu nunca me perdoaria por tirar isso de você, Timber. Você é a melhor pessoa do mundo e eu quero que você seja feliz. — ela que segurou o rosto dele dessa vez.

— Eu tenho certeza. Eu quero você. — ele grunhiu — E eu vou provar isso todos os dias da minha vida, todas as horas que estivermos juntos. Você me faz feliz e eu estou satisfeito. — garantiu com um leve grunhido.

— Me beija. Agora. Eu preciso de você de novo. — Eva implorou, sentindo os lábios tremendo — Eu te amo, Timber. Eu te amo muito. E eu sou sua companheira. — lágrimas deslizaram por suas bochechas e Timber as beijou, beijando todo o rosto dela e em seguida tomou seus lábios.

O macho a beijou com sede, enfiando os dedos no cabelo dela, mordiscando e engolindo os lábios de sua fêmea. Ele adorava beijá-la, era quase como se precisasse dela para respirar, como se Eva fosse seu oxigênio. Ela sorriu para ele no meio do beijo e ele rosnou, deitando-a no sofá.

Os lábios se moveram por toda a pele do rosto e ficou por alguns segundos no pescoço, beijando e marcando sua Eva. Ela era sua e quando ela virava o rosto para dar-lhe mais acesso a ela, seu animal interior uivava de satisfação e possessividade. A amava com toda sua alma e sabia que estava viciado nela e que poderia morrer sem ela.

Isso não o assustava, muito pelo contrário, o deixava feliz, pois sonhou com isso toda sua vida e mesmo em seus sonhos mais perfeitos, nada se comparava a ter sua fêmea em seus braços, tão entregue a ele. Era seu sonho ter uma companheira e filhotes, mas se Eva não pudesse ter filhos, ele não ficaria triste porque a tinha.

— Minha, minha minha... — ele grunhia enquanto a beijava, tirando qualquer pano entre seus corpos, tanto o que ele vestia e o que ela vestia.

Dessa vez ele tirou toda sua roupa.

— Sim... Sua, sua sua... — ela murmurou.

Timber desceu sobre ela, beijando seus seios, fechando os lábios ao redor do mamilo esquerdo, arrancando gemidos altos dos lábios dela. Atormentou-a por um tempo ali e depois foi para o outro, sugando, mordendo de leve, como se sua vida dependesse disso.

4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora