6 - Vladislav

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Vladislav

A porra de uma virgem!

O que diabos estava acontecendo?

Me disseram que era uma prostituta, não que isso fosse fazer diferença, no momento em que um inimigo está em meu território passa a ser brinquedo meu.

Contudo eles me asseguraram que ela era uma gaveta de esperma dos fracassados italianos. Ela estava no bar deles, não qualquer bar, no clandestino que só quem tinha acesso eram os que faziam parte.

Assim como um dos soldados do capo que foi capturado com ela.

Que por acaso era o pacote em decomposição que estava no meu porão.

Eu estava confuso e não gostava disso.

Quando a vi soube que iria gostar muito de me divertir com ela. Não que me faltassem mulheres, como para eu precisar de uma prostituta, ainda mais italiana, mas o fato da aparência dela me agradar bastante contribuiu para eu querer ser quem iria tratar dela, ainda mais quando ela se mostrou orgulhosa. Mas quem aquela italiana pensava que era?

Como eu lhe disse não tinha intenção de machucá-la, não naquele momento, não se ela não me desse motivos, porque eu já tinha tido minha dose de sangue do dia.

E eu costumava tratar muito bem minhas mulheres, até que meu interesse nelas durasse elas tinham tudo que quisessem.

O caso da italiana era diferente porque ela era minha prisioneira.

Na frente dos meus homens eu tinha que me mostrar mais duro com ela porque eu tinha uma imagem a preservar. Mas dentro do quarto apenas se ela me irritasse e merecesse.

Porém o teste que eu disse estar lhe fazendo era: se ela continuasse segurando minha atenção após fodê-la dependendo do seu envolvimento com a Ndrangheta eu estava disposto a mantê-la por um tempo.

Se ela fosse apenas amante do boiola Caputo lá ou uma prostituta de um dos clubes deles eu poderia lidar com isso. Agora se ela fizesse parte da organização deles mais a fundo não.

Ela claramente estava escondendo coisas. Se eram relevantes ou não não sabia. Era normal as pessoas esconderem qualquer envolvimento com a máfia rival por menor que fosse por medo.

E eu iria testá-la para descobrir ou conseguir essas informações com meus homens.

É claro, se meu interesse nela continuasse vivo como estava naquele momento.

Mas tinha pensado nisso tudo antes da surpresa que tive. Agora minha cabeça girava tentando pensar rápido numa nova ideia.

O irônico é que sim a machuquei e não de forma proposital.

Ela gritou feito uma louca enquanto eu a fodia. Mas também, meu pau grande e grosso dentro daquela pequena boceta deve ter doído p'ra caralho. A quantidade de sangue que me cobria comprovava isso.

Agora eu iria descobrir quem era ela.

Saí do meu quarto vestido num robe, deixando a italiana ainda histérica chorando na minha cama. E fui falar com meus homens.

Minha cama. Jamais traria uma prostituta para minha cama. Mas ela lutou comigo, então tive que fodê-la onde desse.

Nem minha prima que morava no mesmo complexo havia trazido para o meu quarto, a fodia em qualquer lugar como a vadia que ela era merecia. E também porque não confiava em ninguém para estar ali comigo.

Dark lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora