8 - Vladislav

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Vladislav

Fui para o meu principal cassino. Enquanto a limusine vagava pela estrada, tudo que eu tinha na cabeça era Benedetta.

A italiana estava roubando minha mente.

O mistério que a rondava, o que diabos uma mulher inocente em todos os sentidos estava fazendo num bar pertencente a Ndrangheta e acompanhando Caputo?

O vestido que ela usava era discreto e caro, era orgulhosa, puritana...

Além do óbvio, que já havia sido comprovado: que ela não era prostituta, para estar ali ela só podia ser da família. Mas foram tão irresponsáveis e permissivos ao aceitar uma moça da família ali?

Uma euforia inexplicável se instalou em mim, só de imaginar a reação de seus familiares ao descobrir que fodi uma deles, que um russo da Bratva a estava usando. Eles já imaginavam?

Só me impulsionava ainda mais a querer usá-la e estar jorrando minha porra nela quantas vezes eu conseguisse. E seriam muitas.

Facilmente eu arrancaria a verdade dela, ela ficava bem vulnerável quando eu a tocava intimamente, mas eu esperaria falar com meus homens primeiro, pois eles tinham ficado de descobrir quem era ela. E então eu ia brincar ainda mais com a italiana.

Se eu contasse para alguém que havia negociado com ela por estar dolorida deixando sua boceta ilesa por mais algumas horas eles pensariam que enfraqueci por uma mulher, não, foi apenas delicioso ver a italiana orgulhosa implorar, aterrorizada com o meu pau.

Eu não teria me importado nada em fazê-la sangrar novamente. Sua luta, seu choro e seus gemidos de dor eram música para os meus ouvidos. Só me excitava mais.

Porém suas súplicas valiam mais do que tudo.

Assim que cheguei no cassino conferi as atividades da noite e então fui para o meu escritório. Tinha muitos papéis e sites para analisar já que lidávamos com um número de atividades significativas.

Em determinada hora da madrugada me reuni numa sala privada durante um tempo com uns clientes VIP's, entre eles um dos homens mais ricos dos USA e um astro do cinema.

O primeiro tinha ligação com a NASA e queria um escravo ainda adolescente. Pedi ao meu pessoal que conferissem se entre os produtos do mês tinha algo que lhe agradasse.

Fui informado de que tínhamos um garoto de dezessete anos, o que lhe agradou imediatamente. Eu o encaminhei para o leilão que ele recusou, ele pagaria o dobro do maior lance pelo garoto.

O ator mundialmente famoso se serviu com meia dúzia de prostitutas e da nossa melhor cocaína. Só informando que ambos eram casados e tinham uma família perfeita perante o mundo.

Esse tipo de situação era abominado na máfia, se não éramos capazes de ser fiéis a nossas esposas, maridos seríamos a quem? Nós mais do que ninguém prezávamos pela lealdade. A falta dela era o que mais matava em nosso mundo. Um traidor era pior que rato.

A lealdade em nosso mundo tinha mais relevância até mesmo que o amor.

Não costumávamos meter as mulheres em assuntos da máfia, era verdade, mas a partir do momento que uma se tornava esposa de um mafioso ela não tinha por onde correr, ela se tornava uma e a lealdade dela era a mais esperada, pois facilmente uma esposa poderia acabar com um marido porque era a pessoa que mais o via em seu estado vulnerável.

Eu não usava as prostitutas que trabalhavam para mim, era o que mais me faltava alguma querer ter privilégio sobre as outras por achar que era algo meu. Eu não misturava as coisas, negócios eram negócios.

Dark lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora