4 - Vladislav

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Vladislav

Meu rottweiler assustador p'ra caralho tinha se derretido na mão da italiana.

Traidor.

Aquele cão odiava a própria sombra dele, todos o temiam.

Dracko só gostava e era fiel a mim.

Como ela conseguiu isso talvez nunca saberei.

Mesmo contra minha vontade tive que me dirigir ao porão, como falei o dever vinha sempre antes.

Torturar italianos da Ndrangheta costumava ser divertido para mim, mas não quando tinha um pedaço de carne de qualidade me esperando para brincadeiras bem mais divertidas.

Porém eu tinha que dar o exemplo que a Bratva sempre estava em primeiro lugar e que tudo mais vinha depois, incluindo bocetas tentadoras.

Ao adentrar o porão estava o soldado do Vitali amarrado a uma cadeira. Com uma boa sessão de tortura, na qual eu era mestre, ele iria soltar algumas fraquezas de seu chefe e assim me facilitar a chegada até o capo.

Parei diante dele e comecei o questionamento.

— Qual o seu nome e serviço exato que faz para Vitali?

Ele não respondeu, sequer ergueu a cabeça para me encarar, mas deu um sorriso, que foi visto com clareza quando Ivan levantou sua cabeça com um puxão de cabelo.

Já estava à espera disso, eles sempre começavam muito leais, só até eu ir aprofundando meu trabalho em seus corpos e eles quererem entregar até a mãe.

Puxei o canivete que sempre carregava comigo no cós da calça.

— Que tipo de serviço você fazia para Vitali? — Ele não respondeu.

Pronto, até ali ia meu limite de ser ignorado. Cravei minha arma em sua perna até chegar ao osso, a deixei lá e continuei pressionando. Ele grunhiu.

— Vejo que não está interessado em diálogos, vamos ver se o que gosta é de ação.

Torci a faca em sua carne e ele começou a gritar.

Retirei a faca e fiz o mesmo na outra perna.

Em outros momentos eu teria ido mais devagar. Tortura mais lenta e menos dolorosa, que iria se tornando mais pesada gradativamente, elas eram eficazes porque também cansavam.

Porém eu só conseguia pensar na maldita italiana. Em terminar logo isso e ir ter com ela. Meu pau não baixava desde que a tinha visto.

Esculpi em seu peito os sinais da Bratva. O espanquei (meus homens nesse caso, não queria ter meus punhos doloridos). Cortei seu rosto e arranquei suas orelhas. Nessa hora ele já estava rogando a Deus e ao diabo ao mesmo tempo.

Quando meus soldados foram buscar o alicate para lhe arrancar unha por unha e ele suportou percebi que ali havia lealdade demais para um simples soldado.

Qualquer um já teria começado a entregar algo, nem que fosse falsas informações.

— Depois das unhas serão os dedos, enviarei todos os seus membros a Vitali.

— Não! — Ele arrumou forças para gritar.

Aí estava minhas suspeitas sendo parcialmente confirmadas.

— Por que não?

— Não. — Dessa vez o não saiu como um sussurro fraco.

— O que há com vocês?

Ele arregalou os olhos. — Nada. — Disse tão veementemente que percebi que esse nada era tudo.

Eu sorri, de alguma coisa ia valer aquela perda de tempo para nenhuma informação. Eu tinha nas mãos o amante do Vitali.

E eu iria matá-lo da pior forma.

Aquele homem morreria sem trair seu capo e seu amor.

O amor é lindo.

— Talvez seu membro que mais lhe interesse seja o pau.

Ele começou pela primeira vez a ficar agitado e se rebater.

— Vamos enviar para ele.

Ele começou a vomitar.

— Peguem e arranquem isso.

Eu jamais tocaria naquilo, preferiria arrancar meu próprio pau, e olha que eu o estimava muito.

Como entre meus homens não havia homossexuais (era uma regra), ninguém iria querer estuprá-lo, não com seus paus, claro. Mas inserir objetos não ia contra as regras.

E foi dessa forma que ele morreu, empalado.

— Enviem o presente a Vitali. — Ordenei antes de sair apressado para resolver outro assunto bem mais interessante: esvaziar minhas bolas.

 — Ordenei antes de sair apressado para resolver outro assunto bem mais interessante: esvaziar minhas bolas

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Oi. 🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀🥀

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