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— Aqui estão seus pedidos. — uma garçonete mulher quem os atendeu na mesa desta vez, ela tinha um broche na roupa revelando seu nome, Layla.

Ela os serviu com dois pratos generosos de lanches, a jovem achou exagero o tamanho do seu hambúrguer, mas o conteúdo no prato de Timber deixou-a ainda mais de boca aberta, era um lanche enorme.

— Os refrigerantes. — Layla colocou na mesa também.

— Obrigado. — Timber agradeceu e a mulher corou.

— Por nada. — deu uma piscadela mas Timber se virou para ela, parecendo não notar a garçonete. 

Uma onda de ciúmes atingiu Eva, ciúmes de alguém que não era seu e que ela não tinha nenhum compromisso e mal conhecia. Talvez fosse mais insegurança, visto que Layla era muito bonita.

Respirou fundo e sentiu sua barriga roncar mais forte e não pensou duas vezes quando Timber começou a devorar seu lanche, deixando-a completamente a vontade para começar a comer também.

— Nossa, isso está muito gostoso. — Eva exclamou, gemendo com um pedaço do lanche na boca — Deus! Eu estava com tanta fome.

Timber grunhiu levemente, imaginando como seria ela gemendo ao tê-lo se enterrando dentro dela, a fêmea cheirava tão bem que ele realmente queria fazer o que disse, enterrar seu rosto em seu pescoço, mas não só lá, no meio de suas coxas também. Estava duro desde o instante em que se sentou perto dela, planejava conseguir tocá-la como queria, mas iria com calma, no tempo dela.

Vários minutos depois, ele tinha terminado seu lanche e ela ainda estava na metade, mas se sentia satisfeita.

— Não consigo mais, estou muito cheia. — ela gargalhou, parecia muito mais feliz agora.

Timber parou, admirando o sorriso e as bochechas cheias que tanto achou atraente.

— Você é linda. — declarou e ela parou de sorrir, as bochechas ficando vermelhas.

— Obrigada, mas o único lindo aqui é você. — ele grunhiu de novo e ela franziu as sombrancelhas.

— Espero que não ache animalesco e estranho demais, mas eu grunho e rosno, uivo também.

— Eu não acho nada disso, você é canino?

— Sim.

— Você sabe qual DNA foi misturado ao seu?

— Não tenho certeza se foi de um cachorro ou de um lobo.

— Seus olhos me lembram um lobo, são muito bonitos.

— Obrigado. — ele sorriu — Também tenho presas.

Eva corou de novo, lembrando-se do momento em que fantasiou com elas mordiscando sua pele, sentiu-se excitada mais uma vez, observou o nariz de Timber se agitar de novo e agora já não tão bêbada quando antes, quis enfiar a cara em um buraco.

Claro que ele tem olfato mais apurado e talvez possa sentir se eu estiver exitada e eu nem posso contar quantas vezes fiquei desde o instante em que pus meus olhos nele e que ele se sentou aqui.

Eva observou Timber dar uma olhada para o relógio em seu pulso.

— Que horas são? — ela perguntou.

— Onze horas.

— Uau, nem vi a hora passar. Você tem que ir?

— Não. Eu também não vi a hora passar, ficaria aqui a noite toda e não notaria o sol nascendo.

— É assim que acontece quando a companhia é boa, posso supor que eu sou uma então?

— Sem dúvida alguma. A melhor. — ele deu uma olhada no relógio de novo e Eva se preocupou.

4 - TIMBER - Novas Espécies (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora