Benedetta

Dias se passaram e Dracko estava como novo, era incrível como eles se recuperavam rápido, eu também tinha me recuperado e voltei a me exercitar.

A princípio não quis ir para o espaço do Vladislav por receio, mas ele veio até meu quarto. Eu estava com Dracko em minhas pernas o acariciando, ele amava ficar aqui comigo e era uma ótima companhia.

— Você pode retomar as atividades físicas, já está boa.

— Eu estou bem.

— Você não pode ficar sempre aqui dentro.

Eu não respondi.

— Até nosso casamento não vou fodê-la se é disso que tem medo.

— Obrigada?

— Foi um castigo, você sabe, não vou tratá-la sempre daquela forma.

Ele vendo que não teria uma resposta saiu. Eu tinha até o casamento de paz pelo menos.

Veio estilista para que eu opinasse sobre o vestido que seria criado exclusivamente para mim. Assim como o véu e o buquê. Eu também tive que opinar sobre a decoração da igreja e festa.

Era mesmo real, eu seria sua esposa.





Vladislav

O dia foi complicado como todos na última semana. A maior parte do tempo foi para dar a cara pelos problemas que Vitali me trouxe pela invasão.

Polícia, investigadores, depoimentos e toda essa burocracia chata.

O resto do tempo era tentando cumprir a promessa que fiz a Benedetta de que não enterraria meu pau nela.

Nem sei qual era a tortura pior.

Quando ela passava por mim após fazer seus exercícios eu tinha vontade de puxá-la e trabalhar nela o resto do dia.

Porém eu iria respeitá-la até nosso casamento porque achava que lhe devia isso por tudo que ela fez por meu cão.

Terminei minha massagem e ela passou por mim já em biquíni para a sua, contei até cem respirando fundo para não atacá-la.

Depois de me vestir caminhei com meu companheiro inseparável (meu pau duro) até meu escritório. Eu estava assim porque queria, tinha uma lista interminável de mulheres que adorariam resolver meu problema, mas eu não queria.

Sentei na minha cadeira de couro para resolver uma infinidade de merdas, era o que Vitali tinha causado com seu ataque de nervos, além do prejuízo, pois tive que suspender algumas atividades até que a polícia saísse da minha cola, eu estava sendo muito vigiado.

Recebi uma ligação e era justamente o causador de todo meu caos.

Atendi. — Vitali, maldito Vitali.

— Como ela está?

— Não estou com paciência depois de toda merda que provocou.

— Vamos negociar, então. Marcamos um encontro, seguro, tem minha palavra, e acabamos de uma vez com isso de uma forma que todos saiam beneficiados.

— Vamos lá, você sabe muito bem das minhas intenções com isso tudo, sua sobrinha te contou, não vai haver negociação.

— O que você fez com ela ao descobrir? Não a machucou, não é?

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