3.7 | E a sua pergunta não responde?

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Melissa Lombardi Moraes

— Estou bem... e ficaria bem melhor se você tomasse alguma atitude e tirasse a minha roupa. Está esperando o que?

O Matheus estava parado na porta do quarto, me olhando de cima a baixo. Mas assim que eu disse isso, ele caminhou até mim e me agarrou, me beijando.

Sua mão direita segurava o meu pescoço e aprofundada mais e mais o beijo. Já a sua mão esquerda se concentrava em apertar a minha cintura, levando o meu corpo até o encontro do dele.

Ele tirou o meu kimono de renda e jogou no chão. Me empurrou contra o colchão macio e subiu em cima de mim, começando a me beijar novamente.

Sua mão alisava a minha coxa, e vezes ou outras, a apertava.

A mão desocupada, dirigiu-se até o fecho do meu sutiã e o abriu, o pegando e jogando no chão do quarto. Enquanto o chupava, sua mão que até minutos atrás alisava minha coxa, subiu lentamente até a minha calcinha e apertou meu clitóris por cima do tecido.

Soltei um gemido baixo. Ele parou de fazer o que estava fazendo e desceu até a altura da minha cintura. Lentamente, ele levou a mão até a barra da minha calcinha e a tirou, mas não deixou de encarar os meus olhos por nenhum segundo.

Seus olhos pediam permissão, e eu entendi para quê. Assenti e senti ele enfiar dois dedos na minha intimidade. Um gemido escapuliu e meu corpo todo estremeceu de prazer.

Junto com os dedos, sua língua também trabalhava, e isso me deixou com mais e mais vontade de ter ele dentro de mim.

Um arrepio passou pelo meu corpo e percebi que deria o primeiro orgasmo da noite, mas ele parou. Parou com os movimentos do dedo e da língua e me encarou com um sorriso malicioso.

Encarei o mesmo confusa e totalmente indignada. Porra, porque parou?

Mas não deu tempo nem de falar nada. Eu só vi ele abrindo o zíper da calça e retirando a mesma, junto com a cueca. Seu membro pulou para fora e eu não pude conter o sorriso.

Ele me olhou nos olhos e começou a penetrar calmante, esperando eu me acostumar. Mas aquela calma toda acabou mais rápido do que o esperado, agora ele já penetrava com tanta força que meus gritos saiam descontrolados. Me tirou altos gemidos de prazer.

Eu não conseguia me controlar, aquilo estava me levando as alturas. Ele estava me deixando louca.

O Matheus começou a me beijar enquanto penetrava cada vez com mais força. Eu não aguentava mais, soltei um gemido alto e senti uma onda de prazer passar por mim e.....

— Melissa? — uma voz rouca me fez acordar, contra a minha vontade.

— O que foi? Eu estava chegando no.... — parei de falar assim que me dei conta que tinha sonhando mais uma vez com ele. E o sonho não era nada bom.

— Chegando aonde? — abri os olhos vagamente vendo o Matheus em pé do lado da cama, me olhando com um sorriso divertido.

— A lugar nenhum. — me apressei em dizer. — O que quer?

— Ah, nada. — disse. — Eu estava passando pelo corredor e ouvi você gemendo. Vim ver se estava bem.

Eu corei.

— Eu estou ótima. Melhor do que nunca. — com toda certeza, isso é mentira.

— Tudo bem então, espero que seu sonho tenha sido bom. Pelo menos parece que foi. — terminou de falar já saindo do quarto.

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